História de São Judas Tadeu
São Judas Tadeu era natural de Caná da Galiléia, na Palestina.
Sua família era constituída do pai, Alfeu (ou Cléofas) e a mãe, Maria
Cléofas. Eram parentes de Jesus. O pai, Alfeu, era irmão de São José; a
mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas
Tadeu era primo irmão de Jesus. O irmão de Judas Tadeu, Tiago, chamado o
Menor, também foi discípulo de Jesus.
A Bíblia trata pouco de
Judas Tadeu. Mas aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido por
Jesus, para apóstolo (Mt 10,4). É citado explicitamente nas Escrituras
pelo evangelista João (Jo 14,22). Na ceia, Judas Tadeu perguntou a
Jesus: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao
mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos
os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.Após ter
recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na
Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e outras populações judaicas.
Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de Jerusalém. Em
seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia. Neste
país recebeu a companhia de outro apóstolo, Simão. A pregação e o
testemunho de Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se convertiam.
Isto provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi trucidado, a
golpes de cacetes, lanças e machados. Isso, pelo ano 70. São Judas Tadeu
foi mártir, quer dizer: mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que
testemunhou a fé com a doação da própria vida.
A brevíssima Carta
de São Judas, que está na Bíblia, é uma severa advertência contra os
falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé. Nos versículos
22-23 propõe pontos fundamentais de um programa de vida cristã: fé,
oração, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo.
A
imagem de São Judas tem o livro, que é a Palavra que ele pregou e a
machadinha, com a qual foi morto. Os restos mortais, após terem sido
guardados no Oriente Médio e na França, foram definitivamente
transferidos para Roma, na Basílica de São Pedro.
fonte: santuário de São Judas Tadeu: http://www.saojudas.org.br/
Para comprar a oração, clique aqui.
História de Santo Antonio de Sant'ana Galvão
Nascimento em 10 de maio de 1739 em Guaratinguetá. Morre em 23 de dezembro de 1822 (83 anos) em São Paulo. Beatificação em 8 de abril de 1997, no Vaticano por João Paulo II. Canonização em 11 de maio de 2007, em São Paulo por: Bento XVI. Principal templo: Mosteiro da Luz. Festa litúrgica: 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, mais conhecido como Frei Galvão
Guaratinguetá, 10 de maio de 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822)
foi um frade brasileiro. Uma das figuras religiosas mais conhecidas do
Brasil, famoso por seus supostos poderes de cura, Galvão foi canonizado
pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, tornando-se o primeiro santo
nascido no Brasil. No geral, é o segundo santo católico brasileiro, já
que a ítalo-brasileira Santa Paulina havia sido canonizada por João
Paulo II em 2002.
Biografia
Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739 na
freguesia de Santo Antônio de Guaratinguetá, na capitania de São Paulo.
Era o quarto de dez ou onze filhos de uma família profundamente
religiosa de elevado status social e político. Seu pai, o português
Antônio Galvão de França, era o capitão-mor da vila. Natural de Faro e
ativo no mundo do comércio, França pertencia à Ordem Terceira de São
Francisco e era conhecido por sua generosidade. Sua mãe, Isabel Leite de
Barros, era filha de fazendeiros e membro da família do famoso
bandeirante Fernão Dias Pais, conhecido como o "caçador de esmeraldas".
Ela morreria prematuramente em 1755, aos 38 anos. Também conhecida por
sua generosidade, Isabel teria doado todas suas roupas aos pobres à
época de sua morte.
Galvão passou toda sua infância na casa que se situava na esquina
da Rua do Hospital com a Rua do Teatro (atualmente Ruas Frei Galvão e
Frei Lucas, respectivamente). O local foi demolido e recentemente
reconstruído. Aos 13 anos, Galvão foi enviado pelos pais ao seminário
jesuíta Colégio de Belém, localizado em Cachoeira, na Bahia, com a
finalidade de estudar ciências humanas. Seu irmão José já se encontrava
no local. No Colégio de Belém, que freqüentou de 1752 a 1756, Galvão fez
grandes progressos nos estudos sociais e na prática cristã. Ele
aspirava se tornar um padre jesuíta, mas a perseguição anti-jesuíta
liderada por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, fez
com que ele se mudasse para um convento franciscano em Taubaté,
seguindo o conselho do pai.
Aos 21 anos, em 15 de abril de 1760, Galvão desistiu do futuro
promissor – visto a influência de sua família na sociedade – e se tornou
um noviço no Convento de São Boaventura de Macacu, em Itaboraí, Rio de
Janeiro. Lá, ele adotou o nome religioso de Antônio de Sant'Ana Galvão
em homenagem à devoção de sua família a Santa Ana. Durante o noviciado,
Galvão se tornou conhecido por sua piedade, zelo e virtudes exemplares.
Galvão fez sua profissão solene em 16 de abril de 1761, assumindo o voto
de defender o título de "Imaculada" da Virgem Maria, ainda considerada
uma doutrina polêmica à época.
Em 11 de julho de 1762, Galvão foi ordenado sacerdote e
transferido para o Convento de São Francisco na cidade de São Paulo,
onde continuou seus estudos em teologia e filosofia. Durante a jornada
do Rio de Janeiro para São Paulo, fez uma breve parada em Guaratinguetá
para celebrar sua primeira missa, realizada na Matriz de Santo Antônio,
onde ele havia sido batizado. Em 1768, ele foi nomeado confessor,
pregador e porteiro do convento, considerado um cargo importante naquela
época. Se destacou de tal forma que a Câmara Municipal lhe considerou o
"novo esplendor do Convento".
Em 1770, foi convidado para fazer parte da Academia Paulistana de
Letras. Na segunda sessão literária, realizada em março de 1770, Galvão
declamou com sucesso, em latim, dezesseis peças de sua autoria, todas
dedicadas a Santa Ana. Declamou também dois hinos, uma ode, um ritmo e
doze epigramas. Suas composições são bem metrificadas e dotadas de
profundo sentimento religioso e patriótico.
De 1769 a 1770, atuou como confessor no Recolhimento de Santa
Teresa, casa que abrigava devotas de Teresa de Ávila na cidade de São
Paulo. Lá, ele conheceu a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, uma
freira penitente que afirmava ter visões onde Jesus lhe pedia para
fundar um novo Recolhimento. Galvão, o confessor dela, estudou essas
mensagens e se consultou com os outros religiosos, que as reconheceram
como válidas e sobrenaturais. Galvão ajudou a criar o novo Recolhimento,
chamado Nossa Senhora da Luz, que foi fundado em 2 de fevereiro de 1774
na mesma cidade. Era baseado na Ordem da Imaculada Conceição, e se
tornou um lar para meninas que desejavam viver uma vida religiosa sem
fazer votos. Com a morte repentina da irmã Helena em 23 de fevereiro de
1775, Galvão se tornou o novo diretor do instituto, atuando como novo
líder espiritual das irmãs.
Naquela época, uma mudança no governo da província de São Paulo
trouxe um líder que ordenou o fechamento do convento. Galvão aceitou a
decisão, mas as freiras se recusaram a abandonar o local e, devido à
pressão popular e aos esforços do Bispo, o convento foi logo reaberto.
Posteriormente, com o crescente número de novas irmãs, a construção de
mais espaço de convivência se tornou necessária. Galvão demorou 28 anos
para construir um novo convento e uma igreja, sendo esta última
inaugurada em 15 de agosto de 1802. Além das obras de construção e dos
deveres dentro e fora de sua Ordem, Galvão se comprometeu também com a
formação das irmãs. Os estatutos que ele escreveu para elas eram um guia
para a vida interior e para a disciplina religiosa. Quando as coisas
pareciam estar mais calmas, uma outra intervenção do governo trouxe uma
nova provação para Galvão. O capitão-mor sentenciou um soldado à morte
por ter ofendido a seu filho levemente, e o sacerdote foi obrigado a se
exilar por ter defendido o soldado. Mais uma vez, a pressão popular
conseguiu revogar a ordem contra o padre.
Em 1781, Galvão foi nomeado mestre dos noviços em Macacu.
Entretanto, as irmãs e o Bispo de São Paulo, Manuel da Ressurreição,
recorreram ao superior provincial, escrevendo-lhe que "nenhum dos
habitantes desta cidade será capaz de suportar a ausência deste
religioso por um único momento". Como resultado, ele foi mandado de
volta para São Paulo.
Mais tarde, em 1798, Galvão foi nomeado guardião do Convento de São Francisco, sendo reeleito em 1801.
Em 1808, Galvão teria instituído a devoção a Nossa Senhora das
Brotas em Piraí do Sul durante viagem missionária ao Paraná. Galvão, ao
chegar às margens do rio Piraí, teria decidido passar alguns dias no
povoado, se hospedando na casa de Ana Rosa Maria da Conceição. Antes de
ir embora, deixou de presente a ela uma estampa de Nossa Senhora das
Barracas. Ana Rosa colocou a lembrança numa moldura de madeira e fazia
suas orações diante da imagem. Ficou viúva, se casou de novo e se mudou
de endereço. Durante a mudança, a estampa se perdeu. Algum tempo depois,
passando por uma região onde havia ocorrido um incêndio, ela encontrou o
quadro entre as cinzas e os brotos da vegetação. A moldura havia se
queimado, mas a imagem estava apenas chamuscada. O fato foi interpretado
como um milagre e a notícia se espalhou pelo povoado. Como o povo já
não se lembrava do nome original da imagem, rebatizaram-na de Nossa
Senhora das Brotas e erigiram uma capela em sua homenagem.
Em 1811, fundou o Convento de Santa Clara em Sorocaba. Onze meses
depois, retornou ao Convento de São Francisco, na cidade de São Paulo.
Em sua velhice, obteve permissão do Bispo Mateus de Abreu Pereira e de
seu tutor para ficar no Recolhimento que ajudara a criar. Veio a falecer
naquele local em 23 de dezembro de 1822. Galvão foi sepultado na igreja
do Recolhimento, sendo o seu túmulo até hoje um destino de peregrinação
de fiéis que teriam obtido favores devido a sua intercessão.
Na época de seu enterro, sua fama de santo já havia se espalhado
por todo Brasil, sendo que os frequentadores de seu velório, desejosos
em guardar uma relíquia sua, foram cortando pedaços de seu hábito, que
ficou reduzido até a altura dos joelhos de Galvão. Como ele possuía
somente aquele hábito, foi sepultado com o de outro frade, que ficou
igualmente curto. A primeira lápide do túmulo de Galvão teria tido o
mesmo destino de sua batina, sendo pouco a pouco levada pelos devotos.
As pedras da lápide eram colocadas em copos com água para tratar os
enfermos.
Em 1929, o Convento de Nossa Senhora da Luz tornou-se um mosteiro,
sendo incorporado à Ordem da Imaculada Conceição. A edificação,
atualmente chamada de Mosteiro da Luz, foi declarada Patrimônio Cultural
da Humanidade pela UNESCO. No local também está localizado o Museu de
Arte Sacra de São Paulo, que abriga um dos mais representativos acervos
do patrimônio sacro brasileiro, originalmente reunido por Duarte
Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo.
Frei Galvão era um homem de muita e intensa oração, sendo alguns
fenômenos místicos atribuídos a ele, como telepatia, premonição e
levitação. Casos de bilocação também foram famosos durante sua vida;
segundo relatos ele se fazia presente em dois lugares diferentes ao
mesmo tempo para cuidar de enfermos ou moribundos que clamavam por sua
ajuda.
Também era procurado pelo seu alegado poder de curar doenças numa
época em que os recursos médicos eram escassos. Numa dessas ocasiões,
escreveu num pedaço de papel uma frase em latim do Ofício de Nossa
Senhora ("Após o parto, permaneceste virgem: Ó Mãe de Deus, intercedei
por nós"). Em seguida, enrolou o papel no formato de uma pílula e deu-o a
uma jovem cujas fortes cólicas renais estavam colocando sua vida em
risco. Depois que ela tomou a pílula a dor cessou imediatamente e ela
expeliu uma grande quantidade de cálculo renal. Em outra ocasião, um
homem pediu a Galvão que ajudasse sua esposa, que estava passando por um
parto difícil. Galvão fez com que ela tomasse a pílula de papel, e a
criança nasceu rapidamente, sem maiores complicações. A história das
pílulas se espalhou rapidamente e Galvão teve que ensinar às irmãs do
Recolhimento como fabricá-las, o que elas fazem até os dias de hoje.
Elas são distribuídas gratuitamente para cerca de 300 fiéis diariamente.
Em 25 de outubro de 1998, Galvão se tornou o primeiro religioso
nascido no Brasil a ser beatificado pelo Vaticano, tendo sido declarado
Venerável um ano antes, em 8 de março de 1997. Em 11 de maio de 2007,
durante a visita de cinco dias do Papa Bento XVI ao Brasil, se tornou a
primeira pessoa nascida no Brasil a ser canonizada pela Igreja Católica.
O Papa Bento XVI celebrou a missa sagrada durante a canonização de Frei
Galvão. A cerimônia de mais de duas horas, realizada ao ar livre no
Aeroporto Militar Campo de Marte, perto do centro de São Paulo, reuniu
cerca de 800 mil pessoas, segundo estimativas oficiais. Galvão foi o
primeiro santo que o Papa Bento XVI canonizou numa cerimônia realizada
fora da Cidade do Vaticano. Sua elevação ao status de santo veio depois
que a Igreja concluiu que ele havia realizado pelo menos dois milagres.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Galv%C3%A3o
Para comprar a oração, clique aqui.
Dia 18 de outubro lembramos a vida e o testemunho do evangelista
São Lucas. Uma figura simpática do Cristianismo primitivo, homem de
posição e qualidades, de formação literária e de profundo sentido
artístico divino.
Nasceu em Antioquia da Síria, médico de profissão foi convertido
pelo apóstolo São Paulo, do qual se tornou inseparável e fiel
companheiro de missão. Colaborador no apostolado, o grande apóstolo dos
gentios em diversos lugares externa a alta consideração que tinha por
Lucas, como portador de zelo e fidelidade no coração. Ambos fazem
várias viagens apostólicas, tornando-se um dos primeiros missionários
do mundo greco-romano.
Tornou-se excepcional para a vida da Igreja por ter sido dócil ao
Espírito Santo, que o capacitou com o carisma da inspiração e da
vivência comunitária, resultando no Evangelho segundo Lucas e na
primeira história da Igreja, conhecida como Atos dos Apóstolos. No
Evangelho segundo Lucas, encontramos o Cristo, amor universal, que se
revela a todos e chama Zaqueu, Maria Madalena, garante o Céu para o
"bom" ladrão e conta as lindas parábolas do pai misericordioso e do bom
samaritano.
Nos Atos dos Apóstolos, que poderia também se chamar Atos do
Espírito Santo, deparamos com a ascensão do Cristo, que promete o
batismo no Espírito Santo, fato que se cumpre no dia de Pentecostes, e é
inaugurada a Igreja, que desde então vem evangelizando com coragem,
ousadia e amor incansável todos os povos.
Uma tradição - que recolheu no séc. XIV Nicéforo Calisto, inspirado
numa frase de Teodoro, escritor do séc. VI - diz-nos que São Lucas foi
pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora saída do seu pincel.
Santo Agostinho, no séc. IV, diz-nos pela sua parte que não
conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambrósio, com sentido espiritual,
diz-nos que era figura de bondade.
Este é o retrato que nos transmitiu São Lucas da Virgem Maria: o
seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das
Missas de Maria Santíssima é tomado de São Lucas, porque foi ele quem
mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Coração.
Duas vezes esteve preso São Paulo em Roma e nos dois cativeiros
teve consigo São Lucas, "médico queridíssimo". Ajudava-o no seu
apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com
solicitude nos seus padecimentos corporais.
No segundo cativeiro, do ano 67, pouco antes do martírio, escreve a
Timóteo que "Lucas é o único companheiro" na sua prisão. Os outros
tinham-no abandonado.
O historiador São Jerônimo afirma que Lucas viveu a missão até a
idade de 84 anos, terminando sua vida com o martírio. Por isso, no hino
das Laudes rezamos: "Cantamos hoje, Lucas, teu martírio, teu sangue
derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus braços e o teu
halo de luz".
É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido
esse ofício, conforme diz São Paulo aos Colossenses (4,14): "Saúda-vos
Lucas, nosso querido médico".
fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br
Para comprar a oração, clique aqui.
São Geraldo Magela - "Chamado Redentor" - nasceu em 1726, cidade Muro, Sul da Itália Professou os
primeiros votos religiosos na data de 16 de julho de 1752 Pouco antes
da meia-noite, do dia 16 de outubro de 1755, voltou para Deus. Em 1893, o Papa Leão XIII o beatificou. Dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X o canonizou santo. Era conhecido como "il santo dei felici parti" - o santo dos partos felizes
São Geraldo Majela nasceu em 1726 em Muro, pequena cidade do sul da
Itália. Sua mãe, Benedetta, foi uma bênção para ele, pois ensinou-lhe o
imenso amor de Deus que não conhece limites. Ele era feliz por estar
perto de Deus.
Geraldo tinha quatorze anos quando seu pai morreu e ele ficou sendo
o arrimo da família. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade e era
maltratado e agredido pelo mestre. Passados quatro anos de aprendizado,
quando ele poderia montar sua própria alfaiataria, disse que ia
trabalhar como empregado do bispo de Lacedônia. Seus amigos lhe
aconselharam a não assumir o trabalho. No entanto, os ímpetos de ira e
as constantes repreensões que impediram os outros empregados de
permanecer mais que poucas semanas nada eram para Geraldo. Foi capaz de
exercer todos os encargos e trabalhou três anos para o bispo até a
morte deste. Quando acreditava que estava fazendo a vontade de Deus,
Geraldo aceitava qualquer coisa. Se batiam nele na alfaiataria ou se o
bispo não lhe dava valor, pouco importava; via o sofrimento como parte
do seu seguimento de Cristo. "Sua Senhoria gostava de mim" - dizia. E
já então, Geraldo costumava passar horas diante de Jesus presente no
Santíssimo Sacramento, o sinal do seu Senhor crucificado e
ressuscitado.
m 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria.
Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro.
Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário
para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para Missas em
sufrágio das almas do purgatório. Geraldo não passou por uma conversão
repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de
Deus.
Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente
semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais
severas e procurava explicitamente a humilhação, fazendo-se passar por
louco e sentindo-se feliz quando riam dele nas ruas. Quis servir
plenamente a Deus e pediu admissão no convento dos Capuchinhos, não
sendo porém aceito. Aos 21 anos tentou a vida de eremita. Tal era a sua
vontade de ser semelhante a Cristo, que aceitou imediatamente a chance
de representar o papel principal num Drama da Paixão, um quadro vivo
apresentado na catedral de Muro.
Com os Redentoristas
Em 1749, os Redentoristas estiveram em Muro. Eram quinze
missionários e tomaram de assalto as três paróquias da pequena cidade.
Geraldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a
sua vida. Pediu para ingressar no grupo missionário, mas o Pe. Cáfaro, o
Superior, recusou-o por motivo de saúde. Tanto importunou os padres,
que, ao deixarem a cidade, o Pe. Cáfaro sugeriu à sua família que o
trancasse no seu quarto. Usando um estratagema que desde então haveria
de encontrar imitadores entre os jovens, Geraldo amarrou os lençóis da
cama e, descendo pela janela, seguiu o grupo dos missionários. Fez uma
dura caminhada de dezenove quilômetros para chegar até eles.
"Aceitem-me, me dêem uma chance, depois me mandem embora se eu não
for bom," dizia Geraldo. Diante de tamanha persistência, Pe. Cáfaro não
pôde senão consentir. Mandou Geraldo para a comunidade redentorista de
Deliceto com uma carta em que dizia: "Estou mandando um outro irmão,
que será inútil quanto ao trabalho."
Geraldo sentiu-se absolutamente e totalmente satisfeito com o modo
de vida que Santo Afonso, fundador dos Redentoristas, traçou para os
seus religiosos. Ficava radiante ao constatar como era central o amor a
Jesus sacramentado e como era essencial o amor a Maria, Mãe de Jesus.
Professou os primeiros votos na data de 16 de julho de 1752, que,
conforme ele ficou sabendo com alegria, era a festa do Santíssimo
Redentor e também o dia de Nossa Senhora do Carmo. Desde esse dia, com
exceção de algumas visitas a Nápoles e do tempo passado em Caposele
onde morreu, a maior parte da vida de Geraldo foi vivida na comunidade
redentorista de Iliceto. O rotulo de "inútil" não duraria muito.
Geraldo era um excelente trabalhador e nos anos seguintes foi por
várias vezes jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro,
carpinteiro e encarregado das obras da nova casa de Caposele. Aprendia
rápido: visitando a oficina de um escultor, logo começou a fazer
crucifixos. Era uma jóia na comunidade. Tinha apenas uma ambição: fazer
em tudo a vontade de Deus. Santo Afonso confessando que as suas
acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo
ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo,
que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou
indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a
vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava. Em 1754 o seu
diretor espiritual pediu-lhe que escrevesse qual era o seu maior
desejo. Ele escreveu: "amar muito a Deus; estar sempre unido com Deus;
fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus; sofrer
muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus."
A Grande Provação
A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e
assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem
pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a
seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e
assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele
até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra
forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa.
Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo.
Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três
semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a
espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro
recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento
recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o
bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a Santo
Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a
jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas
viagens missionárias.
Geraldo foi chamado por Santo Afonso para responder a acusação.
Mas em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo
do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, Santo Afonso nada pôde
fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a
Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foi-lhe proibido
todo contato com os de fora.
Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das
almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição
de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para
ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência
do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia
consagrada das mãos do padre no altar.
Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma
carta a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo
não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao
saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido
no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi
justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido
cumprida, e isto lhe bastava.
Morte e Glorificação
De saúde sempre frágil, era evidente que Geraldo não iria viver
muito. Em 1755 sofreu violentas hemorragias e disenteria, a ponto de
sua morte ser esperada para qualquer momento. No entanto, ele devia
ainda ensinar uma grande lição sobre o poder da obediência. O seu
diretor mandou-lhe que sarasse, se fosse da vontade de Deus, e
imediatamente a doença pareceu desaparecer, ele deixou o leito e
juntou-se à comunidade. Sabia, porém, que esta cura era apenas
temporária e que tinha pouco mais que um mês de vida. Pouco depois teve
que voltar ao leito e começou a preparar-se para a morte.
Abandonava-se totalmente à vontade de Deus e escreveu na porta do
seu quarto: "Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por
quanto tempo ele quer." Como freqüência ouviam-no recitar esta oração:
"Meu Deus, quero morrer para fazer vossa santíssima vontade." Pouco
antes da meia-noite do dia 15 de outubro de 1755, a sua alma inocente
voltou para Deus.
Na morte de Geraldo, o irmão sacristão, na sua euforia, tocou os
sinos à maneira festiva, em vez do toque fúnebre. Milhares de pessoas
vieram ver o corpo do "seu santo" e tentar obter uma última lembrança
daquele que tantas vezes os tinha ajudado. Após a sua morte, começaram a
ser relatados milagres em quase todas as regiões da Itália, atribuídos
à intercessão de Geraldo. Em 1893, o Papa Leão XIII o beatificou e, no
dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X o canonizou como santo.
O Santo das Mães
Por causa dos milagres que Deus fez por meio das preces de
Geraldo em favor das mães, as mães da Itália se afeiçoaram a Geraldo e
fizeram dele o seu padroeiro. No seu processo de beatificação, uma
testemunha atesta que ele era conhecido como "il santo dei felici
parti" - o santo dos partos felizes.
Milhares de mães tem experimentado o poder de São Geraldo através
da Liga de São Geraldo. Muitos hospitais dedicam a ele a ala da
maternidade e dão a seus pacientes medalhas e santinhos de São Geraldo.
Milhares de meninos recebem o nome de Geraldo dos pais, convencidos de
que foi a intercessão dele que os ajudou para que nascessem sadios. Há
também moças que tem um nome semelhante ao seu, e é interessante
observar como "Geraldo" se transforma em Geralda, Geraldina, Geraldino,
Gerardo, Geriane e Gerardete "Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus
quer, até quando ele quiser" (São Geraldo)
fonte: http://www.igrejasaogeraldo.com.br
Para comprar a oração, clique aqui.
História de Santa Edwiges
Nascida no período Medieval, em 1174, Edwiges – morreu em 1.243,
e foi canonizada em 1.267 –, foi uma mulher que marcou seu tempo. De
família nobre, rica, assistiu, desde tenra idade, a miséria a tomar
formas diferentes nas pessoas que conhecia, convivia e amava.
Ao se casar aos 12 anos de idade, com Henrique, duque europeu, a
então princesa da Silésia, país de Lebuska, atual Polônia, Edwiges,
educada no Catolicismo e dona de uma fé inabalável, deparou-se com uma
situação completamente diferente da que estava acostumada a conviver –
seu marido, irmão de clérigo, mal sabia rezar.
Cristã, no real sentido da palavra, a esposa de Henrique logo tomou
a educação religiosa de seu marido, preparando o caminho da paz em sua
casa para a chegada de seus seis filhos – Henrique, Conrado, Boleslau,
Inês, Sofia e Gertrudes. E, para conseguir manter sua família dentro do
que acreditava, diariamente, levava a família até a capela próxima do
castelo onde moravam, para assistirem, juntos, diariamente, à missa.
Mas, suas devoções a Cristo e respeito à Virgem Maria não
terminavam em seus horários de missa ou de oração. Entre as prolongadas
ausências do marido, que saía a lutar nas guerras que dizimavam vidas e
era freqüente naquele período da humanidade, Edwiges aproveitava para
visitar famílias nas maiores condições de miséria e buscar o socorro
para cada uma delas.
Nessas visitas, descobriu que os maiores problemas que as famílias
enfrentavam estavam relacionados à falta de dinheiro. Lavradores,
pequenos sitiantes precisavam pagar uma quantia aos proprietários da
terra que trabalhavam, sobre a colheita que deveriam ter. Essa colheita
sempre era menor do que o esperado devido ao inverno rigoroso e as
intempéries do clima do lugar. Sem ter como pagar as dívidas, os
lavradores eram presos e suas famílias ficavam abandonadas, sem ter a
quem recorrer. Muitas vezes, as mulheres se prostituíam para poder
sustentar seus filhos, ou vagavam pelas ruas, à mercê da quase
inexistente caridade pública, sendo humilhadas e maltratadas pelos
moradores que tinham condições de sobreviver.
Assistindo a dor e a miséria humana, Edwiges, dona de um coração
privilegiado para a época, e uma das mulheres que mais sentiram – e
demonstraram – como ninguém, a caridade e a compaixão, pagava as dívidas
dos presidiários com o dinheiro de seu dote, a quantia que foi dada em
época de seu casamento o seu marido que não quis usá-la e deixou a seu
inteiro dispor de sua esposa, ajudando-os a reiniciarem suas vidas.
Preocupada com a situação das mulheres que perdiam seus maridos nas
guerras e viam-se a mercê da sorte, expostas a estupros e todo tipo de
maldade humana, passou a construir em pequenos vilarejos, conventos
para abrigar viúvas e órfãos. Muitas tornaram-se freiras e passaram a
servir a Deus.
Depois de perder dois de seus filhos precocemente e, por último,
seu marido, Edwiges retirou-se para o convento de Trébnitz e ali viveu,
em jejum e oração até sua morte, aos 69 anos de idade.
Sua fé foi motivo de muitos pedidos dos que viveram próximos a ela,
depois de sua morte e, com vários milagres comprovados, a Igreja
Católica a declarou santa em 1.267, 24 anos após a sua morte.
Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e existem igrejas no mundo inteiro dedicadas à santa.
fonte: http://santuariosantaedwiges.com.br/historia-da-padroeira
Para comprar a oração, clique aqui.
História de Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida é um título católico
dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. Seu santuário localiza-se em
Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente
em 12 de outubro. Nossa Senhora Aparecida é a padroeira dos Católicos
do Brasil.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se
encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a
1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi
primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo
Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no
Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.
A
sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a
Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e
Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro,
iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro
Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor
pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e
João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de
muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram ao
Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a
sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da
Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem.
Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram a
fuzél para os três humildes pescadores.
Durante quinze anos a
imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da
vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da
região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante
da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se
espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à
noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas
e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo,
já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem,
mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um
oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.
Por
volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto
do morro dos Coqueiros, com a ajuda do filho de Felipe Pedroso ( que não
queria construir a capela no alto do morro dos coqueiros, pois achava
mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado)
aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.
Em 1834 foi
iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para
acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo
solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Nossa
Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua
Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI,
sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado
oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção.
Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece
oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira dos Católicos do
Brasil.
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua
histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora
Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa
celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando
solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e
devoção do povo brasileiro.
fonte: Website da Arquidiocese de Nossa Senhora Aparecida: http://www.arquidioceseaparecida.org.br/
Para comprar a oração, clique aqui.
História de Nossa Senhora de Nazaré
A devoção em Saquarema/RJ
No ano de 1630,no dia 8 de setembro, após uma forte tempestade, um
pescador saiu para ver suas redes proximo ao mar de Saquarema. Ao passar
pela colina, onde hoje está erguida a Matriz encontrou próximo ao
Costão, morro de pedras que fica localizado no centro da cidade, uma
forte luz. Decidiu então chegar mais próximo e encontrou uma imagem de
Maria (Mãe de Jesus), deu-lhe então o título Nossa Senhora de Nazareth.
Decidiu então levar a imagem a para sua casa, para protegê-la do
tempo. Reunindo toda vila de pescadores e índios. Após guardarem a
imagem, foram dormir. No dia seguinte descobriram que a imagem não
estava no mesmo lugar, e iniciou-se uma grande procura em toda a aldeia,
achando-a horas depois no mesmo morro onde foi encontrada.
Levaram-na novamente para a casa, mas na manhã seguinte ela
desapareceu novamente, sendo achada no mesmo morro. Isso ocorreu por
mais duas vezes.
Então decidiram construir naquele morro uma pequena capela em
homenagem à imagem, que logo deram o nome de Nossa Senhora de Nazareth,
mas a fama dos milagres se espalharam por toda a região, fazendo com que
a capela no alto do morro ficasse pequena. Rapidamente foi construída
uma igreja de maiores dimensões inaugurada em 1837.
Desde aquele tempo até hoje a Virgem de Nazareth realiza seus
milagres, o que atrai a cada anos mais devotos fazendo com que hoje a
sua festa realizada no dia de seu encontro, 8 de setembro, seja a
terceira maior festa do Brasil e o primeiro Círio de Nazaré do Brasil.
Saquarema é o berço da devoção à Senhora de Nazareth no Brasil.
Existe uma comoção popular para que a Excelsa Virgem um dia seja
proclamada Padroeira do Estado do Rio de Janeiro.
A devoção em Bélem/PA
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A
imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e
teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido
esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi
levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de
São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se
espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos
milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em
1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica
Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado,
Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela
não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a
"Santinha". O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser
enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma
pequena capela.
História do Círio de Nazaré
Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de
Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e
do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa
caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo
grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e
segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica
exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6
quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos,
como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é
seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões
do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem
manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua
grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004,
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),
como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras
manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e
diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
O domingo do Círio começa com a celebração de uma missa em frente à
Catedral metropolitana de Belém, a Sé, às 5h30. Ao término da missa, às
6h30, é iniciada a procissão que percorre as ruas de Belém até a Praça
Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6 quilômetros. Em 2004, o
trajeto foi cumprido em 9 horas e 15 minutos, sendo registrado como o
Círio mais longo de toda a história.
A cada ano, o Círio de Nazaré atrai um número maior de romeiros,
reunindo, além dos fiéis de Belém e do interior do Estado, devotos de
várias regiões do país e até mesmo visitantes estrangeiros. Durante todo
o trajeto feito pela imagem de Nossa Senhora, os devotos fazem diversas
manifestações de fé, além de enfeitar as ruas e casas em homenagem à
Santa.
Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro
de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), como patrimônio cultural de natureza imaterial. Mérito
conquistado não só pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, mas também
pelo simbolismo da corda do Círio, que todos os anos é disputada pelos
promesseiros que enchem as ruas de Belém de fé e emoção; dos carros de
promessas, que carregam as graças atendidas pela Virgem; dos mantos de
Nossa Senhora, que a deixam ainda mais linda; da Berlinda, que se
destaca na multidão carregando a pequena Imagem tão adorada; e do hino
"Vós sois o Lírio Mimoso", canção que embala os milhares de corações que
acompanham o Círio em uma só voz.
Após a grande procissão, a imagem da Virgem fica exposta no altar da
Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15 dias, período chamado
de quadra nazarena.
Curiosidade: o termo "Círio" tem origem na palavra latina "cereus"
(de cera), que significa vela grande de cera. Por ser a principal oferta
dos fiéis nas procissões em Portugal, com o tempo passou a ser sinônimo
da procissão de Nazaré aqui Belém e de muitas outras pelas cidades do
interior do Pará.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em
homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo
presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza
Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793.
No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos
meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por
determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a
ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica
Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em
1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que
ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.
fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_de_Nazar%C3%A9 | http://www.ciriodenazare.com.br/index.php/2012-06-17-02-17-02/historico
História do Rosário
A recitação dos Salmos, desde do século IX, continua sendo a
oração oficial da Igreja, conhecido como Liturgia das Horas. Os 150
Salmos recitados pelos monges eram assistidos pelos fieis. Contudo,
desejavam participarem desta bela prática de oração. Isto, porém, para a
época era muito difícil, pois a maioria do povo não tinham acesso ao
estudo, poucos sabiam ler e, para decorá-los era impossível.
Foi, então, que um monge teve a iniciativa de recitar 150
Pai-Nossos em substituição aos Salmos. Para contar os Pai-Nossos, os
fieis utilizavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas. Mais tarde,
passaram a usar um cordão com 150 nós.
Paralelamente à recitação dos Pai-Nossos, foram introduzindo a
expressão bíblica da Saudação Angélica e a Exclamação deIsabel, como
recitamos hoje na Ave-Maria.
No século XIII, alguns teólogos perceberam que alguns Salmos
continha certas profecias sobre os mistérios da redenção. Assim,
compuseram uma série de louvores e preces a Jesus e deram o título de
“Saltérios de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Por volta do ano 1365, o monge Cartuxo Henrique de Halkar separou
as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando entre cada dezena
um Pai-Nosso.
Mas foi, especificamente, por meio de um frade Dominicano – Alan de
Rupe -, em 1470, que teve origem o Rosário com um pensamento recitado
junto a cada Ave-Maria.
No século XV, com o Renascimento, houve grandes mudanças no
pensamento, nas artes, na vida cristã e na liturgia da Igreja. Era um
novo florescimento e, um novo desafio para a Igreja.
O Rosário, também, passa por reformulações. Passa a citar um só
pensamento entre cada dezena, relembrando os principais mistérios da
redenção. Formando-se assim os 15 mistérios do Rosário. Hoje, de 16
outubro de 2003, o Papa, João Paulo II, acrescenta um novo bloco para
completar as contemplações do mistério Cristo.
Nossa Senhora das Vitórias do Rosário
Há uma relação entre a devoção a Nossa Senhora do Rosário e as
grandes vitórias em batalhas proeminentes da história do Ocidente. Foi
assim logo no princípio do surgimento da oração do Rosário, quando o
Conde Simão de Montfort enfrentava os albigenses com o Rosário na mão, e
obtinha vitórias desproporcionais enfrentando e vencendo, com mil, a
100 mil homens.
Evidentemente que precisamos levar em conta a mentalidade da época,
que considerava a crueldade da guerra um dado cultural, para
compreender o significado que estas vitórias têm para nós hoje. Entre as
diversas batalhas vencidas, atribuídas à oração do Rosário e à
intervenção de Nossa Senhora, destaca-se a Batalha de Lepanto.
No século XVI, o Império Turco, islâmico, crescia espantosamente e
tudo empreendia para dominar e destruir os países cristãos da Europa.
Diante do perigo iminente, o Papa Pio V convoca uma aliança de
contingentes entre as nações europeias para enfrentar o inimigo.
Contudo havia uma grande desproporcionalidade de forças. Mas Pio V,
santo, confiava mais na providência de Deus e na proteção de Maria do
que na força das armas. Entregou ao generalíssimo João da Áustria o
comando da esquadra e deu-lhe um estandarte de Nossa Senhora do
Rosário, que foi hasteado no dia 07 de outubro de 1571, sobre as
pequenas esquadras cristãs, que corajosamente avançavam sobre as águas
do golfo de Lepanto em direção a numerosíssima frota de Ali-Pachá. Ao
final da breve batalha, os inimigos, já derrotados e aprisionados,
confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu e
incutira-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Enquanto isso, o povo rezava assiduamente o Rosário suplicando pela
vitória da armada católica. São Pio V, grande devoto do Rosário, teve
uma visão sobrenatural da vitória que só fora confirmada duas semanas
depois, com a chegada da boa notícia. Com a Vitória de Lepanto, ficou
consagrada, definitivamente, a oração do Rosário na preferência do povo
cristão. Para imortalizar este triunfo, Pio V instituiu o dia 7 de
outubro para comemorar a festa de Nossa Senhora das Vitórias, cujo nome
foi mudado para Nossa Senhora do Rosário pelo seu sucessor, o Papa
Gregório XVIII, que reconheceu no Rosário a arma da vitória.
Depois de outras vitórias atribuídas à oração do Rosário e
ocorridas em outubro, como a de Viena (1683) e de Paterwaradino (1716), o
Papa Clemente XI instituiu a festa do Rosário no primeiro domingo de
outubro. Hoje ela é celebrada novamente no dia 7.
O Rosário no Brasil
No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários
da colônia e logo se espalhou, principalmente entre os pretos escravos
que nele encontravam as orações mais simples e populares: o Pai-Nosso e
a Ave-Maria. Eles usavam o Rosário pendurado ao pescoço e depois dos
trabalhos do dia reuniam-se em torno de um “tirador de reza” e
ouviam-se, então, no interior das senzalas, o sussurrar das preces dos
cativos. O Terço era toda a liturgia dos pobres, dos que não sabiam ler
nem escrever, mas que elevavam sua alma na contemplação dos mistérios
da vida do Divino Filho de Maria. Uma pergunta se faz: por que os
pretos africanos, sofrendo a escravidão, escolheram a Virgem do Rosário
como patrona? Alguns historiadores afirmam que os escravos de
procedência Banto, principalmente os de Angola e Congo, assim agiram
porque a senhora do Rosário já era sua padroeira na África, cujo culto
para lá fora levado pelos primeiros missionários que acompanharam a
colônia portuguesa. Hoje, no Brasil, existem mais de 100 paróquias
dedicadas a ela, e quase todas são muito queridas da população negra.
O Rosário Hoje
O Rosário surge num contexto de carência religiosa e da
disseminação de um espiritualismo dualista pagão que confundia a mente
do povo.
Hoje, parece que a história se repete. O povo busca satisfazer suas
carências religiosas e adere facilmente a quaisquer espiritualidades
que são oferecidas, de fundo pagão ou que ensinam um evangelho
diferente, que lhe são oferecidas como se fossem a salvação ao modo de
produtos de consumo. Não será o Rosário de Maria, novamente, um
instrumento eficaz para lembrar e anunciar Jesus de Nazaré como a
verdade, a vida e como o único caminho para Deus? Lembramos, ainda, que
a oração do Rosário se firma quando à sua prática e à intervenção da
Virgem são atribuídas inúmeras vitórias em batalhas dadas como
perdidas. A festa litúrgica de Nossa Senhora do Rosário foi instituída
para comemorar a vitória na batalha de Lepanto. Estas vitórias têm para
nós, hoje, um conteúdo simbólico, isto é, com o terço na mão seremos
invencíveis no enfrentamento das árduas lutas da vida na busca da
verdade, da justiça e da paz. Também, não podemos esquecer que a
devoção a Nossa Senhora do Rosário no Brasil é uma herança dos
ancestrais negros, que tiveram uma história de discriminação e exclusão
com conseqüências sentidas ainda hoje. Portanto, seja a prática da
oração do Rosário para nós um instrumento de consolação e força dos
pobres, de inclusão dos marginalizados e de resgate da efetiva
fraternidade entre os homens.
fonte: http://www.rosariorp.com.br/padroeira.php
Para comprar a oração, clique aqui.
A família de Benedito foi levada da Etiópia, África, para a
Sicília, Itália, como escravos. O pai foi vendido a um rico fazendeiro.
Como todo escravo, adotou sobrenome de seu senhor, Vicente Manassari.
Ficou Cristóvão Manassari. A mãe de São Benedito era uma escrava
alforriada que pertencera à Casa de Larcan - ou Lanza que é uma
variante de Larcan. Chamava-se Diana de Larcan. O casal, Cristóvão e
Diana, era muito fiel à igreja. Os dois viviam para o trabalho e para
Deus. Pela sua honestidade, Cristóvão foi nomeado chefe dos
trabalhadores da Casa Manassari. Com licença do patrão socorria os
pobres que ali buscavam socorro para sua miséria. Até que um dia,
invejosos foram até o patrão e caluniaram o bom e honesto Cristóvão. O
bom homem foi, injustamente, deposto de seu cargo.
A justiça divina não se fez esperar. O patrão descobriu que as
esmolas oferecidas aos pobres por Cristóvão, em vez de diminuírem, só
faziam seus bens aumentarem. Chamou-o de volta ao cargo e lhe deu mais
poderes do que antes. Deus sempre é fiel aos que vivem a verdade e
praticam a justiça.
Logo após o casamento, Cristóvão e Diana resolveram que não teriam
filhos escravos. O patrão Manassari lhes prometeu dar liberdade a todos
os filhos que eles porventura tivessem. No ano de 1524 ou 1526 para
alguns, nasceu o primogênito do casal Cristóvão e Diana e que, ao ser
batizado recebeu o nome de Benedito, que quer dizer abençoado. Outros
filhos vieram: um menino que recebeu o nome de Marcos e duas meninas
chamadas Baldassa e Fradella. Uma sobrinha de Benedito também seguiu a
ordem religiosa e recebeu hábito das mãos do seu tio, que na época já
era religioso consagrado. O pequeno Benedito cresceu ouvindo os pais
falarem de Deus, da Eucaristia, e de Maria. Frequentava a igreja sempre
acompanhado pelos pais piedosos e exemplos de vida cristã.
Benedito viveu sua infância e juventude com os meninos e jovens
pobres de sua época. E como muitos meninos e jovens de hoje: longe da
escola e perto das ovelhas e arados. Como pastor, o pequeno Benedito
ficava o dia todo fora de casa, e junto ao rebanho de Cristóvão
Manassari, o patrão de seu pai. Era a oportunidade para ele ficar em
contínuo contato com Deus, através da oração. Sua voz se misturava aos
balidos das ovelhas. Quando jovem, Benedito trocou as ovelhas pelo
arado. Lavrando a terra, jão não ficava sozinho. Os campanheiros da
lavoura não eram tão companheiros assim. Levados pelo eterno preconceito
racial, insultavam o moço humilde que, calado, oferecia a Deus o
sacrifício das ofensas. Um dia, entre os insultos dos preconceituosos,
uma voz enérgica se fez ouvir:
- Há! Hoje zombais deste pobre negro. Mas, logo, vereis a sua fama
correr no mundo. Era Frei Jerônimo Lanza, um eremita. Voltando-se para o
patrão de São Benedito disselhe: Eu vos recomendo muito este moço
porque logo virá ele em minha companhia e há de tornar-se um santo
religioso. E a profecia de Frei Jerônimo se cumpriu. Benedito tornou-se
um dos irmãos eremitas de São Francisco.
O Cozinheiro Milagroso
Benedito se sentia muito feliz no convento de Santa Maria de Jesus,
mas o voto de obediência o levou para longe dali. Foi transferido para o
Convento de Sant´Ana de Giuliana, onde ficou três anos. Sempre levado
pela obediência aos superiores, voltou para o Convento de Santa Maria
de Jesus. Ali permaneceu até a Morte.
O primeiro trabalho que Benedito recebeu do superior foi o de
cozinheiro. E sua cozinha se transformou num santuário de oração.
Seguindo as prescrições da Ordem, os frades se reuniam, de tempo em
tempo, para tomarem importantes decisões. A essas reuniões se dão, até
hoje, o nome de Capítulo. Estavam os frades reunidos em Capítulo,
quando Benedito e seus auxíliares perceberam que ia faltar comida para
tantos frades. E que o rigor do inverno não permitiram que saíssem do
convento, esmolando. O que faz Benedito? Chamou seus auxiliares e, como
nas bodas de caná, ordenoulhes:
- Encham de água as vasilhas.
- Água? Precisamos de alimento e não de água...
- Vamos - diz o santo - Encham as talhas com água e
tampe-as com pedaço de tábua.
Os frades obedeceram. Benedito se recolheu em oração. Reza a noite toda.
Na manhã seguinte, chama seus companheiros e, juntos vão destampar as talhas.
- Milagre gritam os frades.
Peixes graúdos nadavam nas vasilhas, abençoadas por Benedito.
Outros milagres ali aconteceram: carnes milagrosamente preparadas;
transporte suave de toras pesadíssimas. Até que um dia, os anjos descem
para ajudar o Santo Cozinheiro.
Benedito morre com Sessenta e Cinco anos
A vida de penitência e jejuns que levou, nos quarenta e quatro anos
passados em conventos, foi, aos poucos, tornando-o cada vez mais
frágil. Afinal, passou a vida toda reservando para si pouco tempo para
descanço e muito para o trabalho.
No começo do ano de 1589, o médico do convento, Doutor Domênico
Rubiano, foi chamado para atender a Benedito. Este médico, que muitas
vezes pedira a Deus a honra de poder assistir à morte do santo, ficou
triste e preocupado ao constatar que o caso era grave. Benedito vendo a
preocupação do amigo médico, quis tranquilizá-lo:
- Não se preocupe Doutor Domênico. Ainda não será desta vez que Deus vira me buscar.
De fato, poucos dias depois, O Santo Mouro, como era chamado, já
estava desempenhando suas tarefas de religioso conventual. A recaída
não tardou. Depois de um mês de sofrimento, Benedito pediu os últimos
sacramentos. Recebeu-os com extrema piedade. Pediu perdão aos confrades
que rodeavam a sua cama. Um dos frades, vendo-o imóvel, quis colocar a
vela mortuária em suas mãos. O santo ainda brincou:
- Ainda não chegou a minha hora. Quando a irmã morte estiver aqui, eu lhe aviso...
Pouco depois seus rosto se transfigurou e pediu:
- Providenciem cadeiras para Santa Úrsula e suas virgens companheiras.
- Mas não estamos vendo ninguém. Como resposta, um suave perfume invadiu todas as dependências do convento.
Meu irmão, pode acender a vela. Chegou minha hora. Como a vela mortuária em uma das mãos e a outra sobre o peito, exclamou:
- Jesus, Jesus! Doce Maria, minha mãe! Meu Pai, São Francisco...
Com o rosto iluminado, entregou a sua alma ao Criador. Era 4 de Abril de 1589, Terça feira de Páscoa.
fonte: Irmandade de São Benedito http://www.conisb.com.br/saobenedito.php
Para comprar a oração, clique aqui.
No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu
na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico
comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua
condição social vivendo entre os amigos boêmios. Tentou, como o pai,
seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se
no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em
Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o
Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo
dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205,
enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo
lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no
sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para
restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco,
indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São
Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa
Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores
itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos
chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na
capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava
superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do
espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que
poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis,
por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a
Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento
franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como
já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que
foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a
Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também
em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em
1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno
denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua
grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São
Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da
natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao
"mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o
padroeiro da Itália.
fonte:http://www.franciscanos.org.br/vilaclementino/padroeiro/
Para comprar a oração, clique aqui.
Dentre os anjos de Deus, Ele escolhe nosso Anjo da Guarda, que é
pessoal e exclusivo, cuja função é proteger-nos até o retorno da nossa
alma à eternidade. Ele nos ampara e nos defende das dos perigos com que
os espíritos maus nos tentam, na nossa vida terrena. “Porque aos seus
anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te
sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra” (Sl
90,11-12).
Os Anjos da Guarda estão repletos de dons e privilégios especiais,
com uma missão insubstituível ao longo da criação. Eles possuem a
natureza angélica espiritual, que é a síntese de toda a beleza e de
todas as virtudes de Deus, por isso impossível de ser representada.
Em um dos seus textos, são Francisco de Sales esclarece que a
tarefa dos anjos é levar as nossas orações à bondade misericordiosa do
Altíssimo e de informar-nos se elas foram atendidas. Assim sendo, as
graças que recebemos nos são dadas por Deus, que é o princípio e o fim
de nossa vida, através da intercessão de nosso Anjo Bom.
Deus confiou cada criatura a um Anjo da Guarda. Esta é uma verdade
que está em várias páginas da Sagrada Escritura e na história das
tradições da humanidade, sendo um dogma da Igreja Católica, atualmente
também confirmado pelos teólogos. A devoção dos anjos é mais antiga até
que a dos próprios santos, ganhando maior vigor na Idade Média, quando
os monges solitários receberam a companhia dessas invisíveis
criaturas, cuja presença era sentida nas suas vidas de silenciosa
contemplação e íntima comunhão espiritual com Deus-Pai.
Todavia o Eterno Guardião, como o Anjo da Guarda também é chamado,
tão solicitado e cuidado durante a infância, está totalmente esquecido
no cotidiano do adulto, que, descuidando de sua exclusiva e própria
companhia, não se apercebe mais de sua angélica presença. Mas este
espírito puro continua vigilante, constante dos pensamentos e de todas
as ações humanas.
O Anjo da Guarda é um ser mais perfeito e digno do que nós,
criaturas humanas. Não podemos ignorá-lo. Devemos amá-lo, respeitá-lo e
segui-lo, pois está sempre pronto a proteger-nos, animar e orientar,
para cumprirmos a missão da vida terrena, trilhando o caminho de Cristo
e, assim, ingressarmos na glória eterna.
Missão
Assim que a criança nasce, no momento do parto, por determinação
Divina o Anjo da Guarda daquele ser assume o seu posto de guardião e
jamais se afasta, até o retorno da Alma à eternidade.
É importante realçar esta realidade: sempre que nasce uma criatura
na Terra, o Criador providencia o nascimento de seu Anjo da Guarda no
Céu.
Então, significa dizer que cada Anjo Custódio é específico, ou
seja, é feito especialmente para uma pessoa. O Santo Anjo da Guarda tem
uma missão insubstituível ao longo da existência. Embora sempre
silencioso e oculto, inspira a prática das boas intenções e boas obras;
ilumina o espírito na busca da verdade, para que a mente não se afaste
da doutrina correta; insinua sugestões a problemas de difícil solução;
conduz as pessoas a cultivarem santos ideais, com o objetivo maior de
dilatar cada vez mais o reino de Deus; estimula a prática da
fidelidade, da justiça e do amor fraterno, zelando e orientando as
pessoas pelo caminho da salvação eterna.
Por sua natureza Angélica espiritual, o Santo Anjo da Guarda é
bonito, formoso, cativante e delicado, porque é uma emanação da beleza e
das virtudes do Criador. A beleza Angélica está relacionada diretamente
com as virtudes, dons e prerrogativas que o Anjo recebeu do Senhor.
A proteção dos Anjos da Guarda
No Antigo Testamento há um livro muito bonito, no qual se narra
que Tobias devia fazer uma longa viagem, cheia de perigos. Então, busca
um companheiro de viagem, e Deus envia o arcanjo Rafael que o acompanha
e lhe mostra o bom caminho, devolvendo-o feliz a sua casa. Nós também
vamos a caminho do céu; neste caminho existem muitos perigos para a
nossa alma e o nosso corpo. Deus nos dá um companheiro de viagem que
está sempre a nosso lado, ainda que não o vejamos: é o Anjo da Guarda.
Nosso Anjo nos ama como o melhor dos amigos, nos protege dia e
noite, e nos fala ao coração convidando-nos a fazer as coisas boas.
Quando rezamos, ele apresenta nossa oração a Deus.
São Bernardo de Claraval resume em três atitudes o comportamento
que as pessoas devem ter em relação ao Santo Anjo da Guarda:
• Atitude de Respeito
Porque é um ser mais perfeito e mais digno do que nós.
• Atitude de Confiança
Para confidenciar-lhe as dificuldades e pedir-lhe ajuda, luzes e disposição para cumprirmos a missão da vida.
• Atitude de Amor, Devoção e Gratidão
A fim de que sejamos
dóceis às suas inspirações, porque na realidade são inspirações de
Deus; ter confiança nas iniciativas dele e agradecer ao Santo Anjo da
Guarda a preciosa e benéfica intercessão junto ao Criador.
Por fim, nunca podemos nos esquecer que o Anjo da Guarda
diariamente está diante da Face do Senhor. Então, verdadeiramente ele é
um poderoso aliado se soubermos desfrutar de sua fiel e perseverante
amizade.
fonte:http://wiki.cancaonova.com/index.php/Anjo_da_Guarda
Clique aqui para comprar a oração.
Teresa de Lisieux, Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face,
ou ainda Santa Teresinha (1873-1897) A francesa Marie Françoise Thérèse
Martin (Maria Francisca Teresa Martin), nasceu no dia 2 de janeiro de
1873, em Alençon. Seus pais se chamavam Louis Martin e Zélie Guérin.
Quando nasceu, era muito franzina e doente. Desde o nascimento exigia
muitos cuidados. Aos 2 anos já pensa na ideia de ser religiosa, para a
alegria de sua mãe, mas para o desconsolo de seu tio Isidore Guérin (seu
futuro tutor sub-rogado).
Em agosto de 1876, a Sra. Zelie toma
conhecimento de que padece de um câncer. Quando ela falece, o Sr. Martin
muda-se com as quatro filhas para Lisieux em 1877.
A prematura
morte de sua mãe, quando ela tinha 4 anos fez com que ela se apegasse a
sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mamãe". A repentina
entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela
'Virgem do Sorriso', imagem da Imaculada Conceição que seus pais tinham
afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.
Entrou
para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu
por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e
passou a receber aulas particulares.
Quase ao completar 14 anos,
no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite
da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes,
percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento
infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o
acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir.
Seis
meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das
Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por
familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma,
para pedir a exceção. Em abril do ano seguinte é aceita. Concedida a
autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de
l´Enfant Jesus.
Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de
1890, e tomou o nome de Thérèse de l´enfant Jesus et de Sainte Face,
mas ficou conhecida pelos franceses após sua morte como Thérèse de
Lisieux.
Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse
com lindos olhos azuis, cabelos louros, traços delicados, alta e
extraordinariamente bonita, quando escrevia no seu diário "Oh! Sim, tudo
me sorrirá aqui na terra", era uma época em que estava experimentando
injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose pulmonar,
debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a
"jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios".
Após seis anos
na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que
não consiguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e
sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada
nas palavras de um padre, Teresa adota a "Pequena Via", um caminho
pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se
entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.
Morreu
em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua
morte: "eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor". No dia 4 de
outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.
Sua irmã,
Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa
Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de maio de
1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara
Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a
declara Doutora da Igreja em 1997.
fonte: http://www.santuariosantaterezinha.org.br/santa_terezinha.asp
Clique aqui para comprar a oração.