Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE SÃO MIGUEL ARCANJO
São Miguel Arcanjo, cujo nome significa "o que é um com Deus", é considerado o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica Universal. É o anjo do arrependimento e da justiça. Seu nome é citado três vezes na Bíblia Sagrada:
Primeiro no capítulo 12 do livro de Daniel, onde lemos: "Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno".
No capítulo 12 do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: "Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo".
Na carta de São Judas, lê-se: "O Arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: "Que o Senhor o condene". Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal.
A Igreja Católica tem uma grande devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente para pedir-lhe que nos livre das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.
Passagens Bíblicas
Epístola de S. Judas I; 9 - "Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: - Que o próprio Senhor te repreenda". (O texto alude a uma antiga tradição judaica sobre a disputa havida entre Miguel e Satã em torno do corpo de Moisés. São Miguel escondeu o túmulo de Moisés. Mas, Satã o encontrou e depois de abri-lo tentou induzir o povo judeu ao pecado de adoração a um herói).
Apocalipse XII; 7 - "Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram".
Pois bem, fiéis a essas indicações das escrituras sagradas, os cristãos atribuem a São Miguel Arcanjo as seguintes tarefas:
Combater Satã e os poderes das trevas.
Resgatar as almas dos fiéis que estejam sob o domínio do demônio, especialmente na hora da morte.
Ser o protetor e defensor do povo de Deus, o que inclui também os judeus no Antigo Testamento.
Disse o Papa Beato Pio IX: "São Miguel é quem tem maior capacidade para exterminar as forças malditas, filhas de satanás, que geraram a ruína da sociedade cristã".
O Papa São Pio X disse: "Deus, na primeira luta, venceu, servindo-se do Arcanjo São Miguel, devemos, portanto, acreditar firmemente que a luta atual terminará triunfante e também, como outrora, com o socorro e ajuda deste Arcanjo bendito!".
O Papa Pio XII proclamou em 08 de maio de 1940, que: "era urgente hoje, mais do que nunca, recorrer à proteção de São Miguel, lembrando que ele é o protetor e o defensor da igreja e dos fiéis, o guardião do Paraíso, o apresentador das almas junto de DEUS; o Anjo da Paz e o Vencedor de satanás".
E no dia 08 de maio de 1945, fez novamente outro apelo: "Desfraldai o Estandarte do insigne Arcanjo, repeti o seu grito: QUEM É COMO DEUS?".
São Francisco de Sales dizia: "A veneração a São Miguel é o maior remédio contra a rebeldia e a desobediência aos mandamentos de Deus, e contra o ateísmo, asceticismo e a infidelidade." Precisamente, estes vícios são muitos evidentes nos nossos tempos. Mais do que nunca na nossa era atual necessitamos da ajuda de São Miguel a fim de mantermos fieis a Fé. O ateísmo e a falta de fé estão infiltrado todos os setores da sociedade humana. É nossa missão como fieis católicos confessar nossa fé com valentia e gozo, e demonstrar com zelo nosso amor por Jesus Cristo".
E São Boaventura disse: "Nossa Senhora nos manda o Príncipe São Miguel com todos os Anjos, para que imediatamente os defenda das investiduras dos demônios e recebam as almas de todos os que a Ela continuamente se têm encomendado."
"Glorioso Arcanjo São Miguel, Príncipe da Milícia Celeste, protetor das almas, eu vos chamo e invoco para que me livres de toda adversidade e de todo pecado, fazendo-me progredir no serviço de Deus e conseguindo-me Dele a graça da perseverança final, para que eu possa habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida.Amém."
São Miguel, o mais popular de todos os arcanjos, é um guerreiro, um cavaleiro, o condestável das milícias celestes que dirige o combate contra os anjos rebeldes que precipita no abismo. No Apocalipse, salva a Mulher que acaba de dar à luz, símbolo da Virgem e da Igreja, combatendo contra o dragão das sete cabeças. É o santo condutor dos mortos cujas almas pesará no dia do Julgamento. A Igreja católica romana considera-o como seu defensor.
Enquadrado pelas próprias asas que acentuam a verticalidade da figura juvenil, é aqui representado combatendo o dragão–diabo, tal como é descrito no Apocalipse - " ... Miguel e os seus anjos combateram o dragão... O grande dragão chamado Diabo ou Satanás foi expulso da terra, ... ", e como o pesador das almas. Por isso, olhando o prato direito da balança que segura na mão esquerda, espera recolher as almas dos justos.
fonte: Paróquia São Miguel Arcanjo - Guaçu/ES http://www.psmiguel.com.br/index.php?option=com_content&view=category&id=59&Itemid=70
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
São Rafael Arcanjo - 29 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE SÃO RAFAEL ARCANJO
Um dos arcanjos venerados pelo nome na igreja como Miguel e Gabriel. O nome Rafael significa "Aquele que cura" e por isso é considerado um dos anjos de cura. Ele é honrado na tradição cristã como o líder dos anjos guardiões, o anjo dos conhecimentos e o anjo da ciência. No Velho Testamento, Rafael parece no livro de Tobias, no qual ele provê muita ajuda a Tobias para se livrar dos tormentos do demônio Asmodeus.
No fim do livro ele diz a Tobias: "Eu sou Rafael, um dos sete anjos que estão sempre presentes e têm acesso junto à Gloria do Senhor" (12:15). Ele não é mencionado no Novo Testamento, mas a tradição o identifica como o anjo da ovelha em João 5:2.
Rafael também é figura proeminente nos costumes do Judaísmo (ele é um dos três anjos que visitaram a Abraão antes da destruição de Sodoma e Gomorra). Poetas também fazem Rafael uma parte da sua famosa composição como é o caso de Milton no Paraíso Perdido no qual o anjo é chamado de "um espírito sociável" que viaja com Tobias.
Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como um jovem carregando um bastão, para auxiliá-lo na caminhada e/ou um peixe porque foi com o fel do peixe que Rafael mandou Tobias untar os olhos do pai para que ficasse curado (livro de Tobias).
Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com Gabriel e Miguel.
Deve se notar que "anjo" denota uma função e não uma natureza. Aqueles santos espíritos no céu têm sido chamados de anjos. Mas eles só devem ser chamados de anjos quando entregam alguma mensagem e aqueles que entregam mensagens de suprema importância são chamados arcanjos.
"Rafael significa remédio de Deus e quando ele tocou os olhos de Tobit para curá-lo, ele baniu a escuridão de sua cegueira. Assim ele é por justa causa chamado aquele que cura".
Trecho de uma homilia do Papa São Gregório o Magno
fonte: http://www.paroquiasaorafael.org.br
HISTÓRIA DE SÃO RAFAEL ARCANJO
Um dos arcanjos venerados pelo nome na igreja como Miguel e Gabriel. O nome Rafael significa "Aquele que cura" e por isso é considerado um dos anjos de cura. Ele é honrado na tradição cristã como o líder dos anjos guardiões, o anjo dos conhecimentos e o anjo da ciência. No Velho Testamento, Rafael parece no livro de Tobias, no qual ele provê muita ajuda a Tobias para se livrar dos tormentos do demônio Asmodeus.
No fim do livro ele diz a Tobias: "Eu sou Rafael, um dos sete anjos que estão sempre presentes e têm acesso junto à Gloria do Senhor" (12:15). Ele não é mencionado no Novo Testamento, mas a tradição o identifica como o anjo da ovelha em João 5:2.
Rafael também é figura proeminente nos costumes do Judaísmo (ele é um dos três anjos que visitaram a Abraão antes da destruição de Sodoma e Gomorra). Poetas também fazem Rafael uma parte da sua famosa composição como é o caso de Milton no Paraíso Perdido no qual o anjo é chamado de "um espírito sociável" que viaja com Tobias.
Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como um jovem carregando um bastão, para auxiliá-lo na caminhada e/ou um peixe porque foi com o fel do peixe que Rafael mandou Tobias untar os olhos do pai para que ficasse curado (livro de Tobias).
Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com Gabriel e Miguel.
Deve se notar que "anjo" denota uma função e não uma natureza. Aqueles santos espíritos no céu têm sido chamados de anjos. Mas eles só devem ser chamados de anjos quando entregam alguma mensagem e aqueles que entregam mensagens de suprema importância são chamados arcanjos.
"Rafael significa remédio de Deus e quando ele tocou os olhos de Tobit para curá-lo, ele baniu a escuridão de sua cegueira. Assim ele é por justa causa chamado aquele que cura".
Trecho de uma homilia do Papa São Gregório o Magno
fonte: http://www.paroquiasaorafael.org.br
terça-feira, 26 de setembro de 2017
São Cosme e São Damião - 26 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.
Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.
Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.
Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.
fonte:http://www.diocesedeanapolis.org.br/2012/diocese-dados-gerais/clero/sacerdotesreligiosos/1909.html
HISTÓRIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.
Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.
Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.
Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.
fonte:http://www.diocesedeanapolis.org.br/2012/diocese-dados-gerais/clero/sacerdotesreligiosos/1909.html
sábado, 23 de setembro de 2017
São Pio - 23 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE SÃO PIO
Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: «Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gál 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.
Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio.
Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.
Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956.
Para o Servo de Deus, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade.
A máxima expressão da sua caridade para com o próximo ve-mo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à luz de Deus. O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.
Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos, suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas. Aceitou em silêncio as numerosas tomadas de posição das Autoridade e, frente às calúnias, sempre ficou calado.
Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano. Era temperante na mentalidade e no modo de viver. Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados.
Foi obediente em tudo às ordens dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre teve uma grande predilecção pela virtude da castidade. O seu comportamento era, em todo o lado e para com todos, modesto.
Considerava-se, sinceramente, inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo de favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia: «Quero ser apenas um pobre frade que reza». Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.
No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do Servo de Deus, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse dele: «Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição?
Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento. Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas. Assim Deus manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. Não tinha ainda passado muito tempo quando a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos empreendeu os passos previstos na lei canónica para dar início à Causa de beatificação e canonização.
Depois de tudo examinado, como manda o Motu proprio «Sanctitas Clarior», a Santa Sé concedeu o nihil obstat no dia 29 de Novembro de 1982. O Arcebispo de Manfredónia pôde assim proceder à introdução da Causa e à celebração do processo de averiguação (1983-1990). No dia 7 de Dezembro de 1990, a Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de Deus tinha exercitado as virtudes em grau heróico. No dia 13 de Junho de 1997, realizou-se o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo.
Na Sessão Ordinária de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Ex.mo e Rev.mo D. Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais, cardeais e anexas.
No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Pau-lo II foi promulgado o Decreto sobre a heroicidade das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canónico regular no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até Junho de 1997, tendo sido reconhecido como válido por decreto de 26 de Setembro de 1997. Na Congregação das Causas dos Santos, realizou-se, no dia 30 de Abril de 1998, o exame da Consulta Médica e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte, reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério, sendo Ponente D. Andrea M. Erba; e, no dia 21 de Dezembro de 1998, foi promulgado, na presença do Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre.
No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro a data da sua festa litúrgica. Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao competente Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canónico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorren de 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000. No dia 23 de Outubro de 2000, a documentação foi entregue à Congregação das Causas dos Santos. No dia 22 de Novembro de 2001 é aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica. No dia 11 de Dezembro de 2001, é julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos. No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre; no dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização.
fonte:http://www.paroquiasaopio.com.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=60&Itemid=127
HISTÓRIA DE SÃO PIO
Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: «Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gál 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.
Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio.
Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.
Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956.
Para o Servo de Deus, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade.
A máxima expressão da sua caridade para com o próximo ve-mo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à luz de Deus. O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.
Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos, suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas. Aceitou em silêncio as numerosas tomadas de posição das Autoridade e, frente às calúnias, sempre ficou calado.
Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano. Era temperante na mentalidade e no modo de viver. Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados.
Foi obediente em tudo às ordens dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre teve uma grande predilecção pela virtude da castidade. O seu comportamento era, em todo o lado e para com todos, modesto.
Considerava-se, sinceramente, inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo de favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia: «Quero ser apenas um pobre frade que reza». Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.
No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do Servo de Deus, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse dele: «Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição?
Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento. Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas. Assim Deus manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. Não tinha ainda passado muito tempo quando a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos empreendeu os passos previstos na lei canónica para dar início à Causa de beatificação e canonização.
Depois de tudo examinado, como manda o Motu proprio «Sanctitas Clarior», a Santa Sé concedeu o nihil obstat no dia 29 de Novembro de 1982. O Arcebispo de Manfredónia pôde assim proceder à introdução da Causa e à celebração do processo de averiguação (1983-1990). No dia 7 de Dezembro de 1990, a Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de Deus tinha exercitado as virtudes em grau heróico. No dia 13 de Junho de 1997, realizou-se o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo.
Na Sessão Ordinária de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Ex.mo e Rev.mo D. Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais, cardeais e anexas.
No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Pau-lo II foi promulgado o Decreto sobre a heroicidade das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canónico regular no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até Junho de 1997, tendo sido reconhecido como válido por decreto de 26 de Setembro de 1997. Na Congregação das Causas dos Santos, realizou-se, no dia 30 de Abril de 1998, o exame da Consulta Médica e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte, reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério, sendo Ponente D. Andrea M. Erba; e, no dia 21 de Dezembro de 1998, foi promulgado, na presença do Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre.
No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro a data da sua festa litúrgica. Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao competente Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canónico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorren de 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000. No dia 23 de Outubro de 2000, a documentação foi entregue à Congregação das Causas dos Santos. No dia 22 de Novembro de 2001 é aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica. No dia 11 de Dezembro de 2001, é julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos. No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre; no dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização.
fonte:http://www.paroquiasaopio.com.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=60&Itemid=127
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
São Mateus - 21 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE SÃO MATEUS
O Evangelho apresenta pela primeira vez Mateus em Cafarnaum, uma das cidades mais florescentes da Palestina, situada à beira do lago de Genesaré. Lá, Mateus tinha um expediente para cobrança de impostos, em nome da autoridade romana.
A cobrança dos impostos imperiais era geralmente feita por rendeiros públicos, homens exploradores que o povo odiava e até chamava de publicanos, e que significava pecadores públicos, equiparados aos pagãos.
Jesus mostrou grande simpatia pela cidade de Cafarnaum, tanto que os Evangelhos a chamam de "sua cidade". Aí, Jesus doutrinou freqüentemente e realizou muitos milagres. Numa destas ocasiões, em que Ele tinha pregado na praia de Cafarnaum, Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira, um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos. Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, que era seu nome antes da conversão; pára, e o chama:
"Segue-me". Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Diz São Jerônimo que Levi, vendo Nosso Senhor, ficou atraído pelo brilho da divina majestade que fulgurava em seus olhos.
É de se supor que tal decisão não tenha sido o fruto de um entusiasmo improvisado, mas que tenha tomado esta resolução devido ao que vira e ouvira sobre Jesus de modo que o convite positivo do Mestre lhe tenha posto fim às últimas dúvidas sobre a orientação de sua vida futura.
São Beda, comentando este fato, observa que Levi se converteu porque aquele que o chamou pela palavra lhe tocou o coração pela graça divina.
Mateus, nome hebraico, que significa "dom de Deus", ofereceu em seguida um grande banquete de despedida aos amigos e colegas, convidando também Jesus com os outros apóstolos. Os fariseus e escribas que observavam todos os gestos de Cristo, vendo que este aceitara o convite, acusaram-no dizendo: "Este homem anda com publicanos e pecadores e senta-se à mesa com eles". Também os discípulos de Jesus tiveram que ouvir reclamações: "Como é que o vosso Mestre senta-se à mesa com os pecadores?" Jesus, ao ouvir isto, respondeu: "Não são os sãos, mas sim os doentes que necessitam do médico. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores".
O Evangelho de Mateus
São Mateus é o autor do primeiro evangelho escrito entre os anos 60 e 90. Escrito provavelmente em Hebraico ou em Aramaico na sua forma original. Alguns estudiosos dizem que provavelmente São Mateus estava em Antióquia, Síria, quando escreveu o Evangelho. São Mateus no seu Evangelho provê um retrato extremamente bem feito de Cristo, inclusive sua genealogia, ministério, paixão, e ressurreição. Todo o seu evangelho é destinado a prover um verdadeiro reconhecimento de que Cristo era o Messias. O seu evangelho é considerado por muitos como o mais completo e o mais lindo.
O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias, o Salvador que Deus tinha prometido enviar ao mundo. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus.
Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor fala do nascimento de Jesus, citando, passo a passo, textos do Antigo Testamento a fim de provar que Jesus é, de fato, o Messias que Deus enviou (Mt 1.23; 2.5-6; 2.15; 2.17-18; 2.23).
Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida no Evangelho de Marcos. Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e em seguida vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios.
Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e junta muitos deles em cinco grandes discursos:
• O Sermão do Monte, em que Jesus fala a respeito do caráter, dos deveres, dos privilégios e do destino daqueles que pertencem ao Reino do Céu (Mt 5-7); • Instruções dadas aos doze apóstolos para a sua missão de anunciar a vinda do Reino do Céu e de curar os doentes (Mt 10); • Os segredos do Reino do Céu, apresentados em forma de parábolas (Mt 13); • Ensinamentos a respeito da Igreja, a nova comunidade composta dos seguidores de Jesus (Mt 18); • Ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do Céu (Mt 24-25).
• Além desses cinco discursos, Mateus registra outras palavras de Jesus como, por exemplo, as condenações que ele faz contra os professores da Lei e aos fariseus (Mt 23.1-36).
Seus escritos não devem ser confundidos com as Traduções e outras obras associadas ao Apóstolo Matias, embora seu evangelho hebraico tenha sido chamado de Evangelho de Matias - uma questão confusa para o leitor de língua Portuguesa. Alguns estudiosos acreditam que os fragmentos existentes do "Evangelho Segundo os Hebreus", seja uma versão do evangelho hebraico ou aramaico original de Mateus.
O Bispo Papias, discípulo do Apóstolo João, que viveu no final do primeiro século, é citado por Eusebius afirmando que Mateus compôs em aramaico os "Oráculos do Senhor", então traduzidos para o grego "por cada homem que fosse capaz". Este é um importante testemunho, já que Papias passou grande parte de seu ministério coletando as primeiras memórias orais dos Apóstolos e seus discípulos. Clemente de Alexandria diz que ele não morreu violentamente, mas o Talmud afirma que ele foi condenado a morte pelo Sanedrin judaico. Apesar da confusão entre as tradições de Mateus e Matias, parece que foi realmente Mateus quem se associou a André, sendo que existe um apócrifo intitulado "Atos de André e Mateus".
A missão como Evangelizador
Após a cena descrita no chamado "Evangelho do Espírito Santo", na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, saíram os mesmos pelas várias regiões para a difusão religiosa. Mateus pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina, e em seguida, dirigiu-se à Arábia e Pérsia, deslocando-se finalmente para a Etiópia, onde encontrou a morte. Diz São Clemente que Mateus era um santo de penitência e mortificações. Alimentava-se de ervas, frutas e raízes.
Sofreu maus tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Teve os olhos arrancados e foi colocado na prisão na cidade de Mirmene, onde aguardaria sua execução, a ser feita em data solene consagrada a deuses pagãos. Na prisão, onde estava acorrentado, recebe o milagre divino da restituição dos seus olhos e da sua libertação. Alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. É repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes.
Ocorre, entretanto, uma consternação real. Falecido o jovem príncipe Eufranon, São Mateus é chamado e realiza um milagre que causa admiração: ressuscita o morto. Esse fato repercutiu em todo o reino.
Incensado, bajulado e endeusado, São Mateus trata de colocar as coisas em seus devidos termos e diz: “Eu não sou Deus, como julgais que seja, mas servo de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo; foi em seu nome que ressuscitei o filho de vosso rei; foi ele que me enviou a vós, para vos pregar sua doutrina e vos trazer sua graça e salvação.” Palavras que calaram fundo na alma dos etíopes. Foi elevado o número das conversões. A Etiópia, na época, era um dos principais bastiões do cristianismo.
A conversão da família real era fato consumado. A princesa Efigênia, filha mais velha, faz voto de castidade perpétua. Com o falecimento do rei Egipo, sobe ao poder o seu sobrinho Hirtaco. Desejando fortalecer politicamente o reino, Hirtaco resolve despojar Efigênia. Mas havia o impedimento: o voto proferido pela princesa. Hirtaco exige a interferência e a autorização de São Mateus para realizar os seus desígnios. Mateus se recusa, informando ao rei não ter competência para envolver-se no caso, e consagra Efigênia a Deus. Contestado em seu plano, e irado, Hirtaco dá ordens para a execução de Mateus que celebra a santa missa, quando dele se aproximam os soldados e executam a ordem real. Transcorria o ano 69 d.C, quando Mateus foi assassinado.
Efigênia cumpriu seu voto. Fugiu acompanhada de várias moças convertidas à fé cristã, internandose em um monastério. Sua vida foi consagrada a Deus. Foi canonizada como Santa Efigênia. No ano de 930, seus restos mortais foram transportados para Salerno (Itália), cidade da qual é padroeira. São Mateus é representado na arte litúrgica por um anjo segurando uma lança, uma moeda e uma pena. Sua festa é celebrada no dia 21 de Setembro.
fonte: http://www.paroquiasaomateus.com.br/index.php/a-paroquia/padroeiro
HISTÓRIA DE SÃO MATEUS
O Evangelho apresenta pela primeira vez Mateus em Cafarnaum, uma das cidades mais florescentes da Palestina, situada à beira do lago de Genesaré. Lá, Mateus tinha um expediente para cobrança de impostos, em nome da autoridade romana.
A cobrança dos impostos imperiais era geralmente feita por rendeiros públicos, homens exploradores que o povo odiava e até chamava de publicanos, e que significava pecadores públicos, equiparados aos pagãos.
Jesus mostrou grande simpatia pela cidade de Cafarnaum, tanto que os Evangelhos a chamam de "sua cidade". Aí, Jesus doutrinou freqüentemente e realizou muitos milagres. Numa destas ocasiões, em que Ele tinha pregado na praia de Cafarnaum, Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira, um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos. Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, que era seu nome antes da conversão; pára, e o chama:
"Segue-me". Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Diz São Jerônimo que Levi, vendo Nosso Senhor, ficou atraído pelo brilho da divina majestade que fulgurava em seus olhos.
É de se supor que tal decisão não tenha sido o fruto de um entusiasmo improvisado, mas que tenha tomado esta resolução devido ao que vira e ouvira sobre Jesus de modo que o convite positivo do Mestre lhe tenha posto fim às últimas dúvidas sobre a orientação de sua vida futura.
São Beda, comentando este fato, observa que Levi se converteu porque aquele que o chamou pela palavra lhe tocou o coração pela graça divina.
Mateus, nome hebraico, que significa "dom de Deus", ofereceu em seguida um grande banquete de despedida aos amigos e colegas, convidando também Jesus com os outros apóstolos. Os fariseus e escribas que observavam todos os gestos de Cristo, vendo que este aceitara o convite, acusaram-no dizendo: "Este homem anda com publicanos e pecadores e senta-se à mesa com eles". Também os discípulos de Jesus tiveram que ouvir reclamações: "Como é que o vosso Mestre senta-se à mesa com os pecadores?" Jesus, ao ouvir isto, respondeu: "Não são os sãos, mas sim os doentes que necessitam do médico. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores".
O Evangelho de Mateus
São Mateus é o autor do primeiro evangelho escrito entre os anos 60 e 90. Escrito provavelmente em Hebraico ou em Aramaico na sua forma original. Alguns estudiosos dizem que provavelmente São Mateus estava em Antióquia, Síria, quando escreveu o Evangelho. São Mateus no seu Evangelho provê um retrato extremamente bem feito de Cristo, inclusive sua genealogia, ministério, paixão, e ressurreição. Todo o seu evangelho é destinado a prover um verdadeiro reconhecimento de que Cristo era o Messias. O seu evangelho é considerado por muitos como o mais completo e o mais lindo.
O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias, o Salvador que Deus tinha prometido enviar ao mundo. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus.
Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor fala do nascimento de Jesus, citando, passo a passo, textos do Antigo Testamento a fim de provar que Jesus é, de fato, o Messias que Deus enviou (Mt 1.23; 2.5-6; 2.15; 2.17-18; 2.23).
Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida no Evangelho de Marcos. Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e em seguida vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios.
Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e junta muitos deles em cinco grandes discursos:
• O Sermão do Monte, em que Jesus fala a respeito do caráter, dos deveres, dos privilégios e do destino daqueles que pertencem ao Reino do Céu (Mt 5-7); • Instruções dadas aos doze apóstolos para a sua missão de anunciar a vinda do Reino do Céu e de curar os doentes (Mt 10); • Os segredos do Reino do Céu, apresentados em forma de parábolas (Mt 13); • Ensinamentos a respeito da Igreja, a nova comunidade composta dos seguidores de Jesus (Mt 18); • Ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do Céu (Mt 24-25).
• Além desses cinco discursos, Mateus registra outras palavras de Jesus como, por exemplo, as condenações que ele faz contra os professores da Lei e aos fariseus (Mt 23.1-36).
Seus escritos não devem ser confundidos com as Traduções e outras obras associadas ao Apóstolo Matias, embora seu evangelho hebraico tenha sido chamado de Evangelho de Matias - uma questão confusa para o leitor de língua Portuguesa. Alguns estudiosos acreditam que os fragmentos existentes do "Evangelho Segundo os Hebreus", seja uma versão do evangelho hebraico ou aramaico original de Mateus.
O Bispo Papias, discípulo do Apóstolo João, que viveu no final do primeiro século, é citado por Eusebius afirmando que Mateus compôs em aramaico os "Oráculos do Senhor", então traduzidos para o grego "por cada homem que fosse capaz". Este é um importante testemunho, já que Papias passou grande parte de seu ministério coletando as primeiras memórias orais dos Apóstolos e seus discípulos. Clemente de Alexandria diz que ele não morreu violentamente, mas o Talmud afirma que ele foi condenado a morte pelo Sanedrin judaico. Apesar da confusão entre as tradições de Mateus e Matias, parece que foi realmente Mateus quem se associou a André, sendo que existe um apócrifo intitulado "Atos de André e Mateus".
A missão como Evangelizador
Após a cena descrita no chamado "Evangelho do Espírito Santo", na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, saíram os mesmos pelas várias regiões para a difusão religiosa. Mateus pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina, e em seguida, dirigiu-se à Arábia e Pérsia, deslocando-se finalmente para a Etiópia, onde encontrou a morte. Diz São Clemente que Mateus era um santo de penitência e mortificações. Alimentava-se de ervas, frutas e raízes.
Sofreu maus tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Teve os olhos arrancados e foi colocado na prisão na cidade de Mirmene, onde aguardaria sua execução, a ser feita em data solene consagrada a deuses pagãos. Na prisão, onde estava acorrentado, recebe o milagre divino da restituição dos seus olhos e da sua libertação. Alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. É repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes.
Ocorre, entretanto, uma consternação real. Falecido o jovem príncipe Eufranon, São Mateus é chamado e realiza um milagre que causa admiração: ressuscita o morto. Esse fato repercutiu em todo o reino.
Incensado, bajulado e endeusado, São Mateus trata de colocar as coisas em seus devidos termos e diz: “Eu não sou Deus, como julgais que seja, mas servo de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo; foi em seu nome que ressuscitei o filho de vosso rei; foi ele que me enviou a vós, para vos pregar sua doutrina e vos trazer sua graça e salvação.” Palavras que calaram fundo na alma dos etíopes. Foi elevado o número das conversões. A Etiópia, na época, era um dos principais bastiões do cristianismo.
A conversão da família real era fato consumado. A princesa Efigênia, filha mais velha, faz voto de castidade perpétua. Com o falecimento do rei Egipo, sobe ao poder o seu sobrinho Hirtaco. Desejando fortalecer politicamente o reino, Hirtaco resolve despojar Efigênia. Mas havia o impedimento: o voto proferido pela princesa. Hirtaco exige a interferência e a autorização de São Mateus para realizar os seus desígnios. Mateus se recusa, informando ao rei não ter competência para envolver-se no caso, e consagra Efigênia a Deus. Contestado em seu plano, e irado, Hirtaco dá ordens para a execução de Mateus que celebra a santa missa, quando dele se aproximam os soldados e executam a ordem real. Transcorria o ano 69 d.C, quando Mateus foi assassinado.
Efigênia cumpriu seu voto. Fugiu acompanhada de várias moças convertidas à fé cristã, internandose em um monastério. Sua vida foi consagrada a Deus. Foi canonizada como Santa Efigênia. No ano de 930, seus restos mortais foram transportados para Salerno (Itália), cidade da qual é padroeira. São Mateus é representado na arte litúrgica por um anjo segurando uma lança, uma moeda e uma pena. Sua festa é celebrada no dia 21 de Setembro.
fonte: http://www.paroquiasaomateus.com.br/index.php/a-paroquia/padroeiro
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Nossa Senhora de Salete - 19 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE SALETE
Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação. A aparição consistia em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois. Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"
"Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais."
"Há quanto tempo sofro por vós."
"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não me querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."
"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."
"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem."
"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês. Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados" E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Salete
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE SALETE
Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação. A aparição consistia em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois. Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"
"Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais."
"Há quanto tempo sofro por vós."
"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não me querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."
"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."
"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem."
"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês. Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados" E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Salete
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Nossa Senhora da Defesa - 18 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA DEFESA
A História de Nossa Senhora da Defesa Maria, Mãe do Nosso Senhor, Mãe de Deus e da Igreja. É ela a estrela que precedeu a Luz do Mundo, Jesus Cristo. A ela, devemos a vinda de Cristo à Terra. Privilegiada pelas prerrogativas que Deus lhe concedeu, ela, a Virgem Maria entrega-se totalmente à vontade do Senhor, mesmo sabendo que poderia sofrer graves conseqüências, já que era noiva de José e, pelas leis da época, ele poderia rejeitá-la, podendo até receber como castigo a morte por apedrejamento. Sua pureza é tanta, que nunca questionou nenhuma das provas impostas em sua vida. Como toda a humanidade, Maria tinha direito à escolha, mas ela sempre dá seu sim a Deus, sendo a Imaculada, sem pecado, toda pura. O mal não tem lugar em sua vida. Lá está ela , ao lado de Jesus, em todos os momentos importantes de Sua vida, sem nunca questionar a vontade do Pai, mesmo em momentos de grande dor, como o da morte de seu Filho Jesus. Por sua fé e perseverança, ela recebe de Cristo, ali mesmo, mais uma missão: a de ser a Mãe de toda humanidade. "Eis tua mãe, Eis teu filho", diz Jesus designando João o Apóstolo, que representa todo verdadeiro discípulo Seu. Maria é nossa mãe e portanto é mãe da Igreja fundada por Jesus.
Muitos tiveram a felicidade de presenciar a aparição de Nossa Senhora.
E por causa dessas aparições, ou devido a intervenções especiais de Maria, muitos nomes lhe foram dados. Assim, a Mãe de Cristo também é venerada por nomes universalmente conhecidos como Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima e aqui no Brasil por Nossa Senhora Aparecida. Além dos títulos recebidos através da liturgia, como Nossa Senhora da Conceição, festa celebrada em 8 de dezembro, existem muitos outros títulos dados de acordo com a piedade e a devoção do povo, que em momentos de dor ou de necessidade, pedem por seu socorro e por sua intercessão. Surgem assim, denominações como Nossa Senhora do Parto, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, entre outras. Na Catedral de Ozieri, em Sassari, Itália, ela é venerada como Nossa Senhora da Defesa. Segundo a história, durante o inverno, na época das imigrações, um exército de godos invadiu a Bacia de Ampezzano, na Itália. Os habitantes se reuniram para se defender. Ao se sentirem sem defesa, como homens tementes a Deus, invocaram Nossa Senhora. Ela então, apareceu num trono, sobre as nuvens, com uma espada na mão. Quando os inimigos estavam prontos para atacar, Nossa Senhora desceu sobre o lugar, onde se dava a batalha e as nuvens, que tinha debaixo de seus pés, causaram uma escuridão tão grande, que os inimigos nada puderam ver. Confundidos, entraram em luta contra si mesmos até se destruírem por completo. A partir de então, Nossa Senhora recebeu mais um título, o de Nossa Senhora da Defesa.
Fonte: Site oficial do Pe. Marcelo Rossi - Texto escrito por Yara Nunes Vieira Finco
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA DEFESA
A História de Nossa Senhora da Defesa Maria, Mãe do Nosso Senhor, Mãe de Deus e da Igreja. É ela a estrela que precedeu a Luz do Mundo, Jesus Cristo. A ela, devemos a vinda de Cristo à Terra. Privilegiada pelas prerrogativas que Deus lhe concedeu, ela, a Virgem Maria entrega-se totalmente à vontade do Senhor, mesmo sabendo que poderia sofrer graves conseqüências, já que era noiva de José e, pelas leis da época, ele poderia rejeitá-la, podendo até receber como castigo a morte por apedrejamento. Sua pureza é tanta, que nunca questionou nenhuma das provas impostas em sua vida. Como toda a humanidade, Maria tinha direito à escolha, mas ela sempre dá seu sim a Deus, sendo a Imaculada, sem pecado, toda pura. O mal não tem lugar em sua vida. Lá está ela , ao lado de Jesus, em todos os momentos importantes de Sua vida, sem nunca questionar a vontade do Pai, mesmo em momentos de grande dor, como o da morte de seu Filho Jesus. Por sua fé e perseverança, ela recebe de Cristo, ali mesmo, mais uma missão: a de ser a Mãe de toda humanidade. "Eis tua mãe, Eis teu filho", diz Jesus designando João o Apóstolo, que representa todo verdadeiro discípulo Seu. Maria é nossa mãe e portanto é mãe da Igreja fundada por Jesus.
Muitos tiveram a felicidade de presenciar a aparição de Nossa Senhora.
E por causa dessas aparições, ou devido a intervenções especiais de Maria, muitos nomes lhe foram dados. Assim, a Mãe de Cristo também é venerada por nomes universalmente conhecidos como Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima e aqui no Brasil por Nossa Senhora Aparecida. Além dos títulos recebidos através da liturgia, como Nossa Senhora da Conceição, festa celebrada em 8 de dezembro, existem muitos outros títulos dados de acordo com a piedade e a devoção do povo, que em momentos de dor ou de necessidade, pedem por seu socorro e por sua intercessão. Surgem assim, denominações como Nossa Senhora do Parto, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, entre outras. Na Catedral de Ozieri, em Sassari, Itália, ela é venerada como Nossa Senhora da Defesa. Segundo a história, durante o inverno, na época das imigrações, um exército de godos invadiu a Bacia de Ampezzano, na Itália. Os habitantes se reuniram para se defender. Ao se sentirem sem defesa, como homens tementes a Deus, invocaram Nossa Senhora. Ela então, apareceu num trono, sobre as nuvens, com uma espada na mão. Quando os inimigos estavam prontos para atacar, Nossa Senhora desceu sobre o lugar, onde se dava a batalha e as nuvens, que tinha debaixo de seus pés, causaram uma escuridão tão grande, que os inimigos nada puderam ver. Confundidos, entraram em luta contra si mesmos até se destruírem por completo. A partir de então, Nossa Senhora recebeu mais um título, o de Nossa Senhora da Defesa.
Fonte: Site oficial do Pe. Marcelo Rossi - Texto escrito por Yara Nunes Vieira Finco
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Um dos títulos mais expressivos dados à Virgem Maria é o de Rainha dos Mártires. Ele enseja reflexões profundas sobre a obra redentora de Cristo e a co-participação de Maria na mesma. Além disto, as lições da Senhora das Dores são valiosíssimas.
Santo Isidoro assevera que os mártires são testemunhas “porque sofreram para dar testemunho de Cristo e lutarem até à morte pela verdade”. Segundo a teologia, o martírio inclui a morte ou padecimentos mortais que assemelham aquele que padece a Jesus Cristo, uma vez que o móvel de tal sofrimento é sobrenatural. O amor a Deus é a essência daquela atitude.
Grandes as tribulações que suportou Maria. A ela a Liturgia aplica as palavras de Jeremias: “A quem te compararei, ou a quem te assemelharei, ó filha de Jerusalém? A quem te igualarei, ó virgem, filha de Sião? É grande como o mar a tua tribulação; quem poderá curar-te”?
A intensidade das dores desta Senhora foi na proporção mesma de sua imensa dileção para com seu divino Filho. Este era o Deus encarnado em seu seio materno, bem infinito a quem ela duplamente amava. É este Ser ao qual estava singularmente unida que ela contemplou entregue às maiores dores físicas e morais que a uma criatura foi dado experimentar.
Assim, com razão, ela é chamada Rainha dos Mártires. Seus padecimentos foram todos morais e seu verdugo implacável o seu terníssimo coração materno. Maria foi mártir não por paixão, mas por compaixão; não pela espada de um carrasco, mas pela pujante angústia interior, tão grande que, se não fora a graça divina, ela teria sido fulminada em cada transe doloroso pelo qual passou.
As dores morais são muito mais cruéis do que as corporais.
A história registra a capacidade incrível que as pessoas têm para, anos e anos, conviver com terríveis padecimentos físicos. A dor moral, porém, quando aguda, ou leva à loucura ou causa fulminante morte.
Uma vez que Deus quis associar Maria à obra salvadora, Ele lhe deu o suporte divino de sua força sobrenatural para que ela não desfalecesse.
O papa Bonifácio IV, quando incorporou ao cristianismo, a 13 de maio de 609, o antigo Panteão, o dedicou, apropositadamente, a Sancta Maria ad Martyres.
Ela por que muito padeceu, se tornou co-redentora da humanidade.
Os teólogos que tratam deste aspecto da mariologia são unânimes em frisar que os sofrimentos de Maria não eram absolutamente necessários à redenção. No sentido próprio da palavra só Cristo é o Redentor do mundo. Ele não precisa da cooperação de nenhuma criatura. Isto é ponto pacífico. Entretanto, há uma palavra de São Paulo sumamente expressiva: “Eu que agora me alegro nos sofrimentos por vós, e que completo na minha carne o que falta ao sofrimento de Cristo pelo seu corpo, que é Igreja”. Não obstante a paixão do Salvador ser dum mérito infinito, e por isto completa, nada a lhe acrescentar os padeceres dos homens, o Apóstolo mostra que se coisa alguma faltou a Jesus sofrer no seu físico, no seu corpo místico, de que somos membros, há algo a ser completado pelo sofrimento. Deste modo, num sentido subordinado e participativo existe uma cooperação com o Salvador na redenção do mundo. É neste aspecto que, como ninguém, Maria co-participou. Suas tribulações não têm similar nos anais dos povos. Adite-se que ela é co-redentora também neste sentido de que, por desígnios imperscrutáveis de Deus, ela foi incluída no plano soteriológico. Dela, de fato, recebeu Cristo a natureza humana e dela se fez dependente em uma parte de sua vida. As atribulações desta Senhora, conseqüência inevitável de sua maternidade divina, se inserem então, de modo peculiar, no processo salvífico. O Todo-Poderoso, realmente, não iria permitir tantos desgostos sem motivos especiais. Seriam inteiramente ilógicos os dissabores e desares desta Mulher bendita se estes não tivessem uma destinação superior. O Pe. Faber declara: “Sendo, pois, simultâneas a Compaixão de Maria e a Paixão de Jesus, ou melhor dizendo, sendo aquela uma parte integrante desta, participa de seu caráter de sacrifícios e de expiação, e isto de modo e em grau singulares e incomunicáveis a qualquer padecimentos expiatórios dos santos. A Paixão foi o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz e a Compaixão foi o sacrifício de Maria ao pé da Cruz, sua oferenda ao Eterno Pai, oferenda de uma criatura sem pecado, consumada para expiar culpas alheias”.
A compaixão de Maria por vontade de Deus integrou a Paixão de Cristo. Suas aflições não foram um mero ornato nos passos atribulados de seu Filho. Não foram sem sentido. Se Deus as permitiu é porque, como soe acontecer na ordem universal, havia uma destinação sublime a tantos padeceres.
Pelo Evangelho se sabe de momentos cruciais para Maria, nos quais as fibras mais sensíveis de seu coração perceberam angústias horripilas.
Considerá-las é haurir preciosas lições.
Fonte e para ler mais sobre as 7 dores de Nossa Senhora: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/102.htm
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Um dos títulos mais expressivos dados à Virgem Maria é o de Rainha dos Mártires. Ele enseja reflexões profundas sobre a obra redentora de Cristo e a co-participação de Maria na mesma. Além disto, as lições da Senhora das Dores são valiosíssimas.
Santo Isidoro assevera que os mártires são testemunhas “porque sofreram para dar testemunho de Cristo e lutarem até à morte pela verdade”. Segundo a teologia, o martírio inclui a morte ou padecimentos mortais que assemelham aquele que padece a Jesus Cristo, uma vez que o móvel de tal sofrimento é sobrenatural. O amor a Deus é a essência daquela atitude.
Grandes as tribulações que suportou Maria. A ela a Liturgia aplica as palavras de Jeremias: “A quem te compararei, ou a quem te assemelharei, ó filha de Jerusalém? A quem te igualarei, ó virgem, filha de Sião? É grande como o mar a tua tribulação; quem poderá curar-te”?
A intensidade das dores desta Senhora foi na proporção mesma de sua imensa dileção para com seu divino Filho. Este era o Deus encarnado em seu seio materno, bem infinito a quem ela duplamente amava. É este Ser ao qual estava singularmente unida que ela contemplou entregue às maiores dores físicas e morais que a uma criatura foi dado experimentar.
Assim, com razão, ela é chamada Rainha dos Mártires. Seus padecimentos foram todos morais e seu verdugo implacável o seu terníssimo coração materno. Maria foi mártir não por paixão, mas por compaixão; não pela espada de um carrasco, mas pela pujante angústia interior, tão grande que, se não fora a graça divina, ela teria sido fulminada em cada transe doloroso pelo qual passou.
As dores morais são muito mais cruéis do que as corporais.
A história registra a capacidade incrível que as pessoas têm para, anos e anos, conviver com terríveis padecimentos físicos. A dor moral, porém, quando aguda, ou leva à loucura ou causa fulminante morte.
Uma vez que Deus quis associar Maria à obra salvadora, Ele lhe deu o suporte divino de sua força sobrenatural para que ela não desfalecesse.
O papa Bonifácio IV, quando incorporou ao cristianismo, a 13 de maio de 609, o antigo Panteão, o dedicou, apropositadamente, a Sancta Maria ad Martyres.
Ela por que muito padeceu, se tornou co-redentora da humanidade.
Os teólogos que tratam deste aspecto da mariologia são unânimes em frisar que os sofrimentos de Maria não eram absolutamente necessários à redenção. No sentido próprio da palavra só Cristo é o Redentor do mundo. Ele não precisa da cooperação de nenhuma criatura. Isto é ponto pacífico. Entretanto, há uma palavra de São Paulo sumamente expressiva: “Eu que agora me alegro nos sofrimentos por vós, e que completo na minha carne o que falta ao sofrimento de Cristo pelo seu corpo, que é Igreja”. Não obstante a paixão do Salvador ser dum mérito infinito, e por isto completa, nada a lhe acrescentar os padeceres dos homens, o Apóstolo mostra que se coisa alguma faltou a Jesus sofrer no seu físico, no seu corpo místico, de que somos membros, há algo a ser completado pelo sofrimento. Deste modo, num sentido subordinado e participativo existe uma cooperação com o Salvador na redenção do mundo. É neste aspecto que, como ninguém, Maria co-participou. Suas tribulações não têm similar nos anais dos povos. Adite-se que ela é co-redentora também neste sentido de que, por desígnios imperscrutáveis de Deus, ela foi incluída no plano soteriológico. Dela, de fato, recebeu Cristo a natureza humana e dela se fez dependente em uma parte de sua vida. As atribulações desta Senhora, conseqüência inevitável de sua maternidade divina, se inserem então, de modo peculiar, no processo salvífico. O Todo-Poderoso, realmente, não iria permitir tantos desgostos sem motivos especiais. Seriam inteiramente ilógicos os dissabores e desares desta Mulher bendita se estes não tivessem uma destinação superior. O Pe. Faber declara: “Sendo, pois, simultâneas a Compaixão de Maria e a Paixão de Jesus, ou melhor dizendo, sendo aquela uma parte integrante desta, participa de seu caráter de sacrifícios e de expiação, e isto de modo e em grau singulares e incomunicáveis a qualquer padecimentos expiatórios dos santos. A Paixão foi o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz e a Compaixão foi o sacrifício de Maria ao pé da Cruz, sua oferenda ao Eterno Pai, oferenda de uma criatura sem pecado, consumada para expiar culpas alheias”.
A compaixão de Maria por vontade de Deus integrou a Paixão de Cristo. Suas aflições não foram um mero ornato nos passos atribulados de seu Filho. Não foram sem sentido. Se Deus as permitiu é porque, como soe acontecer na ordem universal, havia uma destinação sublime a tantos padeceres.
Pelo Evangelho se sabe de momentos cruciais para Maria, nos quais as fibras mais sensíveis de seu coração perceberam angústias horripilas.
Considerá-las é haurir preciosas lições.
Fonte e para ler mais sobre as 7 dores de Nossa Senhora: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/102.htm
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Exaltação da Santa Cruz - 14 de Setembro
Clique aqui para adquirir a oração ao lado.
DEVOÇÃO À SANTA CRUZ
Invenção da Santa Cruz: Depois da morte de Jesus Cristo Nosso Senhor, os primeiros cristãos se dispersaram, tangidos pela perseguição. E quando conseguiram reorganizar-se, em Jerusalém, ninguém mais sabia onde se encontrava a Cruz de madeira, em que Ele morreu. Passaram-se assim mais de 300 anos. Já havia cristãos pelo mundo todo e, havia o desejo imenso de conhecer de perto o instrumento material da morte de Nosso Senhor.
A mãe do Imperador Constantino, Santa Helena, com os recursos que tinha, conseguio localizar a verdadeira Cruz, identificada por milagres que aconteceram no dia da sua “invenção” quer dizer no dia do seu encontro. Os cristãos ainda mais intensificaram sua espiritualidade e devoção à Cruz de Nosso Senhor. A Igreja orientava e estimulava, mas surgiram no meio do povo muita outras orações e celebrações voltadas para a paixão, tendo a cruz como centro.
Assim foi que surgiu também, não se sabe quando, mas certamente muitos anos atrás, a Devoção e o Exercício da Invenção da Santa Cruz. Esta se realiza no dia 2 e 3 de maio. Esta é realmente um exercício penitencial e ao mesmo tempo uma profissão de fé. No dia 02 faz a preparação rezando cem ave-maria manifestando a nossa devoção a mãe de Jesus e no dia 03 faz-se o exercício penitencial e a profissão de fé.
Esse exercício espiritual em que ajoelhamo-nos, beijamos o chão, persiginamo-nos e rezamos cem (100) ave-maria nós reconhecemos a nossa condição de pecadores, a grandeza e a misericórdia de Deus e nos comprometemos a viver de acordo com o projeto de Deus renunciando a Satanás e a todas as suas seduções.
Oração que orienta o exercício Inventório da Santa Cruz:
"Nos campos de Caifás com o inimigo da Cruz encontrarás, arreda e afasta-te de mim satanás tu comigo não tens conta deixa minha alma passar em paz porque no dia da invenção da Santa Cruz cem vezes me ajoelhei, cem vezes o chão beijei, cem vezes me levantei, cem vezes me persignei pelo sinal da Santa Cruz livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos, cem ave-maria rezei cem na véspera e cem no dia me recomendando a Deus e a Virgem Maria, ave-maria cheia de graças o Senhor é convosco bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria mãe de Deus rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém. Cem vezes o cão arreneguei. Arrenego de ti satanás".
Embora de origem popular, esta devoção e este exercício penitencial seguem bem de perto a linha da espiritualidade do povo cristão, sobretudo entre nós no século passado. Foi o tempo em que se valorizava mais o sentido da penitência corporal, buscando na paixão de Nosso Senhor o seu paradigma. Era o sentido da expiação dos pecados pelo sofrimento, Nosso Senhor "pagando" pelos nossos pecados, tirando o pecado do mundo. E isto em luta aberta contra o demônio que escraviza o mundo justamente por este mesmo pecado. Era certamente a ressonância da pregação missionária do tempo, voltada sobretudo para a mortificação dos sentidos, e uma viva consciência da ação do demônio, pela tentação. E que ainda lembra a própria fórmula do batismo, quando expressamente se faz renuncia ao demônio e as suas seduções.
Festa da Exaltação da Santa Cruz: Esta realiza-se do dia 05 ao dia 14 de setembro. Esta é a maior festa do Santuário marcada pela espiritualidade do despojamento de um Deus que assumiu nossa condição humana e se entregou por amor, aceitando ser pregado e morrer na cruz mas que ressuscitou vencendo a morte garantido-nos assim a ressurreição.
ORIGEM DA FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
A festa litúrgica que se celebra em 14 de Setembro, chama-se a Exaltação da Santa Cruz, e chamava-se no rito Romano o Triunfo da Santa Cruz.
Esta celebração evoca dois factos históricos :
1) O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no Sepulcro do Cristo ressuscitado.
A dedicação dessas basílicas realizou-se em 13 de Setembro de 335.
No dia seguinte, 14, lembrou ao povo o significado profundo das duas basílicas, mostrando o que restava do lenho da cruz do Salvador.
Daqui nasceu a celebração deste acontecimento no dia 14 de Setembro que ainda existia em Roma no século VII.
2) Heráclio venceu os persas em 630, e o imperador arrebatou as relíquias da Cruz, que foram solenemente levadas para Jerusalém.
Desde então a Igreja celebra neste dia 14 de Setembro o dia do Triunfo da Santa Cruz, que é instrumento e sinal da nossa salvação.
O uso litúrgico que requer a Cruz próxima do altar quando se celebra a Missa, representa uma evocação da figura bíblica da serpente de bronze que Moisés elevou no deserto; Contemplando-a, os hebreus, que atravessavam uma crise de fé, voltavam-se para Deus, reconheciam a omnipotência divina e, mordidos pelas serpentes, eram curados.
INVENÇÃO DA SANTA CRUZ
Associado com Constantino na promoção de objectos sagrados, num lugar de maior importância está sua mãe, Helena, zelosa promotora do Cristianismo.
Em 326, já com cerca de 70 anos, foi para Jerusalém.
Enquanto esteve em Jerusalém, fundou igrejas em lugares que se presumiam de maior importância, por se relacionarem com a vida de Jesus.
Foi ela que, com a ajuda de alguns cristãos, descobriu o lugar que se chamava o Gólgota e a cave onde Jesus tinha sido sepultado.
Aí edificaram uma Basílica em 335, da qual há apenas algumas ruínas.
A que hoje existe, a Basílica do Santo Sepulcro, data do século XII.
As obras de Helena fizeram de Jerusalém um centro de grandes peregrinações.
Segundo uma lenda, Helena teria descoberto dentro da mesma cave algo de mais importante que o lugar da sepultura, a cruz de Jesus.
É por isso que se chama a Invenção ou o encontro da santa cruz.
Isso teria sido, segundo a tradição, em 3 de Maio de 326.
Segundo uma versão desta história, foram encontradas três cruzes e, para determinar qual seria a verdadeira de Jesus, Helena colocou um corpo morto sobre a primeira e nada aconteceu; colocou-o sobre a segunda e nada aconteceu; colocou-a sobre a terceira e o corpo ganhou vida, pelo que Helena teria concluído que era essa a verdadeira cruz de Jesus.
Helena guardou pedaços dessa cruz e alguns cravos.
Com intenção de proteger a sua nova cidade - Constantinopla - Constantino, mandou colocar dentro de uma estátua sua, os pedaços da Cruz de Jesus, e com os cravos mandou preparar as amarras do seu capacete.
Mais 350 relíquias da cruz de Jesus foram enviadas para muitas Igrejas do Império Romano.
Como consequência destas tradições cristãs, desenvolveram-se outras que se prolongaram pelos séculos.
O sinal da cruz que fazem os cristãos sobre a sua testa é um ato de fé no poder da cruz.
A vitória de Constantino contra Maxêncio sobre a ponte de Milvian, foi atribuída à cruz que na véspera viu Constantino com estas palavras in hoc signo vinces (por este sinal vencerás).
Durante muito tempo se celebrou na Igreja a festa da Invenção da Santa Cruz em três de Maio e ao Brasil se chamou a Terra da Vera Cruz, por ter sido avistada em 22 de Abril de 1500 e provavelmente se teriam feito os primeiros desembarques em 3 de Maio, o que mostra que já nessa altura era bem conhecida a festa da Santa Cruz porque já se celebrava em Portugal, ou Invenção da Santa Cruz.
Presentemente celebra-se a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de Setembro.
fonte: http://santuariosantacruz.org/festas/
DEVOÇÃO À SANTA CRUZ
Invenção da Santa Cruz: Depois da morte de Jesus Cristo Nosso Senhor, os primeiros cristãos se dispersaram, tangidos pela perseguição. E quando conseguiram reorganizar-se, em Jerusalém, ninguém mais sabia onde se encontrava a Cruz de madeira, em que Ele morreu. Passaram-se assim mais de 300 anos. Já havia cristãos pelo mundo todo e, havia o desejo imenso de conhecer de perto o instrumento material da morte de Nosso Senhor.
A mãe do Imperador Constantino, Santa Helena, com os recursos que tinha, conseguio localizar a verdadeira Cruz, identificada por milagres que aconteceram no dia da sua “invenção” quer dizer no dia do seu encontro. Os cristãos ainda mais intensificaram sua espiritualidade e devoção à Cruz de Nosso Senhor. A Igreja orientava e estimulava, mas surgiram no meio do povo muita outras orações e celebrações voltadas para a paixão, tendo a cruz como centro.
Assim foi que surgiu também, não se sabe quando, mas certamente muitos anos atrás, a Devoção e o Exercício da Invenção da Santa Cruz. Esta se realiza no dia 2 e 3 de maio. Esta é realmente um exercício penitencial e ao mesmo tempo uma profissão de fé. No dia 02 faz a preparação rezando cem ave-maria manifestando a nossa devoção a mãe de Jesus e no dia 03 faz-se o exercício penitencial e a profissão de fé.
Esse exercício espiritual em que ajoelhamo-nos, beijamos o chão, persiginamo-nos e rezamos cem (100) ave-maria nós reconhecemos a nossa condição de pecadores, a grandeza e a misericórdia de Deus e nos comprometemos a viver de acordo com o projeto de Deus renunciando a Satanás e a todas as suas seduções.
Oração que orienta o exercício Inventório da Santa Cruz:
"Nos campos de Caifás com o inimigo da Cruz encontrarás, arreda e afasta-te de mim satanás tu comigo não tens conta deixa minha alma passar em paz porque no dia da invenção da Santa Cruz cem vezes me ajoelhei, cem vezes o chão beijei, cem vezes me levantei, cem vezes me persignei pelo sinal da Santa Cruz livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos, cem ave-maria rezei cem na véspera e cem no dia me recomendando a Deus e a Virgem Maria, ave-maria cheia de graças o Senhor é convosco bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria mãe de Deus rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém. Cem vezes o cão arreneguei. Arrenego de ti satanás".
Embora de origem popular, esta devoção e este exercício penitencial seguem bem de perto a linha da espiritualidade do povo cristão, sobretudo entre nós no século passado. Foi o tempo em que se valorizava mais o sentido da penitência corporal, buscando na paixão de Nosso Senhor o seu paradigma. Era o sentido da expiação dos pecados pelo sofrimento, Nosso Senhor "pagando" pelos nossos pecados, tirando o pecado do mundo. E isto em luta aberta contra o demônio que escraviza o mundo justamente por este mesmo pecado. Era certamente a ressonância da pregação missionária do tempo, voltada sobretudo para a mortificação dos sentidos, e uma viva consciência da ação do demônio, pela tentação. E que ainda lembra a própria fórmula do batismo, quando expressamente se faz renuncia ao demônio e as suas seduções.
Festa da Exaltação da Santa Cruz: Esta realiza-se do dia 05 ao dia 14 de setembro. Esta é a maior festa do Santuário marcada pela espiritualidade do despojamento de um Deus que assumiu nossa condição humana e se entregou por amor, aceitando ser pregado e morrer na cruz mas que ressuscitou vencendo a morte garantido-nos assim a ressurreição.
ORIGEM DA FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
A festa litúrgica que se celebra em 14 de Setembro, chama-se a Exaltação da Santa Cruz, e chamava-se no rito Romano o Triunfo da Santa Cruz.
Esta celebração evoca dois factos históricos :
1) O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no Sepulcro do Cristo ressuscitado.
A dedicação dessas basílicas realizou-se em 13 de Setembro de 335.
No dia seguinte, 14, lembrou ao povo o significado profundo das duas basílicas, mostrando o que restava do lenho da cruz do Salvador.
Daqui nasceu a celebração deste acontecimento no dia 14 de Setembro que ainda existia em Roma no século VII.
2) Heráclio venceu os persas em 630, e o imperador arrebatou as relíquias da Cruz, que foram solenemente levadas para Jerusalém.
Desde então a Igreja celebra neste dia 14 de Setembro o dia do Triunfo da Santa Cruz, que é instrumento e sinal da nossa salvação.
O uso litúrgico que requer a Cruz próxima do altar quando se celebra a Missa, representa uma evocação da figura bíblica da serpente de bronze que Moisés elevou no deserto; Contemplando-a, os hebreus, que atravessavam uma crise de fé, voltavam-se para Deus, reconheciam a omnipotência divina e, mordidos pelas serpentes, eram curados.
INVENÇÃO DA SANTA CRUZ
Associado com Constantino na promoção de objectos sagrados, num lugar de maior importância está sua mãe, Helena, zelosa promotora do Cristianismo.
Em 326, já com cerca de 70 anos, foi para Jerusalém.
Enquanto esteve em Jerusalém, fundou igrejas em lugares que se presumiam de maior importância, por se relacionarem com a vida de Jesus.
Foi ela que, com a ajuda de alguns cristãos, descobriu o lugar que se chamava o Gólgota e a cave onde Jesus tinha sido sepultado.
Aí edificaram uma Basílica em 335, da qual há apenas algumas ruínas.
A que hoje existe, a Basílica do Santo Sepulcro, data do século XII.
As obras de Helena fizeram de Jerusalém um centro de grandes peregrinações.
Segundo uma lenda, Helena teria descoberto dentro da mesma cave algo de mais importante que o lugar da sepultura, a cruz de Jesus.
É por isso que se chama a Invenção ou o encontro da santa cruz.
Isso teria sido, segundo a tradição, em 3 de Maio de 326.
Segundo uma versão desta história, foram encontradas três cruzes e, para determinar qual seria a verdadeira de Jesus, Helena colocou um corpo morto sobre a primeira e nada aconteceu; colocou-o sobre a segunda e nada aconteceu; colocou-a sobre a terceira e o corpo ganhou vida, pelo que Helena teria concluído que era essa a verdadeira cruz de Jesus.
Helena guardou pedaços dessa cruz e alguns cravos.
Com intenção de proteger a sua nova cidade - Constantinopla - Constantino, mandou colocar dentro de uma estátua sua, os pedaços da Cruz de Jesus, e com os cravos mandou preparar as amarras do seu capacete.
Mais 350 relíquias da cruz de Jesus foram enviadas para muitas Igrejas do Império Romano.
Como consequência destas tradições cristãs, desenvolveram-se outras que se prolongaram pelos séculos.
O sinal da cruz que fazem os cristãos sobre a sua testa é um ato de fé no poder da cruz.
A vitória de Constantino contra Maxêncio sobre a ponte de Milvian, foi atribuída à cruz que na véspera viu Constantino com estas palavras in hoc signo vinces (por este sinal vencerás).
Durante muito tempo se celebrou na Igreja a festa da Invenção da Santa Cruz em três de Maio e ao Brasil se chamou a Terra da Vera Cruz, por ter sido avistada em 22 de Abril de 1500 e provavelmente se teriam feito os primeiros desembarques em 3 de Maio, o que mostra que já nessa altura era bem conhecida a festa da Santa Cruz porque já se celebrava em Portugal, ou Invenção da Santa Cruz.
Presentemente celebra-se a festa da Exaltação da Santa Cruz em 14 de Setembro.
fonte: http://santuariosantacruz.org/festas/
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Nossa Senhora da Candelária ou da Luz - 8 de Setembro
Clique aqui para comprar a oração ao lado.
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA
Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação e Nossa Senhora da Purificação são títulos sinônimos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria. Sob essas designações, é particularmente cultuada em Portugal, apesar de o surgimento do culto ter sido nas Ilhas Canárias, na Espanha.
A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas) e, assim, purificar-se. Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever. Este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes proferido a Profecia de Simeão: ''Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios e glória de Israel, vosso povo'' (Lucas 2:29-33).
Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cujas festas eram, geralmente, celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o facto.
Aparição
A Virgem da Candelária ou Luz teria, segundo a lenda, aparecido em uma praia na ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha, em 1400. Os nativos guanches da ilha teriam ficado com medo e tentado atacá-la, mas suas mãos teriam ficado paralisadas. A imagem teria sido guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou pela América. É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.
Invocação e expansão do culto
Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o padre António Vieira no seu "Sermão do Nascimento da Mãe de Deus": "Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]"), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que teria descoberto uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí, se fundou, de imediato, um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da infanta dona Maria, filha de dom Manuel I e sua terceira esposa, dona Leonor de Áustria.
A partir daí, a devoção à Senhora da Luz cresceu e, com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil, onde é a santa padroeira da cidade de Curitiba, capital do Paraná (veja-se a lenda de Nossa Senhora da Luz), Guarabira/Paraíba, Pinheiro Machado/Rio Grande do Sul, Itu/São Paulo, Indaiatuba/São Paulo e Corumbá/Mato Grosso do Sul. Em Juazeiro do Norte, no Ceará, ocorre, todos os anos, uma grande romaria em sua homenagem.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Luz
A imagem da Virgem da Candelária já estava na ilha de Tenerife, Arquipélago da Ilhas Canárias, antes de sua conquista. Segundo o Padre Espinosa, foram dois pastores de Güimar que a acharam sobre uma rocha, na praia de Chimisay.
A pesquisadora Nilza Botelho Megale em seu livro "Invocações da Virgem Maria no Brasil", apresenta um excelente resumo da história da chegada desta devoção ao Rio de Janeiro e também sobre o aparecimento da imagem da Candelária em Tenerife:
"Contam que, por volta de 1400, dois pastores guardavam seus animais perto de uma caverna na ilha de Tenerife, nas Canárias, e observaram certo dia que o gado se recusava a entrar na lapa, apesar de todos os seus esforços. Penetraram, então, na gruta e descobriram a imagem de uma Senhora com o filho ao colo. Estranhando o ocorrido, foram notificar o seu povo. Acudindo a população, inclusive o rei do país, ao local, observaram maravilhados a existência de numerosas candeias (velas) sustentadas por seres invisíveis, que com seus cânticos 'ensinavam a maneira de render culto a Deus e à Virgem Maria. Começaram os nativos a honrar Aquela que amavam sem conhecer, até que um cristão espanhol casualmente ali desembarcou nos fins do século XV e explicou-lhes o mistério".
Santuário de Nossa Senhora da Candelária em Tenerife
A imagem original desapareceu no dia 17 de novembro de 1826 devido a uma inundação provocada por uma forte chuva que carregou um barranco que circundava o Santuário. Era entalhada em madeira dourada e policromada. Sua altura era de um metro.
O Menino se encontrava em seu braço direito e o esquerdo trazia uma candeia de cor verde. Várias representações em quadros permitem conhecer suas formas antes de seu desaparecimento.
É provável que a imagem tenha chegado à Ilha na metade do século XV, trazida por missionários franciscanos. A imagem atualmente venerada é obra do artista Fernando Estévez, que a esculpiu em 1827.
A imagem de Nossa Senhora da Candelária é igual à de Nossa Senhora das Candeias, da qual é variante.
fonte:http://www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/titulos_maria/c/candelaria.htm
HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA
Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação e Nossa Senhora da Purificação são títulos sinônimos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria. Sob essas designações, é particularmente cultuada em Portugal, apesar de o surgimento do culto ter sido nas Ilhas Canárias, na Espanha.
A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas) e, assim, purificar-se. Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever. Este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes proferido a Profecia de Simeão: ''Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios e glória de Israel, vosso povo'' (Lucas 2:29-33).
Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cujas festas eram, geralmente, celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o facto.
Aparição
A Virgem da Candelária ou Luz teria, segundo a lenda, aparecido em uma praia na ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha, em 1400. Os nativos guanches da ilha teriam ficado com medo e tentado atacá-la, mas suas mãos teriam ficado paralisadas. A imagem teria sido guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou pela América. É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.
Invocação e expansão do culto
Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o padre António Vieira no seu "Sermão do Nascimento da Mãe de Deus": "Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]"), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que teria descoberto uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí, se fundou, de imediato, um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da infanta dona Maria, filha de dom Manuel I e sua terceira esposa, dona Leonor de Áustria.
A partir daí, a devoção à Senhora da Luz cresceu e, com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil, onde é a santa padroeira da cidade de Curitiba, capital do Paraná (veja-se a lenda de Nossa Senhora da Luz), Guarabira/Paraíba, Pinheiro Machado/Rio Grande do Sul, Itu/São Paulo, Indaiatuba/São Paulo e Corumbá/Mato Grosso do Sul. Em Juazeiro do Norte, no Ceará, ocorre, todos os anos, uma grande romaria em sua homenagem.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Luz
A imagem da Virgem da Candelária já estava na ilha de Tenerife, Arquipélago da Ilhas Canárias, antes de sua conquista. Segundo o Padre Espinosa, foram dois pastores de Güimar que a acharam sobre uma rocha, na praia de Chimisay.
A pesquisadora Nilza Botelho Megale em seu livro "Invocações da Virgem Maria no Brasil", apresenta um excelente resumo da história da chegada desta devoção ao Rio de Janeiro e também sobre o aparecimento da imagem da Candelária em Tenerife:
"Contam que, por volta de 1400, dois pastores guardavam seus animais perto de uma caverna na ilha de Tenerife, nas Canárias, e observaram certo dia que o gado se recusava a entrar na lapa, apesar de todos os seus esforços. Penetraram, então, na gruta e descobriram a imagem de uma Senhora com o filho ao colo. Estranhando o ocorrido, foram notificar o seu povo. Acudindo a população, inclusive o rei do país, ao local, observaram maravilhados a existência de numerosas candeias (velas) sustentadas por seres invisíveis, que com seus cânticos 'ensinavam a maneira de render culto a Deus e à Virgem Maria. Começaram os nativos a honrar Aquela que amavam sem conhecer, até que um cristão espanhol casualmente ali desembarcou nos fins do século XV e explicou-lhes o mistério".
Santuário de Nossa Senhora da Candelária em Tenerife
A imagem original desapareceu no dia 17 de novembro de 1826 devido a uma inundação provocada por uma forte chuva que carregou um barranco que circundava o Santuário. Era entalhada em madeira dourada e policromada. Sua altura era de um metro.
O Menino se encontrava em seu braço direito e o esquerdo trazia uma candeia de cor verde. Várias representações em quadros permitem conhecer suas formas antes de seu desaparecimento.
É provável que a imagem tenha chegado à Ilha na metade do século XV, trazida por missionários franciscanos. A imagem atualmente venerada é obra do artista Fernando Estévez, que a esculpiu em 1827.
A imagem de Nossa Senhora da Candelária é igual à de Nossa Senhora das Candeias, da qual é variante.
fonte:http://www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/titulos_maria/c/candelaria.htm
Beato Frederico Ozanam - 8 de Setembro
Clique aqui para comprar a oração ao lado.
HISTÓRIA DA BEATO FREDERICO OZANAM
Frederico Ozanam nasceu a 23 de Abril de 1813, em Milão (Itália). Filho de Jean-Antoine, médico prestigioso, cuja fama profissional não o impedia de assistir doentes indigentes, com o mesmo cuidado e afabilidade reservados aos pacientes da alta condição social, e de Marie Ozanam, também dedicada à assistência dos pobres e enfermos. Frederico respira desde o nascimento o profundo espírito de caridade compartilhado pelos seus pais.
Depois de uma infância muito protegida em Lião, Frederico entra no colégio em 1822 para começar os estudos secundários. Estudante brilhante e leitor insaciável, aos 17 anos conhece várias línguas: grego, latim, italiano e alemão, e inicia um curso de hebraico e sânscrito. De espírito sensível e preocupado, é apaixonado pelo estudo da Filosofia, consumindo-se com frequência numa investigação existencial e espiritual, que jamais abandonará.
Em 1831, Frederico, erudito jovem de província, chega a Paris para estudar na Sorbona. Em pouco tempo converte-se num assíduo frequentador dos ambientes intelectuais (entre os quais o salão de Madame Récamier) e começa a colaborar com jornais e revistas. Apesar da sua timidez e do comportamento simples, emergem com clareza tanto a sua profunda humanidade como o seu rigor moral: a sua imensa cultura, as suas opiniões actualizadas e o seu catolicismo empenhado tornam-no rapidamente uma personalidade relevante. Frederico dedica a sua formidável eloquência a moderar os debates sobre religião e política, num círculo literário estudantil chamado «Conferência de história», do qual é porta-voz. Certa tarde, depois de sair vencedor de um debate com um estudante socialista sobre o compromisso social dos católicos, anuncia a um amigo a intenção de realizar finalmente um projecto, que há tempo lhe era muito querido: uma «Conferência de caridade», uma associação de beneficência para a assistência dos pobres, «a fim de pôr em prática o nosso catolicismo».
Desta maneira, em Maio de 1833, com apenas 20 anos, Frederico funda, juntamente com seis companheiros, as Conferências de São Vicente de Paulo: «na época borrascosa em que nos encontramos, escreve ao seu amigo Ferdinand Velay, é bonito assistir à formação, acima de todos os sistemas políticos e filosóficos, de um grupo compacto de homens decididos a usar todos os seus direitos como cidadãos, toda a sua influência, todos os seus estudos profissionais, para honrar o catolicismo em tempos de paz e defendê-lo em tempos de guerra». Nenhum dos seus jovens fundadores podia imaginar o desenvolvimento que alcançaria esta pequena Sociedade benéfica, à qual Frederico se dedicaria, daí por diante, sem jamais poupar esforços.
Doutor em Direito (1836) e depois em Letras (1839), Ozanam inicia uma brilhante carreira universitária que o levará, em 1844, a tornar-se o titular da cátedra de Literatura Estrangeira na Universidade da Sorbona e a viver sem reservas a sua profunda vocação ao magistério.
Em 1841 casa-se com a jovem Amélie Soulacroix. Frederico Ozanam é, portanto, um homem profundamente inserido no seu tempo. Marido e pai, professor e literato, leigo comprometido, vive as diferentes dimensões da sua existência, com a mesma paixão e generosidade: vai pessoalmente aos bairros pobres de Paris e de outras cidades, promove a expansão das Conferências vicentinas no mundo, publica escritos históricos e literários, luta pela liberdade civil, política e religiosa, sofrendo pelos contrastes que dividem o mundo católico em facções políticas opostas, e tendo um coração cheio de ternura para com Amélie e Marie, sua filha. O seu caminho espiritual, sempre atormentado, conhece altos e baixos: Frederico julga não fazer o suficiente, e pede ao Senhor que o ajude a ser melhor, luta contra o orgulho até se esquecer do próprio valor.
Os primeiros sintomas do que seria uma grave infecção renal, confundida com uma enfermidade pulmonar, que o levaria lenta e dolorosamente a uma morte prematura, chegam-lhe de surpresa em 1846. Na tentativa de recuperar a saúde, Frederico passa algum tempo com a família na Itália, e é recebido em audiência por Pio IX. De retorno a Paris, Ozanam continua a dedicar-se, de corpo e alma, ao serviço dos seus alunos, ao jornal «Ere nouvelle», com o qual colaborou na sua fundação, aos pobres e aos trabalhadores.
A revolução de 1848 e o feroz debate no mundo político e católico só tornarão piores as suas condições de saúde. Em 1849, depois de ter sofrido um segundo ataque agudo do mal que o estava minando, Frederico começa a estar consciente do triste pressentimento. As suas actividades continuam de modo frenético. O seu anseio de conhecer e de participar leva-o a ignorar a dor física e, por vezes, até mesmo os conselhos dos médicos. Em Maio de 1853, de novo na Itália por motivo de saúde, a braços com a angústia de em breve ter que deixar os seus entes queridos, os sucessos profissionais e os debates políticos, mas pronto ao sacrifício, dirige-se a Deus: «Senhor, quero o que Tu queres, quero como o queres e por todo o tempo que o quiseres, quero-o porque Tu o queres».
Frederico Ozanam morreu na noite de 8 de Setembro de 1853, em Marselha, rodeado dos seus entes mais queridos, depois de uma agonia longa e dolorosa.
Este é o modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedicado ao serviço dos mais pobres, que a Igreja apresenta a todos os fiéis, mas sobretudo aos jovens, durante a Missa presidida por João Paulo II, no dia 22 de Agosto, em Paris, na qual é beatificado Frederico Ozanam.
Digno de nota é o caso da cura milagrosa de uma criança brasileira, de apenas dezoito meses, afectada de uma grave forma de difteria, que nos primeiros dias de Fevereiro de 1926, em Nova Friburgo (RJ), obteve a graça por intercessão do Servo de Deus Frederico Ozanam. Esta cura foi reconhecida pela Junta médica da Congregação para as Causas dos Santos a 22 de Junho de 1995, e confirmada de modo unânime pelos Consultores teólogos, na reunião de 24 de Novembro do mesmo ano.
fonte:http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19970822_ozanam_po.html
HISTÓRIA DA BEATO FREDERICO OZANAM
Frederico Ozanam nasceu a 23 de Abril de 1813, em Milão (Itália). Filho de Jean-Antoine, médico prestigioso, cuja fama profissional não o impedia de assistir doentes indigentes, com o mesmo cuidado e afabilidade reservados aos pacientes da alta condição social, e de Marie Ozanam, também dedicada à assistência dos pobres e enfermos. Frederico respira desde o nascimento o profundo espírito de caridade compartilhado pelos seus pais.
Depois de uma infância muito protegida em Lião, Frederico entra no colégio em 1822 para começar os estudos secundários. Estudante brilhante e leitor insaciável, aos 17 anos conhece várias línguas: grego, latim, italiano e alemão, e inicia um curso de hebraico e sânscrito. De espírito sensível e preocupado, é apaixonado pelo estudo da Filosofia, consumindo-se com frequência numa investigação existencial e espiritual, que jamais abandonará.
Em 1831, Frederico, erudito jovem de província, chega a Paris para estudar na Sorbona. Em pouco tempo converte-se num assíduo frequentador dos ambientes intelectuais (entre os quais o salão de Madame Récamier) e começa a colaborar com jornais e revistas. Apesar da sua timidez e do comportamento simples, emergem com clareza tanto a sua profunda humanidade como o seu rigor moral: a sua imensa cultura, as suas opiniões actualizadas e o seu catolicismo empenhado tornam-no rapidamente uma personalidade relevante. Frederico dedica a sua formidável eloquência a moderar os debates sobre religião e política, num círculo literário estudantil chamado «Conferência de história», do qual é porta-voz. Certa tarde, depois de sair vencedor de um debate com um estudante socialista sobre o compromisso social dos católicos, anuncia a um amigo a intenção de realizar finalmente um projecto, que há tempo lhe era muito querido: uma «Conferência de caridade», uma associação de beneficência para a assistência dos pobres, «a fim de pôr em prática o nosso catolicismo».
Desta maneira, em Maio de 1833, com apenas 20 anos, Frederico funda, juntamente com seis companheiros, as Conferências de São Vicente de Paulo: «na época borrascosa em que nos encontramos, escreve ao seu amigo Ferdinand Velay, é bonito assistir à formação, acima de todos os sistemas políticos e filosóficos, de um grupo compacto de homens decididos a usar todos os seus direitos como cidadãos, toda a sua influência, todos os seus estudos profissionais, para honrar o catolicismo em tempos de paz e defendê-lo em tempos de guerra». Nenhum dos seus jovens fundadores podia imaginar o desenvolvimento que alcançaria esta pequena Sociedade benéfica, à qual Frederico se dedicaria, daí por diante, sem jamais poupar esforços.
Doutor em Direito (1836) e depois em Letras (1839), Ozanam inicia uma brilhante carreira universitária que o levará, em 1844, a tornar-se o titular da cátedra de Literatura Estrangeira na Universidade da Sorbona e a viver sem reservas a sua profunda vocação ao magistério.
Em 1841 casa-se com a jovem Amélie Soulacroix. Frederico Ozanam é, portanto, um homem profundamente inserido no seu tempo. Marido e pai, professor e literato, leigo comprometido, vive as diferentes dimensões da sua existência, com a mesma paixão e generosidade: vai pessoalmente aos bairros pobres de Paris e de outras cidades, promove a expansão das Conferências vicentinas no mundo, publica escritos históricos e literários, luta pela liberdade civil, política e religiosa, sofrendo pelos contrastes que dividem o mundo católico em facções políticas opostas, e tendo um coração cheio de ternura para com Amélie e Marie, sua filha. O seu caminho espiritual, sempre atormentado, conhece altos e baixos: Frederico julga não fazer o suficiente, e pede ao Senhor que o ajude a ser melhor, luta contra o orgulho até se esquecer do próprio valor.
Os primeiros sintomas do que seria uma grave infecção renal, confundida com uma enfermidade pulmonar, que o levaria lenta e dolorosamente a uma morte prematura, chegam-lhe de surpresa em 1846. Na tentativa de recuperar a saúde, Frederico passa algum tempo com a família na Itália, e é recebido em audiência por Pio IX. De retorno a Paris, Ozanam continua a dedicar-se, de corpo e alma, ao serviço dos seus alunos, ao jornal «Ere nouvelle», com o qual colaborou na sua fundação, aos pobres e aos trabalhadores.
A revolução de 1848 e o feroz debate no mundo político e católico só tornarão piores as suas condições de saúde. Em 1849, depois de ter sofrido um segundo ataque agudo do mal que o estava minando, Frederico começa a estar consciente do triste pressentimento. As suas actividades continuam de modo frenético. O seu anseio de conhecer e de participar leva-o a ignorar a dor física e, por vezes, até mesmo os conselhos dos médicos. Em Maio de 1853, de novo na Itália por motivo de saúde, a braços com a angústia de em breve ter que deixar os seus entes queridos, os sucessos profissionais e os debates políticos, mas pronto ao sacrifício, dirige-se a Deus: «Senhor, quero o que Tu queres, quero como o queres e por todo o tempo que o quiseres, quero-o porque Tu o queres».
Frederico Ozanam morreu na noite de 8 de Setembro de 1853, em Marselha, rodeado dos seus entes mais queridos, depois de uma agonia longa e dolorosa.
Este é o modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedicado ao serviço dos mais pobres, que a Igreja apresenta a todos os fiéis, mas sobretudo aos jovens, durante a Missa presidida por João Paulo II, no dia 22 de Agosto, em Paris, na qual é beatificado Frederico Ozanam.
Digno de nota é o caso da cura milagrosa de uma criança brasileira, de apenas dezoito meses, afectada de uma grave forma de difteria, que nos primeiros dias de Fevereiro de 1926, em Nova Friburgo (RJ), obteve a graça por intercessão do Servo de Deus Frederico Ozanam. Esta cura foi reconhecida pela Junta médica da Congregação para as Causas dos Santos a 22 de Junho de 1995, e confirmada de modo unânime pelos Consultores teólogos, na reunião de 24 de Novembro do mesmo ano.
fonte:http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19970822_ozanam_po.html
Assinar:
Postagens (Atom)