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HISTÓRIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Filho de uma rica família espanhola, Inácio de Loyola, o soldado que virou santo, trocou o sabre pela Bíblia e, com seus jovens seguidores da Companhia de Jesus, lutou até o fim da vida pela Igreja Católica.
Nascido em 1491 e pertencente a uma família nobre espanhola, Iñigo López de Loyola, como era chamado antes da conversão religiosa, viveu os primeiros 26 anos de sua vida com muita vaidade e ostentação. Era do exército espanhol e, numa batalha contra a França, foi gravemente ferido. Este foi o fim de sua carreira militar e o início de sua conversão.
Enquanto se recuperava no castelo de sua família, começou a ler alguns livros que falavam da vida de Cristo e histórias de santos. O fascínio foi instantâneo e, a partir daquele momento, Iñigo López abandonou as armas e converteu-se ao catolicismo. Sua vida passou a ser de penitências e orações, e sua intensa experiência resultou na obra "Exercícios Espirituais", manual para meditações com base em suas vivências místicas.
Com a vida religiosa, sentiu que era importante retomar os estudos e ingressou na universidade em Paris. Nessa época, atraiu para os seus ideais um grupo de estudantes, batizado de Companhia de Jesus. Reconhecidos pelo Papa, esses estudantes, liderados por Inácio de Loyola, fundaram a nova ordem religiosa em 1540.
Rapidamente espalharam-se pelo mundo no contexto da "guerra espiritual" entre católicos e protestantes, que começavam a ter uma forte influência na vida cultural da época.
No Brasil, os jesuítas tiveram um papel importante durante a colonização, deixando como herança diversas obras entre igrejas e colégios, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A primeira missão da Companhia de Jesus chegou ao país durante os governos gerais, sob o comando do padre Manuel da Nóbrega.
Estabelecidos no litoral, contribuíram para a expansão de Salvador e Rio de Janeiro e, em 1554, fundaram em Piratininga aquela que viria a ser a maior cidade da América Latina: São Paulo.
Outra causa assumida pelos jesuítas no Brasil foi a proteção dos índios contra as investidas dos colonizadores que pretendiam escravizá-los. No interior, eles também fundaram colégios, abriram estradas e estreitaram sua ligação com as nações indígenas, chegando até mesmo a aprender diferentes idiomas nativos. Nas escolas, eram responsáveis pela formação dos órfãos enviados de Lisboa e dos curumins (crianças indígenas).
Além da educação, os jesuítas tiveram grande influência na arquitetura, nas artes, na medicina, no ensino de ofícios, na indústria de laticínos, no cultivo de cana-de-açúcar e de numerosas plantas européias e asiáticas como uva, cidra, limão, figo, legumes, algodão e trigo.
Em São Paulo, a ordem participou da fundação da Pontíficia Universidade Católica (PUC), com os padres beneditinos, e ainda hoje dirige colégios e faculdades como o São Luís, o São Francisco Xavier e a Faculdade de Engenharia Industrial (FEl).
Inácio de Loyola morreu em 31 de julho de 1556, aos 65 anos. Nessa data, os jesuítas lembram a sua memória e a missão da Companhia.
fonte: http://www.santoinaciodeloyola.com.br/index.php?ACESSA=santo
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HISTÓRIA DE SÃO CRISTÓVÃO
Seu nome era Relicto, por ser de coração maldoso recebeu o apelido de Kynokéfale (malvado). Filho primogênito de um rei caldeu, era um guerreiro forte e temido, seu grande sonho era servir ao rei mais poderoso do mundo. Chegou a servir ao imperador romano, inclusive na perseguição aos cristãos.
Com o passar do tempo observou que a cruz, símbolo dos cristãos, era um objeto de que os poderosos e privilegiados na sociedade fugiam, por sentirem que ela não combinava com seus interesses e estilo de vida. "Ora, se os poderosos fogem da cruz, logo ela tem mais poder que eles"- pensou. Isso fez com que Cristóvão saísse à procura do rei em cujo escudo figurasse o símbolo da cruz. No seu pensamento, só seria de fato poderoso quem não fugisse da cruz.
Na procura desesperada desse tal rei, enquanto descansava à beira de um rio, acabou se encontrando com um velho eremita cristão que ali morava. No diálogo, Cristóvão contou a ele suas intenções e o motivo da procura. O velho, fazendo brilhar-lhe os olhos de esperança, afirmou que conhecia o rei que Cristóvão procurava.
Enquanto conversavam, chegou uma caravana para atravessar para o outro lado do rio. Mas não havia ponte, a travessia era perigosa, o eremita sugeriu a Cristóvão que com sua força e ajudasse àquelas pessoas levando-as nos ombros. Cristóvão, estranhando de início, acabou acatando a sugestão atravessando uma por uma as pessoas. Assim que terminou a tarefa, uma criança apareceu na outra margem acenando que queria ser também ajudada.
Sem perda de tempo Cristóvão ajeitou a criança nos ombros iniciando a travessia. Ela, na sua simplicidade, expressando toda a alegria de ser ajudada, teceu inúmeros elogios a Cristóvão, despertando nele imensa satisfação em estar praticando tal ato, amolecendo seu coração.
As coisas começam a mudar, de homem mau, prepotente, cheio de vaidade e orgulho, se vê de repente a serviço de uma simples criança. Foi a gota d'água para sua conversão, o verdadeiro e tão procurado sentido para sua vida.
Voltando a falar com o velho eremita, concluiu que naquela criança estava de fato o rei mais poderoso do mundo, que era Jesus, levando-o a se converter imediatamente ao cristianismo.
Sabendo da conversão, Décio, imperador romano, o perseguiu. E, não encontrando sucesso ante a resistência de Cristóvão em negar a fé crista, ordenou que ele fosse flagelado, morto e decapitado.
fonte: Paróquia de São Cristóvão http://www.paroquiasaocristovao.com/
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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário".
A presença de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha, pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância e do Carmelo Descalço".
Esta devoção, enraizada no coração do povo, está sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais.
Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUC–Campinas; membro da Academia Marial de Aparecida
16 de julho Nossa Senhora do Carmo (memória facultativa)
A festa da Padroeira da Ordem Carmelita foi, inicialmente, a da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, a 15 de agosto. Entretanto, entre 1376 e 1386, surgiu o costume de celebrar uma festa especial em honra de Nossa Senhora, para comemorar a aprovação da regra pelo Papa Honório III, em 1226. Esse costume parece ter-se originado na Inglaterra. E a observância da festa foi fixada para o dia 16 de julho, que é também a data em que, segundo a tradição carmelita, Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock e lhe entregou o escapulário. No início do século XVII, ela se transformou em definitivo na “festa do escapulário”, e logo começou a ser celebrada também fora da Ordem e, em 1726, espalhou-se por toda a Igreja do Ocidente, por obra do Papa Bento XIII. No próprio da missa, o dia não se faz menção do escapulário ou da visão que teve São Simão; porém, ambos os fatos são mencionados nas leituras do segundo noturno das Matinas. E o escapulário de Nossa Senhora é mencionado no prefácio especial usado pelos carmelitas, nesta festa.
A ordem dos carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora considere o profeta Elias como o seu patriarca modelo, não tem um verdadeiro fundador, mas tem um grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-Aventurada Virgem do Carmo. “O Carmo – disse o cardeal Piazza, carmelita – existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua História, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”. Elias e Maria estão unidos numa narração que tem sabor de lenda. Refere o livro das instituições dos primeiros monges: “Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saia da terra e se dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45), os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela sobre o monte Carmelo, na Palestina, perto da fonte de Elias em honra desta primeira Virgem voltada a Deus.
Expulsos pelos sarracenos no século XII, os monges que haviam entretanto recebido do patriarca de Jerusalém, santo Alberto, uma regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, se voltaram ao Ocidente, e aí na Europa fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldades, nas quais, porém, puderam experimentar a proteção da Virgem. Um episódio em particular sensibilizou os devotos: “Os irmãos suplicavam humildemente a Maria que os livrasse das insídias infernais. A um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava, a Mãe de Deus apareceu acompanhada de uma multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo”.
Os críticos consideram espúria, isto é, não autêntica, a bula de João XXIII em que se fala deste privilégio sabatino de ficar livres do inferno e do purgatório no primeiro sábado após a morte, mas muitos papas têm falado disso em sentido positivo. Numa bula de 11 de fevereiro de 1950, Pio XII convidava a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos”: entendido como veste Mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste; enquanto sacramental, extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.
fonte: http://www.basilicadocarmocampinas.org.br/devocao_historia.htm
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HISTÓRIA DA BEATA CATARINA TEKAKWITHA
Kateri Tekakwitha, para nós Catarina, foi a primeira americana pele-vermelha a ter sua santidade reconhecida pela Igreja. Ela nasceu no ano de 1656, perto da cidade de Port Orange, no Canadá. Seu pai era o chefe indígena da nação Mohawks, um pagão. Enquanto sua mãe era uma índia cristã, catequizada pelos jesuítas, que fora raptada e levada para outra tribo, onde teve de unir-se a esse chefe. Não pôde batizar a filha com nome da santa de sua devoção, mas era só por ele que a chamava: Catarina. O costume indígena determina que o chefe escolha o nome de todas as crianças de sua nação. Por isso seu pai escolheu Tekakwitha, que significa "aquela que coloca as coisas nos lugares", mostrando que ambas, consideradas estrangeiras, haviam sido totalmente aceitas por seu povo.
Viveu com os pais até os quatro anos, quando ficou órfã. Na ocasião, sobreviveu a uma epidemia de varíola, porém ficou parcialmente cega, com o rosto desfigurado pelas marcas da doença e a saúde enfraquecida por toda a vida. O novo chefe, que era seu tio, acolheu-a e ela passou a ajudar a tia no cuidado da casa. Na residência pagã, sofreu pressões e foi muito maltratada.
Catarina, que havia sido catequizada pela mãe, amava Jesus e obedecia à moral cristã, rezando regularmente. Era vista contando as histórias de Jesus para as crianças e os idosos, que ficavam ao seu lado enquanto tecia, trabalho que executava apesar da pouca visão. Em 1675, soube que jesuítas estavam na região. Desejando ser batizada, foi ao encontro deles. Recebeu o sacramento um ano depois, e o nome de Catarina Tekakwitha. Devido à sua fé, era hostilizada, porque rejeitava as propostas de casamentos. Por tal motivo, seu tio, cada vez mais, a ameaçava com uma união. Quando a situação ficou insustentável, ela fugiu.
Procurou a Missão dos jesuítas de São Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde foi acolhida e recebeu a primeira comunhão, dando um exemplo de extraordinária piedade.
Sempre discreta, recolhia-se por longos períodos na floresta, onde, junto a uma cruz que ela havia traçado na casca de uma árvore, ficava em oração. Sem, entretanto, descuidar-se das funções religiosas, do serviço da comunidade e da família que a hospedava. Em 1679, fez voto perpétuo de castidade, expressando o desejo de fundar um convento só para moças indígenas, mas seu guia espiritual não permitiu, em razão da sua delicada saúde.
Aos vinte e quatro anos, ela morreu no dia 17 de abril de 1680.
Momentos antes de morrer, o seu rosto desfigurado, tornou-se bonito e sem marcas, milagre presenciado pelos jesuítas e algumas pessoas que a assistiam. O milagre e a fama de suas virtudes espalhou-se rapidamente e possibilitou a conversão de muitos irmãos de sua raça. Catarina, que amou, viveu e conservou o seu cristianismo só com a ajuda da graça, por muitos anos, tornou-se conhecida em todas as nações indígenas como "o lírio dos Mohawks", que intercedia por seus pedidos de graças.
A sua existência curta e pura, como esta flor, conseguiu o que havia almejado: que as nações indígenas dos Estados Unidos e do Canadá conhecessem e vivessem a Paixão de Jesus Cristo.
O papa João Paulo II nomeou-a padroeira da 17a Jornada Mundial da Juventude realizada no Canadá, em 2002, quando a beatificou. Ao lado de são Francisco de Assis, a bem-aventurada Catarina Tekakwitha foi honrada pela Igreja com o título de "Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente". Sua festa ocorre no dia 14 de julho.
fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=14&Mes=7&SantoID=223
DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II AOS PEREGRINOS PELES-VERMELHAS DA AMÉRICA DO NORTE POR OCASIÃO DA BEATIFICAÇÃO DA VIRGEM IROQUESA CATARINA TEKAKWITHA Terça-feira, 24 de Junho de 1980
Caros irmãos e irmãs em Cristo
É alegria para mim encontrar-me hoje com todos vós, representantes dos índios Norte-Americanos, do Canadá e dos Estados Unidos. Saúdo-vos na paz de Cristo, e por meio de vós desejo fazer chegar as minhas saudações a todos aqueles que vós representais, a todo o povo índio do vosso continente. Quando voltardes às vossas casas, por favor dizei às vossas famílias e amigos que o Papa os ama e invoca para eles alegria e fortaleza no Espírito Santo.
Vós fizestes esta longa viagem a Roma a fim de participar num momento especial da história do vosso povo. Viestes para alegrar-vos com a beatificação de Catarina Tekakwitha. É ocasião para vos deterdes e dar agradecimento a Deus pela cultura única e pela rica tradição humana que herdastes, e pelo maior dom que uma pessoa pode receber, o dom da fé. Na verdade, a Beata Catarina está diante de vós como símbolo do melhor da vossa herança na qualidade de índios da América do Norte.
Mas hoje é também dia de grande felicidade para a Igreja universal.
Todos nós somos inspirados pelo exemplo desta mulher jovem, mulher de fé, que morreu faz este ano três séculos. Somos todos edificados pela sua plena confiança na providência de Deus e somos animados pela sua alegre fidelidade ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Num sentido verdadeiro toda a Igreja, unida a vós, declara com as palavras de São Paulo: "Aquele que, pela virtude que opera em nós, pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto podemos ou entendemos, a Ele seja dada glória na Igreja, e em Jesus Cristo, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos" (Ef 3, 20-21).
A Igreja declarou ao mundo ser Catarina Tekakwitha Beata, ter ela vivido na terra uma vida de santidade exemplar e ser agora no céu membro da Comunhão dos Santos que intercedem continuamente junto do Pai misericordioso em nosso favor.
A sua beatificação recorda-nos que somos chamados à vida de santidade, porque no Baptismo chamou Deus cada um de nós "para ser santo e imaculado e viver em amor na Sua presença" (Ef 1, 4). Santidade de vida — união com Cristo por meio da oração e de obras de caridade — não é coisa reservada a poucos escolhidos entre os membros da Igreja.
É a vocação de todos.
Meus irmãos e irmãs, inspirai-vos e animai-vos com a vida da Beata Catarina. Olhai para ela procurando o exemplo de fidelidade; vede nela o modelo de pureza e de amor; recorrei a ela na oração pedindo auxílio. Deus vos abençoe como a abençoou a ela. Deus abençoe todos os Índios Norte-Americanos do Canadá e dos Estados Unidos.
fonte:http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1980/june/documents/hf_jp-ii_spe_19800624_pellerossa_po.html
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HISTÓRIA DE SÃO CAMILO DE LELLIS
A história de São Camilo de Léllis é o exemplo acabado do mais profundo e radical amor pelos enfermos. Sua atuação sacudiu há quase quatro séculos, a consciência de um povo, e desde então, por meio de seus seguidores, os padres e irmãos camilianos, essa obra continua a dar conforto, apoio e paz aos que sofrem as dores da doença.
São Camilo é um exemplo de vida, como se verá no relato do livro de Monsenhor Ascânio Brandão. Com ele, reverenciamos São Camilo, no aniversário de sua morte, ocorrida em 14 de julho de 1614.
O Início
Esta história começa no dia 25 de maio de nas primeiras horas da manhã. Camila, mulher de 60 anos, ajoelhada, ora com devoção durante a consagração, quando sente dores fortes no ventre. Seu filho estava nascendo.
Voltou rapidamente para casa e por sugestão de uma amiga, inspirada em Jesus, quis que seu filho nascesse numa estrebaria.
Assim nasceu Camilo de Léllis, na cidadezinha de Bucchianico, Itália. O pai, João de Léllis, que já não contava ter filhos, exultava de alegria. Era um dos melhores capitães do imperador Carlos V e tinha de ter um herdeiro.
A mãe, apesar de felicíssima, era sempre assolada por um sonho que tivera durante a gravidez, no qual via uma criança trazendo uma cruz vermelha no peito, seguida por um bando de meninos. Seria mais um bando daqueles que infestavam a Itália naquela época?
Camilo, logo se viu, era uma criança terrível. Foi educado com todo o carinho, fez a primeira Comunhão e recebeu o sacramento da Crisma. Apesar das traquinagens, manifestava-se caridoso, amigo dos menos favorecidos e se entristecia ao ver pessoas do-entes. Camilo, é bom lembrar, era o nome dado pelos romanos aos que ajudavam os enfermos.
Vida torta, homem bom
A mãe morreu em 1563, pouco antes de completar 73 anos. O pai, então comandante da fortaleza de Pescara, ia muito pouco a Bucchianico. Levado e irriquieto, o pequeno Camilo, que era cuidado por estranhos, aproveitou a liberdade e daí a aprender a jogar foi um passo, vício que provocou, como se ve-rá, grandes infortúnios.
Nessa época, o século XVI, assistia-se na Europa à degradação dos costumes, da fé e da moral. Camilo foi à escola, que lhe fez muito bem, apesar das peraltices e da vadiagem. Muito inteligente, possuía excelente memória e era extremamente querido pelos colegas.
Às aulas ele resistiria até os 17 anos. Alto e forte, alistou-se em 1567 entre os soldados que os venezianos assalariavam na guerra contra os turcos. O pai retornará a Bucchiannico, decidiu acabar com o tédio e também resolveu lutar contra o Islamismo.
Na viagem até Veneza João de Léllis adoeceu e Camilo teve de voltar para casa. Nas vizinhanças do Santuário de Loreto o pai morreu.
Após a morte de João de Léllis nosso Camilo percebe uma ferida no peito do pé, chaga que marcaria todo o resto de sua vida. Não a tratou como devia e a arranhava constantemente. O resultado foi uma infecção que se perpetuou. Mais tarde, Camilo diria que as chagas o ajudaram a se converter e santificar.
A luta para mudar
Camilo, um dia, impressionou-se com a modéstia dos franciscanos e sentiu remorso da sua vida mundana e da jogatina. Bateu à porta do convento de S. Bernardino, em Águila, e contou ao padre Frei Paulo Loretano, seu tio materno, a vida torta que levava e o desejo de converter-se. O tio, talvez pela ferida que impediria a vida religiosa, ou por não acreditar na sinceridade do jovem, recusou-o.
Resolveu ir até Roma para se tratar no Hospital de São Tiago, sob a condição de prestar serviços como auxiliar de enfermagem após o tratamento. Camilo poderia ter ficado lá para sempre, mas o gênio forte, as brigas com os enfermeiros e a jogatina acabaram fazendo com que fosse dispensado. Camilo, disseram então, era inepto para o ofício de enfermeiro.
Pura ironia, já que ele seria alguns anos mais tarde o exemplo acabado de enfermeiro, além de um inovador no campo hospitalar Corria o ano de 1569 e Camilo de Léllis beirava os 20 anos.
Expulso do Hospital de São Tiago, ele resolve alistar-se entre os militares a soldo de Veneza. A 11 de fevereiro de 1570 partiu para Zara. O jogo ainda o atormentava. No verão do ano seguinte é transferido para a unidade do exército sediada na ilha de Corfú, cenário no qual ocorreria a histórica batalha de Lepanto.
A suprema degradação
Uma terrível epidemia que assolava a região faz Camilo adoecer. Chegou a agonizar e a receber os últimos sacramentos. Como por milagre, ele recupera a saúde. No ano seguinte, 1572, de volta ao exército, quase perde a vida em Castelnuovo, durante o assalto dos turcos ao forte de Barbegno. Em 1573 alista-se durante pouco tempo no exército espanhol, ganha um bom dinheiro e mergulha novamente no inferno do jogo.
Degradou-se a ponto de mendicar. Em Nápoles, por onde perambulava, chegou a perder no jogo a própria camisa. A cada desgraça prometia converter-se, mudar de vida, mas o vício sempre falou mais alto.
Antonio Di Nicastro, um bom velho, compadeceu-se da triste situação daquele jovem alto e forte, ofereceu-lhe emprego numa fábrica de vinhos dos Capuchinhos, mas Camilo preferiu a vida de soldado.
Arrependeu-se mais uma vez. Abatido e desiludido retorna ao velho Antonio Di Nicastro. Acolhido com simpatia no Convento dos Capuchinhos, recebe um serviço humilhante: carregar água, pedra e cal.
Por duas vezes quis desistir A primeira: após quinze dias de trabalho pediu folga, recusada. A segunda, ao receber convite de um amigo para novas aventuras.
A conversão
Em 1575, durante uma missão de transporte de dinheiro e vinho ao Convento Castelo de São Giovanni, conversou demoradamente com Padre Angelo, guardião do convento. Pediu ao padre que orasse por ele. No dia seguinte, já rumando de volta, teve tempo e paisagem para meditar. Desce do cavalo e põe-se a chorar e a bradar contra sua cegueira de não ter conhecido Deus e seus divinos caminhos.
Camilo de Léllis indicou esse dia, 2 de fevereiro de 1575, como a data de sua conversão. Contaria mais tarde que chorou muito ao pé de uma árvore, pedindo a Deus tantas lágrimas quantas fossem necessárias para lavar seus pecados.
Ao retornar para o convento dos Capuchinhos, rogou para ingressar na Ordem. Queria vestir o hábito. Pouco tempo depois veio a autorização. Camilo julgou-se o homem mais feliz do mundo. Mas a chaga do pé atrapalhou-o novamente. Foi dispensado com a promessa de ser recebido como noviço, caso se curasse.
Surge o anjo da caridade
Na cidade de Roma, Camilo procura abrigo e tratamento no Hospital São Giácomo. Queria curar-se e prestar auxílio aos doentes, como fizera antes. Camilo logo entendeu que fora chamado pelo Senhor - estava em um dos maiores hospitais da Itália, com cerca de duzentos doentes, mas os enfermeiros não tinham paciência nem caridade.
No Hospital São Giácomo, Camilo conheceu o Padre Filipe Neri, que o aconselhou a continuar no hospital. Décadas depois o padre Filipe seria canonizado.
Camilo era um anjo da caridade, cuidava mais dos doentes que de si mesmo. Ficou quatro anos no hospital, de 1575 a 1579. Com a chaga curada, retomou o velho sonho de voltar aos Capuchinhos.
Retorna aos Capuchinhos e torna-se então, aos 29 anos, Frei Cristovão. Durou pouco a alegria do noviciado, pois a chaga abriu-se novamente. Abalado e triste Camilo percebeu então que os desígnios de Deus queriam-no de volta ao tratamento dos enfermos.
Foi recebido com festa por todos os diretores e enfermos do Hospital São Giácomo, em Roma. O salário que deveria receber era doado integralmente em benefício do próprio hospital. Com o mordomo do hospital de licença, Camilo foi convidado para o cargo. Afinal, era administrador de raros dotes e tinha a certeza de que, além praticar a enfermagem, faria uma "limpeza" na má conduta da maioria dos funcionários. O exemplo de Camilo logo se espalhou e o dia-a-dia do hospital mudou.
A conversa com Jesus
O que fizermos aos enfermos, estaremos fazendo a Deus, dizia sempre. Ele não compreendia como as outras pessoas não podiam cuidar dos enfermos como se fossem seus filhos, ou irmãos.
Apesar de o hospital ter uma capela, Camilo resolve, com a ajuda de amigos, montar um pequeno templo num dos quartos. Prepararam um altar e ali colocam um crucifixo. A idéia era ter um grupo, que além da determinação e caridade, tomasse o trabalho no hospital como obra de Deus.
Intrigas de um funcionário fazem com que o diretor proíba o oratório. Quando Camilo e seus seguidores vão ao quarto para desmontá-lo encontram tudo destroçado, inclusive o crucifixo jogado num canto.
Naquela noite, adormeceu ao lado do crucifixo e pareceu-lhe ver a cabeça de Jesus mover-se e dizer: "Não temas, caminha sempre avante, eu te ajudarei e hei de estar sempre contigo".
Acorda assustado, sente uma paz profunda e revigorado decide enfrentar qualquer obstáculo pelo caminho iniciado. Mesmo desconfiado da visão, afinal estava sonolento, conta aos companheiros e anima-os a continuar a obra, fazendo as reuniões na Capela do hospital.
Aflito com a dúvida da visão, Camilo se põe ao pé do crucifixo e ora ardentemente. Nesse momento se dá, segundo o relato de Camilo, um milagre: Jesus solta uma das mãos da cruz, abraça-o e diz: "De que te afliges? Continua que eu te ajudarei! Esta obra é minha e não tua!"
A cruz vermelha
A cruz vermelha, símbolo dos Camilianos, surgiu em 1586, aprovada pelo Papa Sisto V e logo tornou-se marca de auxílio médico. O sucesso da nova Ordem religiosa era tamanho que logo surgiram filas de candidatos ao noviciado.
Vários casos de tratamento a enfermos, em relação aos quais ninguém chegaria próximo, foram relatados, o que transmitia ao mundo a coragem e a certeza de que os Camilianos eram apoiados pelas Mãos Divinas.
Não foram poucos também os casos de intrigas familiares com relação às muitas heranças que homens de poder, prestígio e dinheiro deixaram para a Ordem. Camilo sempre dizia aos advogados que a defendiam: "Se for este o caminho que o Senhor encontrou para nos ajudar, e ganharmos a causa, eu ficarei feliz. Também ficarei feliz se não ganharmos, pois terei a certeza que se tratava de uma injustiça e que o Senhor nunca nos faltará." Nunca faltava dinheiro para a Ordem.
Em 1595, pela primeira vez durante uma guerra, o Papa Clemente VIII convidou Camilo e seus filhos para dar assistência espiritual e médica aos soldados. Era evidente o alívio dos soldados quando avistavam a Cruz Vermelha nos hábitos dos padres camilianos.
Sofreu como um doente
Camilo sofreu tanto quanto os seus mais agonizantes enfermos. Foram cinco as misericórdias de Camilo de Léllis, como ele mesmo costumava chamar as suas doenças: a chaga do pé, que o acompanhou por toda a vida; uma hérnia ingüinal que o incomodou durante 38 anos; dois calos enormes na planta dos pés; agudas cólicas renais durante dez anos; e um fastio (rejeição alimentar), que lhe incomodou até seus últimos dias.
A opinião dos médicos a respeito de Camilo era unânime: com todos os problemas, esse homem deveria ter vivido mais de dois terços de sua vida em leitos hospitalares.
Por volta de 1606, cansado e sentindo que aquele seria o momento de retirar-se, Camilo pede renúncia do cargo de diretor-geral da Ordem, deixando quinze casas fundadas, oito hospitais, 242 religiosos professores e 80 noviços. Seus "filhos" seriam ainda em maior número, não fosse a morte de 170 durante as cruzadas.
Mesmo tendo em seu círculo de amizades autoridades do clero, do governo e da alta sociedade, quis desempenhar as tarefas mais humildes.
Perto do fim
Nos primeiros dias de julho de 1614, já no seu leito de morte, recebeu o viático (última comunhão antes da morte) e deixou as seguintes recomendações:
"Observai bem as regras. Haja entre vós uma grande união e muito amor. Amai, e muito, a nossa Ordem, e dedicai-vos ao apostolado dos enfermos. Trabalhai com muita alegria nesta vinha do Senhor
Se Deus me levar para o Céu, vos hei de ajudar muito de lá. As perseguições que sofreu nossa obra vieram do ódio que o demonio tem ao ver quantas almas lhe escaparam pelas garras. E já que Deus se serviu de mim, vilíssimo pecador para fundar miraculosamente esta Ordem, Ele há de propagá-las para o bem de muitas almas pelo mundo inteiro.
Meus padres e queridos irmãos: eu peço misericórdia a Deus e perdão ao padre Geral aqui presente e a todos vós, de todo mau exemplo que eu pudesse ter dado, talvez mais pela minha ignorância, do que pela má vontade. Enfim, eu vos concedo da parte de Deus, como vosso Pai, em nome da Santíssima Trindade e da bem-aventurada Virgem Maria, a vós aqui presentes, aos ausentes e aos futuros, mil bênçãos".
Camilo de Léllis morreu no dia 14 de julho de 1614. Quando preparavam o corpo para o funeral, os médicos boquiabertos notaram que a chaga havia desaparecido. Multidões acompanharam o velório e o enterro.
Em 1746, durante uma festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XIV no dia 29 de junho, declara Santo o nome de Camilo de Léllis.
Em 1886, Leão XIII declarou São Camilo, juntamente com São João de Deus, Celestes protetores de todos os enfermos e hospitais do mundo católico.
fonte: http://www.recantosaocamilo.com.br
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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA ROSA MÍSTICA
Maria Rosa Mística Mãe da Igreja
Queremos Partilhar com nossos irmãos, pois muitos nos pedem informações a respeito da história de NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA, para assim acolher melhor essa devoção mariana. Apresentamos aqui uma suscita de mais uma chamada de Nossa Senhora à oração, a mais penitência e maior reparação.
É mais um milagre mariano, depois do primeiro público que JESUS realizou em Cana da Galiléia, por intercessão de Sua Mãe Santíssima.
Não podemos deixar de nos sentirmos amado pelo PAI ( Jô 3, 11 ) pelas provas com que nos tem cercado, além da salvação que nos deu por seu filho JESUS.
E a MÃE que JESUS nos deu no golgota, no momento mais santo do mundo e que não nos esquece, nem nos abandona, protegendo-nos ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos. Ela veio em muitos lugares: La Salette, Lourdes, Fátima, Montechiari, Fontanelle, Mejugorje, San Nicolas, Olivetto, Cintra e outros...
Tudo porque ela quer todos os homens a Deus. Em todas as suas palavras busca glória de seu Filho e a soberania do Santíssimo Sacramento do Altar quer milagres da transformação e da renovação nas almas e na Igreja. O relato que agora vamos partilhar é o das aparições de Maria Santíssima em Montechiari, diocese de Bréscia ao norte da Itália. A seu respeito a Igreja não deu ainda aprovação definitiva, porém, tem a seu favor seis bispos que defendem sua autenticidade, entre os quais o próprio Bispo Diocesano DOM JACINTO. As aparições em montichiari começam em 1947.
Em uma pequena cidade localizada aos pés dos Alpes Italianos, na fértil terra cortada pelo Rio Pó. Numa pequena montanha estava a fortaleza de Maria, a Venerada Igreja de São Pancrácio. Pierina Gilli nasceu a 3 de agosto de 1911 e na ocasião exercia o oficio de enfermeira no lugar. Na primavera de 1947 apareceu-lhe a Mãe de Deus numa sala do hospital. Viu Pierina a belíssima Senhora vestida com uma túnica roxa celestial parecia triste e corriam lágrimas de seus olhos puríssimos, lágrimas que caiam até o chão.
Seus lábios se abriram para dizer docemente "Oração – Penitência – Reparação" e ficou em silêncio. Essa foi a primeira aparição.
fonte:http://paroquiarosamistica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=49&Itemid=62
Aparições no mundo:
Nossa Senhora da Rosa Mística é o nome atribuído a Maria, mãe de Jesus, a partir de diversas aparições, cuja imagem é marcada pela presença de três rosas no peito. Uma é branca, simbolizando a oração.
Outra é vermelha, simbolizando o sacrifício. E outra é amarela, simbolizando a penitência. Há relato de aparições na Europa e também na América. O principal tema abordado por Nossa Senhora nestas aparições é a vocação religiosa e a necessidade de oração para que os religiosos do mundo inteiro cumpram sua missão evangelizadora e que sejam, de fato, instrumentos do amor de Jesus.
Manifestados nas aparições à vidente Pierina Gilli - 1947 (localidade de Fontanelle - Itália) Responsáveis em Fontanelle Atualmente, a associação de fiéis Rosa Mistica Fontanelle é responsável pela promoção e divulgação da devoção a Nossa Senhora, na localidade de Fontanelle, sob orientação do Bispo de Bréscia.
Manifestados nas aparições aos videntes Júnior paz e Eduardo - 1988 (Município de São José dos Pinhais / Paraná – Brasil) Desde 12 de fevereiro de 1988, Nossa Senhora vem se manifestando quase diariamente em São José dos Pinhais (Paraná – Brasil).
Ela se apresenta com este título: Rosa Mística – Rainha da Paz, e faz ao mundo um último apelo à conversão, através de 2 rapazes: Junior e Eduardo.
A Virgem Maria aparece quase sempre de branco com três rosas em seu peito: branca,vermelha e amarela – dourada.
Júnior e Eduardo nos contam que a Virgem Maria se apresenta aparentando ter uns 16 anos. Sua voz é harmoniosa, tem cabelos longos e escuros. Olhos azuis e face rosada.
Em 1999, o Arcanjo São Miguel, revelou aos dois rapazes, que São José dos Pinhais se tornaria a única cidade do mundo a ter a presença de Jesus Eucarístico nas mãos da imagem de Nossa Senhora da Rosa Mística.
O arcanjo revelou que colocaria nas mãos da imagem uma eucaristia.
Este milagre aconteceu na noite do dia 31 de dezembro de 2.000,durante uma missa celebrada no local das aparições, diante de 17 testemunhas, inclusive de um Padre.
Em setembro de 2005, Ela apareceu em forma de luz, para 15 pessoas no bosque da Santíssima Trindade, na chácara onde ocorrem as aparições.
Manifestados nas aparições à vidente de Muriaé - 1994 No Santuário de Aracuí (Santuário Imaculada Esposa do Espírito Santo) na cidade de Castelo (Espírito Santo - Brasil) já teriam acontecido três aparições de Nossa Senhora. Tudo começou com uma moça de Muriaé (MG) que recebeu uma revelação sobre a aparição da Virgem nesta localidade. Um religioso de sua confiança esteve no local e pressentiu que algo realmente estava para acontecer. A revelação se confirmou e a primeira visão aconteceu às 15 horas do dia 13 de maio de 1994. Esta data é lembrada até hoje com uma missa que reúne milhares de fiéis.
No local existe uma nascente, cuja água é considerada especial e com poderes milagrosos. Com isto, muitos fiéis levam um pouco para casa ou para amigos que estejam enfrentando dificuldades e problemas de saúde.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_Rosa_M%C3%ADstica
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HISTÓRIA DE SÃO BENTO
"Gostaria hoje de falar de São Bento, Fundador do monaquismo ocidental, e também Padroeiro do meu pontificado. Começo com uma palavra de São Gregório Magno, que escreve de São Bento: "O homem de Deus que brilhou nesta terra com tantos milagres não resplandeceu menos pela eloqüência com que soube expor a sua doutrina" (Dial. II, 36).
O grande Papa escreveu estas palavras no ano de 592; o santo monge tinha falecido 50 anos antes e ainda estava vivo na memória do povo, sobretudo, na florescente Ordem religiosa por ele fundada. São Bento de Núrcia com a sua vida e a sua obra exerceu uma influência fundamental sobre o desenvolvimento da civilização e da cultura européia.
A fonte mais importante sobre a sua vida é o segundo livro dos Diálogos de São Gregório Magno. Não é uma biografia no sentido clássico. Segundo as idéias do seu tempo, ele pretende ilustrar mediante o exemplo de um homem concreto precisamente de São Bento a subida aos cumes da contemplação, que pode ser realizada por quem se abandona a Deus. Portanto, tem-se um modelo da vida humana como subida para o vértice da perfeição. São Gregório Magno narra também, neste livro dos Diálogos, de muitos milagres realizados pelo Santo, e também aqui não quer narrar simplesmente algo de estranho, mas demonstrar como Deus, admoestando, ajudando e também punindo, intervenha nas situações concretas da vida do homem. Quer mostrar que Deus não é uma hipótese distante colocada na origem do mundo, mas está presente na vida do homem, de cada homem.
Esta perspectiva do "biógrafo" explica-se também à luz do contexto geral do seu tempo: entre os séculos V e VI o mundo estava envolvido por uma tremenda crise de valores e de instituições, causada pela queda do Império Romano, pela invasão dos novos povos e pela decadência dos costumes. Com a apresentação de São Bento como "astro luminoso", Gregório queria indicar nesta situação atormentada, precisamente aqui nesta cidade de Roma, a saída da "noite escura da história" (cf. João Paulo II, Insegnamenti, II/1, 1979, p. 1158). De fato, a obra do Santo e, de modo particular, a sua Regra revelaram-se portadoras de um autêntico fermento espiritual, que mudou no decorrer dos séculos, muito além dos confins da sua Pátria e do seu tempo, o rosto da Europa, suscitando depois da queda da unidade política criada pelo império romano uma nova unidade espiritual e cultural, a da fé cristã partilhada pelos povos do continente. Surgiu precisamente assim a realidade à qual nós chamamos "Europa".
O nascimento de São Bento é datado por volta de 480. Provinha, assim diz São Gregório, "ex provincia Nursiae" da região da Núrsia. Os seus pais abastados enviaram-no para Roma para a sua formação nos estudos. Mas ele não permaneceu por muito tempo na Cidade eterna. Como explicação plenamente credível, Gregório menciona o fato de que o jovem Bento sentia repugnância pelo estilo de vida de muitos dos seus companheiros de estudos, que viviam de modo dissoluto, e não queria cair nos mesmos erros deles. Desejava aprazer unicamente a Deus; "soli Deo placere desiderans" (II Dial., Prol. 1). Assim, ainda antes da conclusão dos seus estudos, Bento deixou Roma e retirou-se na solidão dos montes a leste da cidade. Depois de uma primeira estadia na aldeia de Effide (atualmente Affile), onde durante um certo período se associou a uma "comunidade religiosa" de monges, fez-se eremita na vizinha Subiaco. Ali viveu durante três anos, completamente sozinho numa gruta que, a partir da Alta Idade Média, constitui o "coração" de um mosteiro beneditino chamado "Sagrada Espelunca". O período em Subiaco, marcado pela solidão com Deus, foi para Bento um tempo de maturação. Ali tinha que suportar e superar as três tentações fundamentais de cada ser humano: a tentação da auto-suficiência e do desejo de se colocar no centro, a tentação da sensualidade e, por fim, a tentação da ira e da vingança. De fato, Bento estava convencido de que, só depois de ter vencido estas tentações, ele teria podido dizer aos outros uma palavra útil para as suas situações de necessidade. E assim, tendo a alma pacificada, estava em condições de controlar plenamente as pulsões do eu, para deste modo ser um criador de paz em seu redor. Só então decidiu fundar os seus primeiros mosteiros no vale do Anio, perto de Subiaco.
No ano de 529, Bento deixou Subiaco para se estabelecer em Montecassino. Alguns explicaram esta transferência como uma fuga das maquinações de um invejoso eclesiástico local. Mas esta tentativa de explicação revelou-se pouco convincente, dado que Bento não regressou para lá depois da morte repentina do mesmo (II Dial. 8). Na realidade, esta decisão impôs-se-lhe porque tinha entrado numa nova fase da sua maturação interior e da sua experiência monástica. Segundo Gregório Magno, o Êxodo do vale remoto do Anio para Monte Cassio a uma altura que, dominando a vasta planície circunstante, se vê ao longe, reveste um caráter simbólico: a vida monástica no escondimento tem uma sua razão de ser, mas um mosteiro tem também uma sua finalidade pública na vida da Igreja e da sociedade, deve dar visibilidade à fé como força de vida. De fato, quando, em 21 de Março de 574, Bento concluiu a sua vida terrena, deixou com a sua Regra e com a família beneditina por ele fundada um património que deu nos séculos passados e ainda hoje continua a dar frutos em todo o mundo.
Em todo o segundo livro dos Diálogos Gregório ilustra-nos como a vida de São Bento estivesse imersa numa atmosfera de oração, fundamento portante da sua existência. Sem oração não há experiência de Deus. Mas a espiritualidade de Bento não era uma interioridade fora da realidade. Na agitação e na confusão do seu tempo, ele vivia sob o olhar de Deus e precisamente assim nunca perdeu de vista os deveres da vida quotidiana e o homem com as suas necessidades concretas. Ao ver Deus compreendeu a realidade do homem e a sua missão. Na sua Regra ele qualifica a vida monástica "uma escola ao serviço do Senhor" (Prol. 45) e pede aos seus monges que "à Obra de Deus [ou seja, ao Ofício Divino ou à Liturgia das Horas] nada se anteponha" (43, 3). Mas ressalta que a oração é em primeiro lugar um ato de escuta (Prol. 9-11), que depois se deve traduzir em ação concreta. "O Senhor aguarda que nós respondamos todos os dias com os fatos aos seus ensinamentos", afirma ele (Prol. 35). Assim a vida do monge torna-se uma simbiose fecunda entre ação e contemplação "para que em tudo seja glorificado Deus" (57, 9). Em contraste com uma auto-realização fácil e egocêntrica, hoje com freqüência exaltada, o primeiro e irrenunciável compromisso do discípulo de São Bento é a busca sincera de Deus (58, 7) sobre o caminho traçado pelo Cristo humilde e obediente (5, 13), ao amor do qual ele nada deve antepor (4, 21; 72, 11) e precisamente assim, no serviço do outro, se torna homem do serviço e da paz. Na prática da obediência realizada com uma fé animada pelo amor (5, 2), o monge conquista a humildade (5, 1), à qual a Regra dedica um capítulo inteiro (7). Desta forma o homem torna-se cada vez mais conforme com Cristo e alcança a verdadeira auto-realização como criatura à imagem e semelhança de Deus.
À obediência do discípulo deve corresponder a sabedoria do Abade, que no mosteiro desempenha "as funções de Cristo" (2, 2; 63, 13). A sua figura, delineada, sobretudo, no segundo capítulo da Regra, com um perfil de espiritual beleza e de compromisso exigente, pode ser considerada como um auto-retrato de Bento, porque como escreve Gregório Magno "o Santo não pôde de modo algum ensinar de uma forma diferente da qual viveu" (Dial. II, 36). O Abade deve ser ao mesmo tempo terno e mestre severo (2, 24), um verdadeiro educador. Inflexível contra os vícios, é, contudo, chamado, sobretudo, a imitar a ternura do Bom Pastor (27, 8), a "ajudar e não a dominar" (64, 8), a "acentuar mais com os fatos do que com as palavras tudo o que é bom e santo" e a "ilustrar os mandamentos divinos com o seu exemplo" (2, 12). Para ser capaz de decidir responsavelmente, também o Abade deve ser homem que escuta "os conselhos dos irmãos" (3, 2), porque "muitas vezes Deus revela ao mais jovem a solução melhor" (3, 3). Esta disposição torna surpreendentemente moderna uma Regra escrita há quase quinze séculos! Um homem de responsabilidade pública, e também em pequenos âmbitos, deve ser sempre também um homem que sabe ouvir e aprender de quanto ouve.
Bento qualifica a Regra como "mínima, traçada só para o início" (73, 8); mas na realidade ela pode oferecer indicações úteis não só para os monges, mas também para todos os que procuram uma guia no seu caminho rumo a Deus. Pela sua ponderação, a sua humanidade e o seu discernimento entre o essencial e o secundário na vida espiritual, ele pôde manter a sua força iluminadora até hoje. Paulo VI, proclamando a 24 de Outubro de 1964, São Bento Padroeiro da Europa, pretendeu reconhecer a obra maravilhosa desempenhada pelo Santo mediante a Regra para a formação da civilização e da cultura européia. Hoje a Europa que acabou de sair de um século profundamente ferido por duas guerras mundiais e depois do desmoronamento das grandes ideologias que se revelaram como trágicas utopias está em busca da própria identidade. Para criar uma unidade nova e duradoura, são, sem dúvida, importantes os instrumentos políticos, econômicos e jurídicos, mas é preciso também suscitar uma renovação ética e espiritual que se inspire nas raízes cristãs do Continente, porque de outra forma não se pode reconstruir a Europa. Sem esta linfa vital, o homem permanece exposto ao perigo de sucumbir à antiga tentação de se querer remir sozinho; utopia que, de formas diferentes, na Europa do século XX causou, como revelou o Papa João Paulo II, "um regresso sem precedentes ao tormento histórico da humanidade" (Insegnamenti, XIII/1, 1990, p. 58). Procurando o verdadeiro progresso, ouvimos também hoje a Regra de São Bento como uma luz para o nosso caminho. O grande monge permanece um verdadeiro mestre em cuja escola podemos aprender a arte de viver o humanismo verdadeiro. Vaticano, 9.4.2008."
fonte: Mosteiro de São Bento de São Paulo http://www.mosteiro.org.br/index.php visita virtual ao mosteiro: http://www.mosteiro.org.br/index2.php?pg=Visita_Virtual.php
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HISTÓRIA DE SANTA PAULINA:
SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.
Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.
A itinerância missionária
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.
Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.
Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934.
Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processos de Beatificação e Canonização
Para a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a comemoração dos 10 anos de Canonização (em 2012) faz recordar todo o processo de beatificação e canonização de Santa Paulina. O primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), no qual foi reconhecida a cura instantânea, perfeita e duradoura de Eluíza Rosa de Souza, que possuía uma doença complexa: a morte intra-uterina do feto e sua retenção por alguns meses; extração com instrumentos e revisão do útero, seguida de grande hemorragia e choque irreversível. O caso foi discutido e, posteriormente, o Santo Padre ratificou em decreto aprovando as conclusões da Congregação para as Causas dos Santos.
Já o segundo milagre comprovado ocorreu com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC). Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre e, no dia 19 de maio de 2002, o Papa João Paulo II canonizou Santa Paulina, reconhecendo suas virtudes em grau heróico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.
fonte: http://www.santuariosantapaulina.org.br/index.php/santa-paulina/sobre-santa-paulina
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HISTÓRIA DE SANTA ISABEL:
Isabel de Aragão nasceu no palácio de Aljaferia, na cidade de Saragoça, onde reinava o seu avô paterno D. Jaime I. Era filha de D. Pedro, futuro D. Pedro III, e de D. Constança de Navarra. A princesa recebeu o nome de Isabel por desejo de sua mãe em recordação de sua tia Santa Isabel da Hungria, duquesa de Turíngia. O seu nascimento veio acabar com as discórdias na corte de Aragão, pelo que o seu avô lhe chamava “rosa da casa de Aragão”.
As virtudes da sua tia-avó viriam a servir-lhe de modelo e desde muito nova começou a mostrar gosto pela meditação, rezas e jejum, não a atraindo os divertimentos comuns das raparigas da sua idade. Isabel não gostava de música, passeios, nem jóias e enfeites, vestia-se sempre com simplicidade.
A infanta D. Isabel tornara-se conhecida em beleza discrição e santidades...
...Viveu uma profunda caridade sendo sempre sensível às necessidades dos pobres e excluídos. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, dedicada aos exercícios de piedade e de mortificações.
Isabel faleceu a 4 de Julho de 1336, deixando em testamento grandes legados a hospitais e conventos.
O povo criou à sua volta uma lenda de santidade, atribuindo-lhe diversos milagres e a santa foi canonizada em 1625.
Foram atribuídos muitos milagres, como a cura da sua dama de companhia e de diversos leprosos. Diz-se também que fez com que uma pobre criança cega começasse a ver e que curou numa só noite os graves ferimentos de um criado. No entanto o mais conhecido é o milagre das rosas.
Reza a lenda que, durante o cerco de Lisboa, D. Isabel estava a distribuir moedas de prata para socorrer os necessitados da zona de Alvalade, quando o marido apareceu. O rei perguntou-lhe: “O que levais aí, Senhora?” Ao que ela, com receio de desgostar a D. Dinis, e, como que inspirada pelo céu respondeu:
Levo rosas senhor....” E, abrindo o manto, perante o olhar atónito do rei, não se viram moedas, mas sim rosas encarnadas e frescas
Beatificada pelo Papa Leão X(breve de 15/04/1516) e em 1625 foi canonizada pelo Papa Urbano VIII. Por ordem do bispo D. Afonso de Castelo Branco abriu-se o túmulo real, verificando-se que o corpo da saudosa Rainha estava incorrupto. A canonização solene teve lugar em 1625. Quando esta notícia chegou à cidade realizaram-se grandes festejos que se prolongam até aos nossos dias.
Fonte: http://santaisabel.org.br/A-Santa-Isabel-de-Portugal.php