Clique aqui para comprar a oração ao lado.
História: Sagrada Família
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajuda cada um a caminhar no espírito de Nazaré
Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.
Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:
O exemplo de Nazaré:
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a
escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a
observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e
misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão
humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a
imitá-la.
Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender
facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que
rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os
lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas,
tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo
tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma
disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e
ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e
acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos
começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida
e a superior sabedoria das verdades divinas!
Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de
continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do
Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido,
quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.
Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o
amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão
necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto
estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso
tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a
disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos
verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma
conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e
interior, da oração que só Deus vê.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a
sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter
sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e
insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a
sua função no plano social.
Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui
desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do
trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo
que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não
pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se
fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades
que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos
saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande
Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes
dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.
João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:
A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O
Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados
(LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas
do “evangelho da família”, mesmo que não sejam conhecidas nem
proclamadas santas pela Igreja…
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada
um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a
aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da
Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do
amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a
sua incessante proteção.
Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sagrada-familia/
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Santo Estêvão - 26 de Dezembro
Para comprar a oração ao lado, clique aqui.
História de Santo Estêvão
Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”.
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“‘Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu”. Santo Estêvão, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/santo-estevao-primeiro-martir-de-toda-a-historia-catolica/
História de Santo Estêvão
Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:
“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”.
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:
“‘Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu”. Santo Estêvão, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/santo-estevao-primeiro-martir-de-toda-a-historia-catolica/
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Santa Madre Francisca Xavier Cabrini - 22 de Dezembro
Para comprar a oração ao lado, clique aqui.
História de Santa Madre Francisca Xavier Cabrini
Madre Cabrini foi falar com o Papa Leão XIII sobre o seu desejo missionário de anunciar Jesus Cristo na China, mas ele disse-lhe “Não ao Oriente, mas ao Ocidente”. Não à China, mas a América onde seus irmãos italianos estão sofrendo muitas necessidades e vivendo como verdadeiros escravos.
O empreendedorismo de Madre Cabrini foi notável com a fundação de escolas, orfanatos, pensionatos, centros de acolhida, hospitais atendendo às necessidades locais e de seu tempo. Sua ação missionária se estendeu às minas de carvão, aos cárceres, às plantações de algodão, às construções de estradas, enfim a todos os lugares onde ia com suas irmãs para ajudar os italianos na reconstrução da dignidade de pessoa humana.
Madre Cabrini atravessou o Oceano Atlântico 24 vezes, morreu no dia 22 de dezembro de 1917, nos Estados Unidos, deixando 67 obras iniciadas e em funcionamento, contando com aproximadamente mil irmãs na Congregação. Beatificada em 13 de Novembro de 1938, foi canonizada em 07 de julho de 1946 pelo Papa Pio XII e, posteriormente, proclamada Padroeira dos migrantes. Sua Santidade, João Paulo II, a reconheceu como “Missionária da Nova Evangelização” em julho de 1996.
fonte: http://www.madrecabrini.org.br/index.asp?pag=6
História de Santa Madre Francisca Xavier Cabrini
Madre Cabrini foi falar com o Papa Leão XIII sobre o seu desejo missionário de anunciar Jesus Cristo na China, mas ele disse-lhe “Não ao Oriente, mas ao Ocidente”. Não à China, mas a América onde seus irmãos italianos estão sofrendo muitas necessidades e vivendo como verdadeiros escravos.
O empreendedorismo de Madre Cabrini foi notável com a fundação de escolas, orfanatos, pensionatos, centros de acolhida, hospitais atendendo às necessidades locais e de seu tempo. Sua ação missionária se estendeu às minas de carvão, aos cárceres, às plantações de algodão, às construções de estradas, enfim a todos os lugares onde ia com suas irmãs para ajudar os italianos na reconstrução da dignidade de pessoa humana.
Madre Cabrini atravessou o Oceano Atlântico 24 vezes, morreu no dia 22 de dezembro de 1917, nos Estados Unidos, deixando 67 obras iniciadas e em funcionamento, contando com aproximadamente mil irmãs na Congregação. Beatificada em 13 de Novembro de 1938, foi canonizada em 07 de julho de 1946 pelo Papa Pio XII e, posteriormente, proclamada Padroeira dos migrantes. Sua Santidade, João Paulo II, a reconheceu como “Missionária da Nova Evangelização” em julho de 1996.
fonte: http://www.madrecabrini.org.br/index.asp?pag=6
domingo, 18 de dezembro de 2016
Nossa Senhora do Bom Parto - 18 de Dezembro
Para comprar a oração ao lado, clique aqui.
História da Devoção de Nossa Senhora do Bom Parto
É importante que se relacione o título dessa devoção com o nascimento de Jesus. Maria, uma mulher normal, deu à luz um filho, que todos conhecemos como o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, o Salvador da humanidade (cf. Lc 2, 1-7).
Como se iniciou esta devoção? Pe. Arlindo Rubert, em seu livro “Os trinta títulos de Nossa Senhora”, assim relata:
Muitas mães aflitas, principalmente outrora quando não havia recursos médicos, ao chegarem à sua hora tinham momentos de angústia e recorriam confiantes àquela que em milagroso parto dera com felicidade à luz o Salvador do mundo. Sabe-se que, pelo menos a partir do século XVII, no Brasil, se honrava a Virgem Maria por ocasião da preparação da festa do Natal, que era precedida por novena e pregação em honra da expectativa do parto da Virgem Maria. Dizia-se também Nossa Senhora do O: “Ó Sabedoria…; Ó raiz de Jessé…; Ó chave de Davi…”, etc.
Aos poucos, a invocação litúrgica da Expectação do Parto de Nossa Senhora, mudou-se, na hora das mães mais humildes, em Nossa Senhora do Bom Parto, à qual sucediam-se promessas e cumprimentos de votos após partos bem sucedidos, formando-se confrarias e levantando-se igrejas e capelas para honrar a benevolência da Mãe da humanidade.
No Rio de Janeiro, havia a bela igreja de Nossa Senhora do Bom Parto, como havia também em diversas outras cidades e vilas, sendo muito visitadas. Nossa Senhora do Bom Parto também é representada de pé, com o belo Menino nos braços, rodeada de mães grávidas que lhe imploram proteção.
Na Região Episcopal Belém, Arquidiocese de São Paulo, temos a alegria de honrar Maria com este título, através da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, no bairro Tatuapé.
Que ela continue, portanto, sendo a grande protetora das mães parturientes! (Texto de Irmã Etel Maria Pereira da Costa, Doutora em Mariologia, da Congregação das Irmãs de Maria Menina) Fonte: http://www.paroquiabomparto.org.br/historia/
História da Devoção de Nossa Senhora do Bom Parto
É importante que se relacione o título dessa devoção com o nascimento de Jesus. Maria, uma mulher normal, deu à luz um filho, que todos conhecemos como o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, o Salvador da humanidade (cf. Lc 2, 1-7).
Como se iniciou esta devoção? Pe. Arlindo Rubert, em seu livro “Os trinta títulos de Nossa Senhora”, assim relata:
Muitas mães aflitas, principalmente outrora quando não havia recursos médicos, ao chegarem à sua hora tinham momentos de angústia e recorriam confiantes àquela que em milagroso parto dera com felicidade à luz o Salvador do mundo. Sabe-se que, pelo menos a partir do século XVII, no Brasil, se honrava a Virgem Maria por ocasião da preparação da festa do Natal, que era precedida por novena e pregação em honra da expectativa do parto da Virgem Maria. Dizia-se também Nossa Senhora do O: “Ó Sabedoria…; Ó raiz de Jessé…; Ó chave de Davi…”, etc.
Aos poucos, a invocação litúrgica da Expectação do Parto de Nossa Senhora, mudou-se, na hora das mães mais humildes, em Nossa Senhora do Bom Parto, à qual sucediam-se promessas e cumprimentos de votos após partos bem sucedidos, formando-se confrarias e levantando-se igrejas e capelas para honrar a benevolência da Mãe da humanidade.
No Rio de Janeiro, havia a bela igreja de Nossa Senhora do Bom Parto, como havia também em diversas outras cidades e vilas, sendo muito visitadas. Nossa Senhora do Bom Parto também é representada de pé, com o belo Menino nos braços, rodeada de mães grávidas que lhe imploram proteção.
Na Região Episcopal Belém, Arquidiocese de São Paulo, temos a alegria de honrar Maria com este título, através da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, no bairro Tatuapé.
Que ela continue, portanto, sendo a grande protetora das mães parturientes! (Texto de Irmã Etel Maria Pereira da Costa, Doutora em Mariologia, da Congregação das Irmãs de Maria Menina) Fonte: http://www.paroquiabomparto.org.br/historia/
sábado, 17 de dezembro de 2016
São Lázaro - 17 de Dezembro
Para comprar as orações ao lado, clique aqui.
História de São Lázaro
História de São Lázaro
Lázaro de Betânia, na Judéia,
teve a honra de merecer a amizade de Jesus e de desfrutar de sua
companhia em sua própria casa. Este santo deve à amizade de Jesus, além
da espetacular ressurreição do túmulo, o culto que recebe da Igreja ao
longo dos séculos.
A casa de Lázaro era um lugar onde Jesus costumava passar alguns momentos de descanso. Apenas a três milhas de Jerusalém, era uma próspera propriedade agrícola, em Betânia. Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Tinha duas irmãs, Marta e Maria, e, ao que parece, os três eram solteiros. Essa amizade, não se sabe quando começou. As narrações feitas pelos evangelistas mostram Jesus sendo confortado pelas atenções dessas irmãs devido à sincera e confiante amizade do dono da casa. Notadamente, Lázaro era um amigo predileto, talvez um de seus primeiros discípulos.
Certo dia, o amigo adoeceu gravemente e as irmãs mandaram avisar Jesus, que estava pregando na distante Galiléia. Aparentando indiferença, Jesus continuou lá, em atividade, mais alguns dias. Veio, então, a triste notícia: "Lázaro, nosso amigo, dorme, vou despertá-lo do sono" disse Jesus. Os discípulos só entenderam que Lázaro havia morrido após a explicação clara de Jesus: "Lázaro morreu, mas me alegro por vossa causa por não estar presente, a fim de que acrediteis. Vamos vê-lo!" (Jo 11,14).
Quatro dias após o sepultamento, Jesus chegou. Marta chamou sua irmã Maria, e junto com Cristo foram ao sepulcro. As duas irmãs choraram e os amigos que estavam presentes se comoveram. O próprio Jesus também chorou. "Vejam quanto o amava", exclamaram os judeus que notaram o rosto de Jesus com lágrimas. Então, Jesus mandou abrir o sepulcro, entrou nele e, vendo Lázaro enfaixado, ordenou que ele saísse e andasse. Jesus tinha nas palavras a autoridade sobre a vida e a morte. E Lázaro viveu novamente. Alguns dias depois, Lázaro e suas irmãs ofereceram um banquete em agradecimento a Jesus pelo milagre realizado.
Depois desse evento, as Sagradas Escrituras não citam mais os três irmãos. A ressurreição de Lázaro assumiu valor simbólico e profético como prefiguração da ressurreição de Cristo. A casa de Betânia e o túmulo de Lázaro se tornaram as primeiras metas das peregrinações dos cristãos. Este santo é o único a ter o privilégio de ocupar dois túmulos, porque morreu duas vezes.
Embora uma antiga tradição Oriental diga que Lázaro foi bispo e mártir na ilha de Chipre e outra que ele teria viajado para a França e se tornado o primeiro bispo de Marselha, o certo é que Lázaro encerrou sua vida, santamente, como "amigo de Jesus" e, assim, merecedor de nossa veneração. A Igreja escolheu o dia 17 de dezembro para seu culto.
A casa de Lázaro era um lugar onde Jesus costumava passar alguns momentos de descanso. Apenas a três milhas de Jerusalém, era uma próspera propriedade agrícola, em Betânia. Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Tinha duas irmãs, Marta e Maria, e, ao que parece, os três eram solteiros. Essa amizade, não se sabe quando começou. As narrações feitas pelos evangelistas mostram Jesus sendo confortado pelas atenções dessas irmãs devido à sincera e confiante amizade do dono da casa. Notadamente, Lázaro era um amigo predileto, talvez um de seus primeiros discípulos.
Certo dia, o amigo adoeceu gravemente e as irmãs mandaram avisar Jesus, que estava pregando na distante Galiléia. Aparentando indiferença, Jesus continuou lá, em atividade, mais alguns dias. Veio, então, a triste notícia: "Lázaro, nosso amigo, dorme, vou despertá-lo do sono" disse Jesus. Os discípulos só entenderam que Lázaro havia morrido após a explicação clara de Jesus: "Lázaro morreu, mas me alegro por vossa causa por não estar presente, a fim de que acrediteis. Vamos vê-lo!" (Jo 11,14).
Quatro dias após o sepultamento, Jesus chegou. Marta chamou sua irmã Maria, e junto com Cristo foram ao sepulcro. As duas irmãs choraram e os amigos que estavam presentes se comoveram. O próprio Jesus também chorou. "Vejam quanto o amava", exclamaram os judeus que notaram o rosto de Jesus com lágrimas. Então, Jesus mandou abrir o sepulcro, entrou nele e, vendo Lázaro enfaixado, ordenou que ele saísse e andasse. Jesus tinha nas palavras a autoridade sobre a vida e a morte. E Lázaro viveu novamente. Alguns dias depois, Lázaro e suas irmãs ofereceram um banquete em agradecimento a Jesus pelo milagre realizado.
Depois desse evento, as Sagradas Escrituras não citam mais os três irmãos. A ressurreição de Lázaro assumiu valor simbólico e profético como prefiguração da ressurreição de Cristo. A casa de Betânia e o túmulo de Lázaro se tornaram as primeiras metas das peregrinações dos cristãos. Este santo é o único a ter o privilégio de ocupar dois túmulos, porque morreu duas vezes.
Embora uma antiga tradição Oriental diga que Lázaro foi bispo e mártir na ilha de Chipre e outra que ele teria viajado para a França e se tornado o primeiro bispo de Marselha, o certo é que Lázaro encerrou sua vida, santamente, como "amigo de Jesus" e, assim, merecedor de nossa veneração. A Igreja escolheu o dia 17 de dezembro para seu culto.
*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Santa Luzia - 13 de Dezembro
Para comprar os santinhos ao lado, clique aqui.
História de Santa Luzia
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/santa-luzia-protetora-dos-olhos/
História de Santa Luzia
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/santa-luzia-protetora-dos-olhos/
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Nossa Senhora de Guadalupe - 12 de Dezembro
Para comprar os santinhos ao lado, clique aqui.
História de Nossa Senhora de Guadalupe
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto já existe há mais de quatro séculos e meio
Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-de-guadalupe-padroeira-de-toda-a-america/
Nossa Senhora de Loreto - 10 de Dezembro
Para comprar os santinhos ao lado, clique aqui.
História de Nossa Senhora do Loreto
História de Nossa Senhora do Loreto
A
história do famoso Santuário de Loreto começa com uma inesperada viagem
aérea, no ano de 1291. As Cruzadas haviam terminado e os católicos
acabavam de perder o último baluarte que possuíam na Terra Santa.
Os
fiéis da verdadeira religião de Nosso Senhor Jesus Cristo, conhecedores
das profanações cometidas pela barbárie dos muçulmanos, tremiam ao
pensar que a Santa Casa de Nazaré, onde a Sagrada Família viveram tantos
anos, cairia em mãos indignas. Como protegê-la?
Nosso
Senhor, que na Sua paixão permitiu que O crucificassem, entretanto não
permitira que Nossa Senhora fosse sequer tocada. Em Sua infinita
sabedoria, consentiu que algo semelhante a sua crucifixão acontecesse
naquele triste findar do século XIII: que o Santo Sepulcro fosse
conquistado, impedindo contudo que a Santa Casa fosse atingida.
E
para espanto dos habitantes da Palestina, a Casa elevou-se pelos ares,
sendo transportada por invisíveis mãos de Anjos, rumo ao mar
Mediterrâneo.
Se foi grande a surpresa dos que observaram a partida, muito maior foi o pasmo dos que presenciaram a chegada.
Na
cidadezinha de Tersatz, situada na Dalmácia (costa croata do Mar
Adriático), jamais se vira coisa semelhante. Além disso, a aparição foi
corroborada pelo primeiro milagre: o vigário do local, que estava doente
há três anos, de cama, corria agora por todas partes, comunicando que
Nossa Senhora lhe aparecera, o curara e lhe havia dito ser aquela a Casa
onde se dera a Encarnação do Verbo!
O Governador
da região, desejando esclarecer o assunto, determinou que fossem
enviados quatro emissários à Terra Santa. A finalidade de tal expedição
era verificar se realmente a Casa de Nazaré havia desaparecido de seu
local originário, se as medidas da casa concordavam com as dos alicerces
que restavam na Terra Santa, etc. Os ditos emissários voltaram
confirmando todos os dados: a Casa que aterrisara na Dalmácia era a mesma na qual vivera a Sagrada Família em Nazaré!
Mas
não era este o local escolhido pela Providência para fixar
definitivamente a Santa Casa. Transcorridos três anos, ocorreu novo
milagre: a Casa de Nazaré voltou a se elevar nos ares e tomou a direção
da Itália, sobre as águas do mar Adriático.
Assim,
em 10 de dezembro de 1294 apareceu ela em território italiano, junto a
um bosque de loureiros (de onde vem o nome Loreto), próximo à cidade de
Recanati, região de Ancona, na costa do Mar Adriático.
Uma Casa que se mantém de pé... sem fundamentos!
"Eu não acredito nestas historias!" poderia exclamar algum cético. Para ele o milagre não pode existir, pois só aceita argumentos estritamente "científicos".
Em atenção à objeção desse eventual cético, ocorre-nos apresentar
alguns argumentos, que mostram ser a Casa de Loreto a mesma Santa Casa
de Nazaré, onde viveu a Sagrada Família. Não se trata, pois, de
convencer os que têm fé. Pois para quem acredita que Deus se fez Homem e
nasceu de uma Virgem, como pode considerar irrealizável para a Divina
Providência conduzir pelos ares uma casa?
1) A
Santa Casa de Loreto está colocada diretamente sobre o chão, sem nenhuma
fundação que lhe dê solidez; e isto, de tal modo, que se pode passar
uma barra de ferro por baixo dela, de um lado para o outro.
2)
A pedra de que é feita não se encontra no local. Não foi utilizada para
a construção de nenhuma casa da região. Pelo contrario, na região de
Nazaré esse tipo de pedra é utilizada comumente nas construções. Tal
argumento é tanto mais convincente se levarmos em consideração as
dificuldades de transporte de materiais de construção na época medieval.
3) O "cimento"
que dá coesão às pedras é feito de sulfato de cálcio e pó de carvão de
madeira, desconhecido na Itália. Igualmente a viga da porta é feito de
cedro, não conhecido naquela zona da Itália.
4)
Mais impressionante ainda, as dimensões da Santa Casa de Loreto
correspondem exatamente às das fundações que ficaram abandonadas em
Nazaré...
Como explicar tantas concordâncias? Seria mera coincidência?
"O Anjo do Senhor aqui anunciou a Maria"
Para
quem tem Fé não é dificil entender tantos milagres envolvendo uma casa
na qual se deu o episódio central da história da humanidade: a
Encarnação do Filho de Deus.
A Santa Igreja, para lembrar aos fiéis essa verdade, determinou que na Santa Casa a oração do Angelus fosse rezada de uma forma toda especial. Em vez de se dizer "O Anjo do Senhor anunciou a Maria; e Ela concebeu do Espírito Santo...", naquele Santuário reza-se assim: "O Anjo do Senhor aqui anunciou a Maria; e Ela aqui concebeu do Espírito Santo..."
Essa
insigne relíquia inspirou igualmente o piedoso desejo de invocar Nossa
Senhora por seus numerosos títulos; de onde nasceu a Ladainha de Nossa
Senhora, conhecida como Ladainha Lauretana -- ou de Loreto --, que muitos rezam sem fazer a relação entre o nome e o local.
Muitas
pessoas estranham as dimensões pequenas da Santa Casa. Esquecem que
Nosso Senhor quis viver na pobreza, para nos ensinar o desapego dos
bens deste mundo. Sua casa é de diminutas proporções, mas também
imaculadamente limpa e ordenada, pois pobreza é diferente de desleixo.
Sua arquitetura também é simples e harmônica, pois pobreza não significa
feiura e mau gosto.
Ao redor da casa foi erigida
uma esplêndida basílica, na qual se encontram numerosas placas de metal
com dizeres mais o menos como estes: "Homenagem da Força Aérea tal à sua Padroeira", "A Força Aérea de tal lugar em reconhecimento a sua Padroeira ao cumprir 50 anos de existência", etc.
O
Papa Bento XV, mediante um Breve de 24 de março de 1920, proclamou
Nossa Senhora de Loreto Padroeira dos aviadores. Por isso sua imagem
encontra-se presente em numerosos aeroportos de todo o mundo, inclusive
no Brasil.
Nossa Senhora quer ser invocada em
todas nossas necessidades para poder nos ajudar, como Mãe que Ela é.
Invoquemos, pois, Nossa Senhora de Loreto, rogando-Lhe conceder-nos a
graça de mantermos sempre nossa alma elevada a Deus e desapegada de toda
e qualquer criatura que dEle nos afaste.
fonte: http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=38A4384D-3048-560B-1C902C75EA69B7EF&mes=Dezembro1997
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Nossa Senhora Desatadora dos Nós - 8 de Dezembro
Para comprar o santinho, clique aqui.
A devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós
Na verdade, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é uma devoção que surgiu em 1700, na cidade de Ausburgo, na Alemanha. Um pintor desconhecido pintou a Virgem Maria inspirado na meditação feita por São Irineu, bispo de Lyon e mártir no ano 202, que, à luz do paralelismo escrito por São Paulo sobre Adão-Cristo, criou o de Eva-Maria, dizendo: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; ao contrário, Maria, por sua obediência, o desatou!”
Este quadro foi então colocado na pequena igreja de São Peter am Perlack em Ausburgo e ali está até hoje nesta igreja que é cuidada pelos jesuítas locais. Ali foi onde tudo começou, fonte desta fé. A devoção à Maria Desatadora dos Nós, então, como vocês podem ver, já existe há 300 anos!
Portanto, não é uma devoção de agora. Não se trata de uma aparição da Virgem Maria a alguém, como aconteceu em Lourdes ou em Fátima. Trata-se de uma devoção respeitada como tantas outras existentes na Igreja Católica, embora a Virgem Maria seja uma só.
Denis permaneceu estarrecido diante de tanta beleza, dos detalhes tão ricos, no plano da fé, das mensagens ali contidas no quadro e o nome, Nossa Senhora Desatadora dos Nós, não lhe deixou mais o coração sossegado por dias e dias. Por quê? Precisava fazê-La conhecida no Brasil, afinal quem não tem algum nó a desatar, um problema que não conseguimos solucionar e que nos atam e nos impedem de cantar as maravilhas de Deus? Então, impulsionado pelo desassombro que lhe é peculiar (e principalmente hoje podemos ver, pelo Espírito Santo e a Virgem Maria) Denis foi à luta. Após grande batalha burocrática, finalmente, depois de alguns meses, o Santuário Maria Porta do Céu foi presenteado com uma réplica do quadro de Nossa Senhora Desatadora dos Nós.
fonte: http://www.mariadesatadoradosnos.com.br/?intSecao=33
A devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós
Na verdade, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é uma devoção que surgiu em 1700, na cidade de Ausburgo, na Alemanha. Um pintor desconhecido pintou a Virgem Maria inspirado na meditação feita por São Irineu, bispo de Lyon e mártir no ano 202, que, à luz do paralelismo escrito por São Paulo sobre Adão-Cristo, criou o de Eva-Maria, dizendo: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; ao contrário, Maria, por sua obediência, o desatou!”
Este quadro foi então colocado na pequena igreja de São Peter am Perlack em Ausburgo e ali está até hoje nesta igreja que é cuidada pelos jesuítas locais. Ali foi onde tudo começou, fonte desta fé. A devoção à Maria Desatadora dos Nós, então, como vocês podem ver, já existe há 300 anos!
Portanto, não é uma devoção de agora. Não se trata de uma aparição da Virgem Maria a alguém, como aconteceu em Lourdes ou em Fátima. Trata-se de uma devoção respeitada como tantas outras existentes na Igreja Católica, embora a Virgem Maria seja uma só.
Mas, como tudo começou?
Quando Denis Bourgerie encontrou Nossa Senhora Desatadora dos Nós pela primeira vez, vendo o quadro, sentiu-se profundamente tocado em seu coração, ele que sempre amou a Virgem Maria e construiu o primeiro Santuário dedicado a Ela o Santuário Maria Porta do Céu e posteriormente um Santuário dedicado somente a Ela, Nossa Senhora Desatadora dos Nós.Denis permaneceu estarrecido diante de tanta beleza, dos detalhes tão ricos, no plano da fé, das mensagens ali contidas no quadro e o nome, Nossa Senhora Desatadora dos Nós, não lhe deixou mais o coração sossegado por dias e dias. Por quê? Precisava fazê-La conhecida no Brasil, afinal quem não tem algum nó a desatar, um problema que não conseguimos solucionar e que nos atam e nos impedem de cantar as maravilhas de Deus? Então, impulsionado pelo desassombro que lhe é peculiar (e principalmente hoje podemos ver, pelo Espírito Santo e a Virgem Maria) Denis foi à luta. Após grande batalha burocrática, finalmente, depois de alguns meses, o Santuário Maria Porta do Céu foi presenteado com uma réplica do quadro de Nossa Senhora Desatadora dos Nós.
fonte: http://www.mariadesatadoradosnos.com.br/?intSecao=33
Nossa Senhora da Imaculada Conceição - 8 de Dezembro
Para comprar o santinho ao lado, clique aqui.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Neste dia, estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-da-imaculada-conceicao/
Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Neste dia, estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-da-imaculada-conceicao/
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Santa Bárbara - 4 de Dezembro
Para comprar o santinho impresso clique aqui.
História de Santa Bárbara
Era o século 3… Diocleciano, governador da Nicomédia (Ásia Menor), procurava controlar a crise de seu Império. Nessa época, crescia muito o número de cristãos, inclusive entre famílias nobres.
Isto aconteceu também na família de Bárbara, uma jovem bela e de condição nobre. Seu pai, Dioscuro, era um alto funcionário do Imperador, e para ele apenas a vontade do Imperador era o que deveria seguir. Bárbara, porém, acreditava no amor e num mundo mais humano e mais justo.
Com o crescimento do cristianismo, as perseguições ficavam cada vez mais violentas. Muitos convertiam-se e eram batizados pelo bispo Zenão e se reuniam em lugares secretos para seus encontros de fé.
Bárbara foi catequizada por pessoas amigas. Com muito amor acolheu em seu coração a doutrina de Jesus.
A fé de Bárbara ia crescendo e mesmo sem sair de casa ela interessava-se pelos acontecimentos que lhe chegavam através de suas amigas cristãs. Enquanto isso, mais cristãos eram sacrificados.
Uma jovem bela e inteligente como Bárbara, não podia deixar de ter seus pretendentes. Dioscuro, seu pai, era muito ciumento e temendo que a beleza de Bárbara atraísse pretendentes que não lhe interessavam, mandou construir uma torre, onde deixaria Bárbara trancada quando ele estivesse viajando.
Conta a tradição que a torre projetada por seu pai tinha duas janelas, mas Bárbara pediu ao construtor que aumentasse para três, com o intuito de honrar a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Bárbara encontrava-se freqüentemente com suas amigas, e juntas rezavam pelos cristãos que a cada dia eram presos, maltratados e sacrificados.
Dioscuro soube que sua filha havia se tornado cristã, e pela primeira vez agrediu Bárbara. Mas ela tentou explicar-se, dizendo que os cristãos acreditam que todos somos irmãos e portanto não poderiam aceitar um Império baseado na violência e na injustiça. Ele porém, se enraiveceu com as palavras de Bárbara e ordenou que a fechassem na torre. Ela devia ficar lá sem se comunicar com ninguém.
Nessa época, sua amiga cristã Mônica também tinha sido presa e o bispo Zenão dera seu testemunho de fé, sendo martirizado.
Conta a tradição que certo dia foram dizer a Dioscuro que sua filha havia favorecido a fuga da prisão de sua amiga Mônica. Ele ficou furioso… resolveu ir até a torre e forçar Bárbara a prestar homenagem ao “deus” Júpiter. Bárbara, porém, recusou. Cheio de ódio, Dioscuro decidiu matá-la com suas próprias mãos. Nesse momento, uma força misteriosa arrancou Bárbara das mãos de seu pai. A parede onde não havia nenhuma porta abriu-se e ela saiu ilesa.
Dioscuro vendo-se vencido, ordenou aos soldados que procurassem sua filha por todos os caminhos da cidade. Enquanto isso, Bárbara visitou os doentes, as comunidades cristãs e ajudava os filhos dos escravos.
Finalmente os soldados encontraram Bárbara numa gruta, onde fora levar alimento para alguns doentes.
A jovem não reagiu à ordem de prisão, sua consciência estava tranqüila. Foi levada à presença do pai, que conseguiu a permissão do prefeito da cidade para denunciar sua filha diante da justiça. Bárbara então foi levada aos juízes, acusada por seu pai de ser cristã.
Diante da firmeza de Bárbara, os juízes esqueceram sua origem nobre e condenaram-na. Ao saber disso, sua mãe Irnéria procurou apelar em seu favor junto do marido, mas Dioscuro não quis voltar atrás.
Na prisão Bárbara foi chicoteada. Seu corpo delicado cobriu-se de marcas roxas e mesmo ferida no corpo e no coração, procurava aumentar sua força interior através da oração.
Conta a tradição que num momento de grande oração, uma luz desceu do alto iluminando as trevas da prisão. E uma voz lhe disse: “Bárbara, você está sofrendo por mim. Vou confundir seus perseguidores, curando suas feridas”. A visão desapareceu e a jovem sentiu-se cheia de alegria ao perceber que as feridas de seu corpo haviam desaparecido completamente.
Os juízes não se conformaram com aquela cura inesperada. Então, tentaram torturá-la pelo fogo. Mas Deus interveio novamente apagando o fogo.
Dioscuro, porém, não se deu por vencido. Ordenou aos soldados que levassem Bárbara pelas ruas da cidade, e a conduzissem debaixo de chicotadas. O corpo da jovem novamente ficou marcado pela dor. Contudo, Bárbara contemplou mais uma vez, a presença divina que lhe curou as chagas.
Dioscuro, promotor do processo, pediu então à justiça a condenação de sua filha: “Seja morta à espada, como convém aos membros da nobreza”. E ao mesmo tempo pediu permissão para que ele mesmo executasse a sentença.
Bárbara e sua amiga Juliana caminharam juntas para o local do martírio. Muitos cristãos as seguiram. A espada de Dioscuro levantou-se no ar e atingiu o pescoço de Bárbara, que serenamente entregava a Deus sua vida.
Irnéria chorou muito. Daquele dia em diante, Dioscuro perdeu não só a filha mas também a companhia da esposa. Ele estava só… E por isso passou a perseguir ainda mais os cristãos.
Foi assim que inconscientemente, seus passos o levaram até o monte onde as duas jovens tinham sido sacrificadas. A terra que tinha sido molhada pelo sangue inocente, estava coberta de flores. Nesse momento, Dioscuro ouviu um ruído de trovão. O céu escureceu-se à sua volta, ele sentiu uma grande angústia e começou a caminhar pelo local, mas um raio fulminante atingiu-o no peito.
Fonte: Tommasi, Tarcila. Santa Bárbara
Paulinas, 2003
História de Santa Bárbara
Era o século 3… Diocleciano, governador da Nicomédia (Ásia Menor), procurava controlar a crise de seu Império. Nessa época, crescia muito o número de cristãos, inclusive entre famílias nobres.
Isto aconteceu também na família de Bárbara, uma jovem bela e de condição nobre. Seu pai, Dioscuro, era um alto funcionário do Imperador, e para ele apenas a vontade do Imperador era o que deveria seguir. Bárbara, porém, acreditava no amor e num mundo mais humano e mais justo.
Com o crescimento do cristianismo, as perseguições ficavam cada vez mais violentas. Muitos convertiam-se e eram batizados pelo bispo Zenão e se reuniam em lugares secretos para seus encontros de fé.
Bárbara foi catequizada por pessoas amigas. Com muito amor acolheu em seu coração a doutrina de Jesus.
A fé de Bárbara ia crescendo e mesmo sem sair de casa ela interessava-se pelos acontecimentos que lhe chegavam através de suas amigas cristãs. Enquanto isso, mais cristãos eram sacrificados.
Uma jovem bela e inteligente como Bárbara, não podia deixar de ter seus pretendentes. Dioscuro, seu pai, era muito ciumento e temendo que a beleza de Bárbara atraísse pretendentes que não lhe interessavam, mandou construir uma torre, onde deixaria Bárbara trancada quando ele estivesse viajando.
Conta a tradição que a torre projetada por seu pai tinha duas janelas, mas Bárbara pediu ao construtor que aumentasse para três, com o intuito de honrar a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Bárbara encontrava-se freqüentemente com suas amigas, e juntas rezavam pelos cristãos que a cada dia eram presos, maltratados e sacrificados.
Dioscuro soube que sua filha havia se tornado cristã, e pela primeira vez agrediu Bárbara. Mas ela tentou explicar-se, dizendo que os cristãos acreditam que todos somos irmãos e portanto não poderiam aceitar um Império baseado na violência e na injustiça. Ele porém, se enraiveceu com as palavras de Bárbara e ordenou que a fechassem na torre. Ela devia ficar lá sem se comunicar com ninguém.
Nessa época, sua amiga cristã Mônica também tinha sido presa e o bispo Zenão dera seu testemunho de fé, sendo martirizado.
Conta a tradição que certo dia foram dizer a Dioscuro que sua filha havia favorecido a fuga da prisão de sua amiga Mônica. Ele ficou furioso… resolveu ir até a torre e forçar Bárbara a prestar homenagem ao “deus” Júpiter. Bárbara, porém, recusou. Cheio de ódio, Dioscuro decidiu matá-la com suas próprias mãos. Nesse momento, uma força misteriosa arrancou Bárbara das mãos de seu pai. A parede onde não havia nenhuma porta abriu-se e ela saiu ilesa.
Dioscuro vendo-se vencido, ordenou aos soldados que procurassem sua filha por todos os caminhos da cidade. Enquanto isso, Bárbara visitou os doentes, as comunidades cristãs e ajudava os filhos dos escravos.
Finalmente os soldados encontraram Bárbara numa gruta, onde fora levar alimento para alguns doentes.
A jovem não reagiu à ordem de prisão, sua consciência estava tranqüila. Foi levada à presença do pai, que conseguiu a permissão do prefeito da cidade para denunciar sua filha diante da justiça. Bárbara então foi levada aos juízes, acusada por seu pai de ser cristã.
Diante da firmeza de Bárbara, os juízes esqueceram sua origem nobre e condenaram-na. Ao saber disso, sua mãe Irnéria procurou apelar em seu favor junto do marido, mas Dioscuro não quis voltar atrás.
Na prisão Bárbara foi chicoteada. Seu corpo delicado cobriu-se de marcas roxas e mesmo ferida no corpo e no coração, procurava aumentar sua força interior através da oração.
Conta a tradição que num momento de grande oração, uma luz desceu do alto iluminando as trevas da prisão. E uma voz lhe disse: “Bárbara, você está sofrendo por mim. Vou confundir seus perseguidores, curando suas feridas”. A visão desapareceu e a jovem sentiu-se cheia de alegria ao perceber que as feridas de seu corpo haviam desaparecido completamente.
Os juízes não se conformaram com aquela cura inesperada. Então, tentaram torturá-la pelo fogo. Mas Deus interveio novamente apagando o fogo.
Dioscuro, porém, não se deu por vencido. Ordenou aos soldados que levassem Bárbara pelas ruas da cidade, e a conduzissem debaixo de chicotadas. O corpo da jovem novamente ficou marcado pela dor. Contudo, Bárbara contemplou mais uma vez, a presença divina que lhe curou as chagas.
Dioscuro, promotor do processo, pediu então à justiça a condenação de sua filha: “Seja morta à espada, como convém aos membros da nobreza”. E ao mesmo tempo pediu permissão para que ele mesmo executasse a sentença.
Bárbara e sua amiga Juliana caminharam juntas para o local do martírio. Muitos cristãos as seguiram. A espada de Dioscuro levantou-se no ar e atingiu o pescoço de Bárbara, que serenamente entregava a Deus sua vida.
Irnéria chorou muito. Daquele dia em diante, Dioscuro perdeu não só a filha mas também a companhia da esposa. Ele estava só… E por isso passou a perseguir ainda mais os cristãos.
Foi assim que inconscientemente, seus passos o levaram até o monte onde as duas jovens tinham sido sacrificadas. A terra que tinha sido molhada pelo sangue inocente, estava coberta de flores. Nesse momento, Dioscuro ouviu um ruído de trovão. O céu escureceu-se à sua volta, ele sentiu uma grande angústia e começou a caminhar pelo local, mas um raio fulminante atingiu-o no peito.
Fonte: Tommasi, Tarcila. Santa Bárbara
Paulinas, 2003
domingo, 27 de novembro de 2016
27 de Novembro - Nossa Senhora das Graças
História de Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é uma invocação especial pela qual é conhecida a Virgem Maria, também invocada com a mesma intenção sob o nome de Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças.
Precede as aparições em La Salette, Lourdes e Fátima.
Esta invocação está relacionada a duas aparições da Virgem a Santa Catarina Labouré, então uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX..A primeira aparição aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, 19 de Julho, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz. Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite..
Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia: "Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda" . Mas ela replicou: "Seremos descobertas!" . A voz angélica respondeu: "Não te preocupes, já é tarde, todos dormem... vem, estou à tua espera" . Catarina então levantou-se depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada. Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz. A voz continuou: "A santíssima Maria deseja falar-te" . Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse:.
"Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá" . Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela..
Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento. Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas. Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra "França" . Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época..
Então a visão modificou-se e Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia: "Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós" . Desta vez a Virgem deu instruções diretas: "Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças" . Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas. Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha. Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida. A Virgem disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel..
De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder de Catarina ele finalmente dirigiu-se ao arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832. Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer. Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Maria Imaculada..
A invocação à Virgem das Graças
A própria medalha contém as palavras pelas quais a Santa Mãe de Deus quis ser invocada:."Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós." .
Essa inscrição já sintetiza boa parte da mensagem que a Virgem Mãe revelou: a Imaculada Conceição, pela primeira vez objeto de revelação particular, em 1858 ratificada em Lurdes, e transformada em dogma pelo Papa Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus, e a mediação da Mãe de Deus junto ao seu Divino Filho. Usar essa invocação, portanto, significa acreditar que a Virgem das virgens é a Medianeira imaculada..
Simbolismo da Medalha Milagrosa
A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente. A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio, já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar" . Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão" , juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva" . É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens..Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus..
As 12 estrelas: Simbolizam as 12 tribos de Israel. Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Stella Maris..
O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor..
O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora..
O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação..
O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristão.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_das_Gra%C3%A7as_%28t%C3%ADtulo_de_Maria%29
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
25 de Novembro - Santa Catarina de Alexandria
História de Santa Catarina de Alexandria
Santa Catarina nasceu em Alexandria, cidade principal do Egito. Era filha de uma ilustre família da antiga nobreza, descendente, em linhagem direta dos reis e governadores do país. Possuía inúmeros dons, tanto físicos como morais e era dotada de uma inteligência clara e brilhante. Dois sábios de Alexandria foram os seus mestres e, tão rápidos foram seus progressos, que aos treze anos era mestra nas sete artes livres: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia.
Quando seu pai, reis Costus, faleceu, Catarina retirou-se com sua mãe Sabinela para as montanhas da Cilicia onde travou conhecimento com Ananias, velho sacerdote, amável e comunicativo. Ananis transmitiu a Catarina os mistérios da religião Cristã. Querendo, porém, convencer-se também interiormente das verdades do cristianismo, não submeteu logo seu entendimento ao jugo da Cruz.
Sua mãe que já era cristã, empenhava-se em trazer a filha para a Igreja e procurava um esposo que fosse digno da filha. Esta, porém, não achou nenhum pretendente de seu agrado.
Um sonho significativo que tiveram mãe e filha, foi o meio empregado por Deus para chamar Catarina à verdadeira fé. Desejosa de conseguir aquilo que o sonho lhe prometera, instruiu-se nas verdades da religião cristã. Suficientemente preparada, recebeu Catarina o santo batismo. Confiaram o reino a um governador e voltaram para Alexandria.
Com a morte da mãe, Catarina procurou relações de amizade com servos e servas de Deus e transformou sua residência em lar cristão. Progrediu tão rapidamente na ciência divina que, dentro em pouco, era mestra na ciência da fé. Tendo apenas dezoito anos, em discussões públicas, confundiu os maiores filósofos da cidade natal.
O imperador Maximiano havia decretado uma perseguição aos cristãos e sua doutrina. Tendo conhecimento do grande preparo de Catarina, prometeu um prêmio ao filósofo que conseguisse afastar a jovem da religião cristã. Numa discussão pública, para a qual Catarina foi convidada, tudo fizeram para desorientá-la. Ela, porém, iluminada pelo Espírito Santo, respondeu-lhes com tanta clareza e sabedoria, que os próprios filósofos abandonaram o erro.
O imperador, surpreendido pelo êxito inesperado da discussão, procurou, por todos os meios, arrancar Catarina do cristianismo. Adulações e promessas de fazê-la imperatriz, foi tudo em vão.
Com soberano desdém, a donzela repeliu as ofertas de Maximiano. Cheio de raiva, o monarca empregou, então, a violência e a crueldade. A jovem foi lançada em um cárcere escuro, onde ficou doze dias. Quando saiu de lá era mais linda e deslumbrante que nunca. Como nada fosse capaz de obrigá-la a renunciar a fé, Catarina foi entregue aos algozes. Condenada ao martírio da roda, no momento, em que ia ser estendida sobre ela, fez Catarina o sinal da cruz e esta se despedaçou imediatamente. Este milagre fez com que o povo rendesse louvor ao Deus dos cristãos e a própria imperatriz confessasse a sua fé no Filho de Deus. Cada vez mais irritado e enfurecido, Maximiano percebendo que promessas, ameaças, súplicas, adulações não conseguira fazê-la apostatar, pronunciou a sentença de morte e mandou levá-la ao lugar do suplício. Após uma oração de louvor, agradecimento e súplica ao verdadeiro Deus, foi Catarina decapitada.
Seu corpo foi levado ao Monte Sinai, onde a sepultaram. Mais tarde, sobre sua sepultura foi construído um convento, que ainda hoje existe, e é habitado por monges gregos.
Santa Catarina de Alexandria, por seu grande saber, é padroeira dos estudantes, filósofos e advogados.
fonte: http://www.acsc.org.br/
terça-feira, 22 de novembro de 2016
22 de Novembro - Santa Cecília
História de Santa Cecília
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio.
Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio.
Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília.
A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus.
Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto.
Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa.
Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda.
Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília.
O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.
O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI.
Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma.
A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira da música e do canto sacro.
fonte: http://paroquiasantacecilia.com.br/padroeira.html
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
16 de Novembro - Santa Gertrudes
História da Santa Gertrudes
Grande Taumaturga do Século XIX Padroeira do Rosário Vivo. Padroeira dos Filhos de Maria. Festa: 16 de novembro. Comemora-se todo dia 16.
Santa Gertrudes, a Grande, Virgem(+ Helfta, Alemanha, 1302).
Entrou com 5 anos de idade no Mosteiro de Helfta, na Saxônia, lá recebendo, sob a orientação de Mectildes, ótima formação cultural e religiosa. Foi uma das maiores místicas da Idade Média.
Teve, aos 25 anos de idade, a primeira das visões que, conforme o seu próprio depoimento, transformaram sua vida. Propagou a celebração litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.
Santa Gertrudes nasceu em Islebe, na Saxônia. Era irmã de Santa Matilde e parente próxima do imperador Frederico II. Em 1294, Santa Gertrudes tornou-se abadessa do mosteiro. Versada em Sagradas Escrituras, devotava a maior parte de seu tempo à oração e à contemplação da paixão de Jesus e da eucaristia.
Foi, sem dúvida, uma das grandes místicas de seu tempo. Deixou escrito obra mística insuperável, chamada Revelação. Nesta obra ela não cansa de dizer: Não quero ter outras funções senão aquelas do amor ou que o amor dirige. Tinha especial devoção pela Virgem Maria, a quem sempre se recomendava. Foi abadessa por 40 anos, vindo a falecer em 1334. Crédito Maria Voss.
fonte: http://www.mosteirosaobentodesorocaba.com.br/index.php?option=content&task=view&id=58&Itemid=45
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
3 de Novembro - São Martinho de Lima
História de São Martinho de Lima
A Memória facultativa de São Martinho de Porres, Falecido em Lima (Peru) em 03 de novembro de 1639 e canonizado em 1962, foi inserido no calendário litúrgico em 1969.
Nascido em Lima em 1579, filho de um nobre cavalheiro espanhol, pertencente a ordem de cavalaria de Alcântara e de uma liberta negra Ana Velasquez, com a qual ele não se casou, esse filho natural era considerado “mulato” por causa da cor da pele. Foi educado cristamente pela mãe e aprendeu a profissão de cirurgião prático, com amplos conhecimentos de farmácia e cirurgia. A mãe permaneceu em Lima com os dois filhos; O pai foi para o Panamá com o governador. Martinho exerceu sua profissão com grande admiração de todos os doentes dos quais cuidava em seu ambulatório. Algum tempo mais tarde, decidiu entrar para o convento dos frades dominicanos com o pedido de ser simples frade leigo (irmão converso). Em 1603, nove anos depois foi confirmado sua admissão na ordem, e ele se dedicou como enfermeiro a serviço da comunidade conventual e dos doentes de fora, que ele acolhia, primeiro no convento, depois num hospital adaptado na casa de sua irmã. Fundou um orfanato e instituiu uma mesa para os pobres no convento e outras obras de caridade por toda cidade. O Próprio vice rei do Peru o ajudava e o visitava em sua cela. Morreu consumido pelas penitencias e atacado de tifo, em 1639; foi logo venerado por todos como santo.
MENSAGEM DE ATUALIDADE PARA NOSSA VIDA
Na oração que fazemos hoje invocamos “Deus que guiou São Martinho para visão de sua glória mediante uma vida humilde e oculta”. Vemos que o exemplo de humildade é relevante neste leigo que mesmo sentindo correr em suas veias o sangue nobre espanhol e consciente de seus conhecimentos e capacidades profissionais quis a humilhação de ser simples irmão leigo, já que, como mulato estava em último lugar na hierarquia social do seu tempo, porque o estado de mulato vinha depois dos espanhóis, dos índios e dos negros. Por isso, renunciou a ser irmão coadjutor ou sacerdote. Nessa humilhação voluntaria de frade pertencente a ordem Terceira (que eram tidos como servos e não pertenciam em pleno direito à ordem), Martinho preferia os trabalhos mais humildes e protegia os escravos, ao ponto de transformar a rústica enfermaria num verdadeiro centro de caridade para todo, mas principalmente para os mais pobres, os índios; o povo o chamava de “Martinho da Caridade”. Apesar de sua vida humilde e oculta sua fama de santo se espalhou e muitos recorriam a ele não só para ajuda médica, mas, também para pedir conselhos; até o vice rei do Peru o visitava em sua cela e ele, aproveitando a ocasião, pedia ajuda para os mais pobres.
A Oração menciona a visão da glória de Deus em paralelo a vida humilde e oculta desse irmão converso. Era um homem de grande penitência e de vida contemplativa, porque orava longamente à noite, aplicando-se a disciplina três vezes, dormindo no claustro do convento e usando o silício mesmo quando lhe foi prescrito guardar o leito. A intercessão pede “também a nós seja concedido seguir seu exemplo, para sermos unidos a ele na intercessão dos santos”. Nestas frases se sente a influencia do clima da festa de todos os santos e da memória dos defuntos: A sua morte, que se segue a essas duas celebrações litúrgicas, lembra a grandeza desse santo, que já foi proclamado “Patrono da Justiça Social” e “ Patrono das Semanas Sociais” do Peru; Foi reconhecido em homenagem pública em 1939 como primeiro cidadão que assumiu a tarefa de resolver a questão social. De fato, Martinho fundou um hospital no qual não se fazia nenhuma diferença de classe ou de raça ao passo que nos hospitais públicos da capital, para cada classe social se reservava uma ala do edifício. Conseguiu fundar o primeiro colégio da América só para as crianças mais pobres.
A atualidade desse exemplo – além dos episódios prodigiosos que o tornaram popular (uma imagem de 1733 representa-o com um cesto cheio de ratos do mato, motivo pelo qual era chamado “Santo contra os ratos”). Pode ser extraído da homilia do dia da sua canonização e citado no ofício de leitura: “Ele amava os homens porque os estimava sinceramente como filhos de Deus e como irmãos seus; antes amava-os mais que a si mesmo, porque, em sua humildade considerava-os mais honestos e melhores do que ele”. Trata-se de um programa de vida para todo cristão que queira imitar este santo, aprendendo como conclui a homilia do Papa “quão suave e feliz é seguir as pegadas de Jesus e observar seus divinos preceitos”.
“Glorifiquemos o Senhor que exaltou com dons celestes seu servo humilde São Martinho”.
fonte: http://www.saomartinhodelima.com.br/conhecendo-nosso-padroeiro-sao-martinho-de-lima
Assinar:
Postagens (Atom)