sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Sagrada Família - 29 de Dezembro

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HISTÓRIA DA SAGRADA FAMÍLIA
Após o Natal, a Igreja põe, diante de nossos olhos, para serem contemplados em detalhes, os diversos quadros que se sucederam ao grande acontecimento. Chama à atenção, de modo especial, a realidade da família, a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Deus, que é Todo-Poderoso, poderia inventar outras formas para Seu Filho vir ao mundo e salvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo meio mais comum, ou seja, uma família humana, com tudo o que isso significa: casa, trabalho, afeto, dificuldades mil, enfermidades, vizinhança, envolvimento com a sociedade e daí por diante.

No entanto, esta família foi pensada justamente no céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao bem de todos os filhos do Senhor. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para que não falte a graça de Deus.

Sagrada é aquela família pela presença de Maria, Virgem e Mãe, Escrava do Senhor, a qual se deixou revestir da Palavra de Deus, pronta a servir e amar, discípula de seu próprio Filho, esposa, mãe e viúva, mulher forte como a vemos aos pés da cruz, mulher da prece e do louvor no testemunho do Magnificat. Sagrada é a família, porque é conduzida por José, homem elogiado por uma expressão riquíssima de significado na Escritura: “justo”, o oposto do ímpio. Nenhuma palavra sua foi registrada na Bíblia, mas o que ele fez, as sábias decisões tomadas para ser fiel a Deus, tudo resume a altura a que chegou aquele carpinteiro de Nazaré.

Sagrada Família, porque sua razão de ser era o acolhimento do Messias Salvador, Jesus Cristo, Filho de Deus, chamado Filho do Homem! Sagrada Família, porque tabernáculo protetor da presença de “Deus conosco – o Emanuel”.

Fonte: http://formacao.cancaonova.com/familia/sagrada-familia-de-nazare/ 

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Santo Estêvão - 26 de Dezembro

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HISTÓRIA DE SANTO ESTEVÃO
Santo Estêvão, a quem a Sagrada Escritura chama de "homem cheio de fé e de Espírito Santo", foi o primeiro que teve a sorte de derramar seu sangue em testemunho da fé em Jesus Cristo. Esta circunstância fez com que fosse honrado com o título de protomártir.

Estêvão era judeu da diáspora e morava em Jerusalém. Fazia parte dos sete diáconos que haviam sido encarregados pelos Apóstolos de assistirem os necessitados da comunidade. Seu nome em grego significa "coroa", e evoca a idéia de martírio, porque nos séculos a seguir a coroa foi símbolo do martírio. Sua paixão é de fundamental importância porque não tem nada de fabuloso ou lendário.

A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, pôs tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos. Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova.

Estes mesmos fatos são descritos com fidelidade histórica pelo livro inspirado, os Atos dos Apóstolos, que é a primeira história da Igreja. Este mesmo livro nos narra a eleição de Estêvão ao número dos diáconos, com estas palavras: "Como aumentasse o número dos discípulos de Cristo, surgiram murmurações entre os de origem hebraica e os gregos, porque no serviço cotidiano eram esquecidas as suas viúvas. Os apóstolos, então, convocaram a assembléia dos cristãos e disseram: 'Não nos convém abandonar a Palavra de Deus para servir à mesa. Procurai, antes, entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, repletos de Espírito Santo e sabedoria, e nós os colocaremos na direção deste ofício. Quanto a nós, permaneceremos assíduos à oração e ao ministério da palavra'. A proposta agradou a toda a assembléia e foram escolhidos: Estêvão, homem cheio de fé e de Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Eles foram apresentados aos apóstolos e, depois de terem orado, impuseram-lhes as mãos" (At 6, 1-6).

Logo em seguida, o escritor sacro diz que Estêvão, cheio de graça e de força, operava grandes prodígios e sinais entre o povo. Vieram então alguns da sinagoga chamados libertos, dos cirenenses e alexandrinos, e puseram-se a discutir com Estêvão. Mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Pelo que subornaram homens que atestassem: "Ouvimo-lo pronunciar blasfêmias contra Moisés e contra Deus". Amotinaram assim o povo, os anciãos e os escribas e, chegando de improviso, arrebataram-no e levaram-no à presença do Sinédrio. Lá prepararam falsas testemunhas que depuseram: "Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a Lei. Ouvimo-lo dizer que Jesus Nazareno destruiria este lugar e modificaria as tradições que Moisés nos legou". Ora, todos os membros do Sinédrio estavam com os olhos fixos nele e viram-lhe o rosto semelhante ao de um anjo.

Como pretexto de sua autodefesa, em discurso longo e enérgico, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiramente resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter blasfemado nem contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o Templo. Demonstrou de fato que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus. Em seguida verberou a incredulidade dos judeus, que chamou de homens de dura cerviz e de corações e ouvidos incircuncisos, e que sempre resistiram à voz do Espírito Santo. Terminou elevando os olhos para o alto a afirmando: "Eis que estou vendo os céus abertos, e o Filho do Homem sentado à direita de Deus" (At 7, 56). Então os acusadores, levantando um grande clamor, arremeteram unanimemente, com fúria, contra Estêvão e o apedrejaram. O livro sagrado anota que estava presente ao crime também Saulo, o futuro Paulo, apóstolo dos gentios.

As últimas palavras do mártir Estêvão, durante o martírio, foram: "Senhor Jesus Cristo, recebe o meu Espírito". E, com os joelhos dobrados debaixo de uma chuva de pedras, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a cruz: "Senhor, não lhes imputes este pecado." Tendo dito isso, adormeceu no Senhor. Alguns cristãos piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grandes lamentações por causa dele.

Os Santos Padres tecem grandes elogios a Santo Estêvão, pondo em relevo sua pureza, zelo apostólico, firmeza e constância. Antes de tudo, porém, lhe enaltecem o amor ao próximo, verdadeiramente heróico, que o levou a rezar pelos próprios assassinos. Esta oração, com certeza, mereceu a conversão de São Paulo.

A festa de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja, foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal, mesmo sabendo que ele tenha sofrido o martírio no dia 3 de agosto, data em que é comemorada a descoberta de suas relíquias. Convinha que a festa da natividade de Cristo fosse seguida pela festa natalícia de Santo Estêvão, que foi o primeiro a sofrer o martírio por Cristo, portanto o primeiro a nascer no céu: "Ontem Cristo nasceu na terra, para que hoje Estêvão nascesse no céu".

Palavras de Santo Agostinho: "Em Estêvão brilhou a beleza do corpo, a formosura da idade, a eloqüência do discurso, a sabedoria da mente santíssima e a obra da divindade".

Diz também: "Forte coluna de Deus, quando mantido entre as mãos dos lapidadores como se estivesse entre tenazes, consolidava-se ainda mais, ardendo de fé. Foi ferido e arremessado, acorrentado e oprimido, morto mas não vencido".

E ainda disse: "Preste atenção em Estêvão, que era homem como você, pecador como você, redimido da mesma forma que você, e como diácono lia no Evangelho a mesma passagem que você lê ou escuta, e na qual está escrito 'amem seus inimigos'. Ele aprendeu isso lendo, e realizou obedecendo."

Fonte: http://www.paroquiasantoestevao.org.br/cont.php?cat=7

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Santa Francisca Xavier Cabrini - 22 de Dezembro

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HISTÓRIA SANTA FRANCISCA XAVIER CABRINI (MADRE CABRINI)
Nasceu no dia 15 de julho de 1850 em Santo Angelo Lodigiano, Itália, e foi a última de uma família de treze irmãos. Seu nome de batismo era Maria Francisca.

Quando pequena, Chiquinha (como era conhecida) gostava de brincar de barquinhos e de colher violetas. Quando adolescente, era franzina e muito tímida.

Mais tarde disse: " Quem diria que eu fui por tanto tempo tão tímida?

Não ousava levantar os olhos, por medo de faltar de modéstia. - Chegou o dia, porém em que compreendi que , na verdade, devia tê-los bem aberto para o bem do Instituto. E nada mais pôde me intimidar."

Parece que o destino de Madre Cabrini era mesmo as viagens, pois ela gostava de Geografia e vivia debruçada nos Atlas.

Em 1880, com outras sete mulheres, fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus. Era um sonho de Madre Cabrini ir para a China, mas teve de atender ao apelo do papa Leão XIII quando ele lhe disse: "Não ao Oriente, mas sim ao Ocidente." E lá foi Madre Cabrini para os Estados Unidos auxiliar os Imigrantes italianos.

Em março de 1889, ela chegou aos Estados Unidos com a tarefa de ajudar os imigrantes italianos. Como uma pessoa que pensava muito nas crianças ela já pensava em montar um orfanato. Em março de 1889 ela já tinha o terreno que queria. Apesar de toda fragilidade e saúde precária, nos próximos 28 anos ela viajou pelos Estados Unidos fundando escolas, orfanatos e hospitais. Nada a fazia parar. No dia 11 de junho de 1894, numa audiência com o Papa ela recebeu a aprovação para uma expedição que desejava fazer para o Brasil. Em 1896 ela montou um colégio em Lima (no Peru). Na mesma ocasião esteve no Equador e na Argentina.

Em 1899 dedicou-se à educação dos imigrantes italianos e fundou mais duas escolas em Nova Iorque. Em setembro de 1889 foi para a Espanha.

Mas a Espanha foi só sofrimento. As irmãs passaram fome por causa da situação política que culminou com uma revolução que destruiu suas obras.

Em 1900 ela retornou à Argentina e apesar de muito debilitada abre o Colégio Internacional de Rosário. Debilitada pela constante febre, se vê obrigada a retornar à Itália. nomeia as irmãs responsáveis pela continuação de suas obras. Era o ano de 1902. E quando todos pensavam que era o fim, ela se recuperou da febre para continuar o seu trabalho. Visitou uma a uma de suas obras na Italia, França e Espanha. Quanta força ela tinha.

Em New Orleans, verão de 1905, uma epidemia de febre amarela matou muita gente. E as irmãs de Madre Cabrini permaneceram firmes porque sabiam que o povo precisava delas.

Madre Cabrini com 57 anos e com a saúde debilitada não se deu por vencida e voltou a viajar. Ao invés de ficar na Itália, resolveu vir ao Brasil. Aqui já havia uma casa que tinha sido aberta por um grupo de irmãs da Argentina.

No ano de 1908 ela enfrentava uma epidemia e uma perseguição no Rio de Janeiro. Não se deixou abater e ainda teve forças para procurar um terreno na Tijuca para abrir um colégio.

Depois de um ano no Rio de Janeiro,  Madre Cabrini volta aos Estados Unidos para percorrer suas obras. Vai para a Italia e o Papa Pio X, com um decreto de 16 de julho de 1910, confirma Madre Cabrini como Superiora Geral vitalícia.

Em dezembro de 1911, com as poucas forças que lhe restam, resolve voltar aos Estados Unidos, onde ainda tem forças para reerguer o Hospital Columbus de Nova Iorque. Amplia e constrói escolas e orfanatos.

Em 22 de dezembro de 1917, Madre Cabrini falece na cidade de Chicago.

Em 1931, seu corpo foi exumado e estava parcialmente incorrupto. Ele está agora preservado no altar do Santuário de Santa Francisca Cabrini, parte da Escola Madre Cabrini, em Manhattan. Foi beatificada em 13 de novembro de 1938 e canonizada em 7 de julho de 1946 pelo papa Pio XII. Por conta do enorme aumento no número de peregrinos que iam até a sua sala no Hospital Columbus, em Chicago, o cardeal Stritch consagrou um Santuário Nacional em honra à santa no complexo do hospital. Ele foi dedicado em 1955, 38 anos após a morte da santa. Este santuário tem a missão especial de fomentar a devoção à primeira santa norte-americana.

O templo estava no centro do hospital, que estava localizado em Lincoln Park, em Chicago. Em 2002, o hospital fechou e logo foi demolido, mas o santuário e a sala de Madre Cabrini foram preservados, porém fechados ao público. A reabertura estava prevista para 2012 e ele funcionará como um centro de oração, devoção, peregrinação e cuidado espiritual. Ele foi decorado com mosaicos dourados, mármore de Carrara, afrescos e vidro colorido florentino. Como parte do plano de restauração, ele também será circundado por um condomínio.

O milagre que fundamentou sua beatificação foi a restauração da visão à uma criança que havia sido cegada por um excesso de nitrato de prata nos olhos. O milagre de sua canonização foi a cura de uma freira, doente terminal.

A Primeira Igreja a ser Fundada no Brasil para Santa Madre Cabrini localiza-se em São Carlos-SP

fontes: http://www.cjsantacabrini.com e http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Xavier_Cabrini 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Nossa Senhora do Bom Parto - 18 de Dezembro

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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO BOM PARTO
É importante que se relacione o título dessa devoção com o nascimento de Jesus. Maria, uma mulher normal, deu à luz um filho, que todos conhecemos como o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, o Salvador da humanidade (cf. Lc 2, 1-7).

Como se iniciou esta devoção? Pe. Arlindo Rubert, em seu livro “Os trinta títulos de Nossa Senhora”, assim relata:
Muitas mães aflitas, principalmente outrora quando não havia recursos médicos, ao chegarem à sua hora tinham momentos de angústia e recorriam confiantes àquela que em milagroso parto dera com felicidade à luz o Salvador do mundo. Sabe-se que, pelo menos a partir do século XVII, no Brasil, se honrava a Virgem Maria por ocasião da preparação da festa do Natal, que era precedida por novena e pregação em honra da expectativa do parto da Virgem Maria. Dizia-se também Nossa Senhora do O: “Ó Sabedoria…; Ó raiz de Jessé…; Ó chave de Davi…”, etc.

Aos poucos, a invocação litúrgica da Expectação do Parto de Nossa Senhora, mudou-se, na hora das mães mais humildes, em Nossa Senhora do Bom Parto, à qual sucediam-se promessas e cumprimentos de votos após partos bem sucedidos, formando-se confrarias e levantando-se igrejas e capelas para honrar a benevolência da Mãe da humanidade.

No Rio de Janeiro, havia a bela igreja de Nossa Senhora do Bom Parto, como havia também em diversas outras cidades e vilas, sendo muito visitadas. Nossa Senhora do Bom Parto também é representada de pé, com o belo Menino nos braços, rodeada de mães grávidas que lhe imploram proteção.

Na Região Episcopal Belém, Arquidiocese de São Paulo, temos a alegria de honrar Maria com este título, através da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, no bairro Tatuapé.

Que ela continue, portanto, sendo a grande protetora das mães parturientes!

(Texto de Irmã Etel Maria Pereira da Costa, Doutora em Mariologia, da Congregação das Irmãs de Maria Menina)

fonte: http://www.paroquiabomparto.org.br 

domingo, 17 de dezembro de 2017

São Lázaro - 17 de Dezembro

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HISTÓRIA DE SÃO LÁZARO

Lázaro de Betânia, na Judéia, teve a honra de merecer a amizade de Jesus e de desfrutar de sua companhia em sua própria casa. Este santo deve à amizade de Jesus, além da espetacular ressurreição do túmulo, o culto que recebe da Igreja ao longo dos séculos.

A casa de Lázaro era um lugar onde Jesus costumava passar alguns momentos de descanso. Apenas a três milhas de Jerusalém, era uma próspera propriedade agrícola, em Betânia. Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Tinha duas irmãs, Marta e Maria, e, ao que parece, os três eram solteiros. Essa amizade, não se sabe quando começou. As narrações feitas pelos evangelistas mostram Jesus sendo confortado pelas atenções dessas irmãs devido à sincera e confiante amizade do dono da casa. Notadamente, Lázaro era um amigo predileto, talvez um de seus primeiros discípulos.

Certo dia, o amigo adoeceu gravemente e as irmãs mandaram avisar Jesus, que estava pregando na distante Galiléia. Aparentando indiferença, Jesus continuou lá, em atividade, mais alguns dias. Veio, então, a triste notícia: "Lázaro, nosso amigo, dorme, vou despertá-lo do sono" disse Jesus. Os discípulos só entenderam que Lázaro havia morrido após a explicação clara de Jesus: "Lázaro morreu, mas me alegro por vossa causa por não estar presente, a fim de que acrediteis. Vamos vê-lo!" (Jo 11,14).

Quatro dias após o sepultamento, Jesus chegou. Marta chamou sua irmã Maria, e junto com Cristo foram ao sepulcro. As duas irmãs choraram e os amigos que estavam presentes se comoveram. O próprio Jesus também chorou. "Vejam quanto o amava", exclamaram os judeus que notaram o rosto de Jesus com lágrimas. Então, Jesus mandou abrir o sepulcro, entrou nele e, vendo Lázaro enfaixado, ordenou que ele saísse e andasse. Jesus tinha nas palavras a autoridade sobre a vida e a morte. E Lázaro viveu novamente. Alguns dias depois, Lázaro e suas irmãs ofereceram um banquete em agradecimento a Jesus pelo milagre realizado.

Depois desse evento, as Sagradas Escrituras não citam mais os três irmãos. A ressurreição de Lázaro assumiu valor simbólico e profético como prefiguração da ressurreição de Cristo. A casa de Betânia e o túmulo de Lázaro se tornaram as primeiras metas das peregrinações dos cristãos. Este santo é o único a ter o privilégio de ocupar dois túmulos, porque morreu duas vezes.

Embora uma antiga tradição Oriental diga que Lázaro foi bispo e mártir na ilha de Chipre e outra que ele teria viajado para a França e se tornado o primeiro bispo de Marselha, o certo é que Lázaro encerrou sua vida, santamente, como "amigo de Jesus" e, assim, merecedor de nossa veneração. A Igreja escolheu o dia 17 de dezembro para seu culto.

Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Santa Luzia - 13 de Dezembro

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HISTÓRIA DA SANTA LUZIA
Santa Luzia nasceu por volta do ano 280 d.C. em Siracusa na Itália, sendo filha de pais nobres.

Perdeu o pai ainda bem pequena, foi criada pela mãe Eutichia e através desta conheceu o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo e a verdade cristã.

Decidia pela consagração fez votos perpétuos de castidade.

Eutichia começou a sofrer de grave enfermidade hemorrágica e Luzia sugeriu à mãe que visitassem o túmulo de Santa Ágata, muito venerada à época, na cidade de Catânia, por acreditar que obteriam o milagre da cura.


No local, Luzia pediu à mãe que suplicasse a intercessão da Santa junto a Jesus pelo milagre desejado.

Santa Luzia teve então uma visão de Santa Ágata dizendo-lhe que ela mesma já tinha conseguido, com sua fé, a cura de Eutichia.

Imediatamente Luzia orou ao amor de Jesus e sua mãe estava livre da doença.

Voltando a sua cidade doaram todos os seus bens e riquezas aos pobres.

Um jovem, enamorado de Luzia e com raiva pelos votos de dedicação ao cristianismo e um suposto acordo familiar de casamento desfeito, denunciou a santa às autoridades locais, que a mando dos romanos perseguiam e prendiam os seguidores de Cristo.

Luzia foi presa e em não abdicando de sua fé e de seu amor a Jesus, foi condenada a morte.

Conta a tradição que foi também dito que antes da morte a levassem a pior parte da cidade para que fosse prostituída, mas nem os soldados mais fortes conseguiram retirá-la do lugar, firme e imóvel como uma coluna, pois Deus não permitiria tal tortura e que quebrasse seus votos a Ele dedicados.

Outra história conhecida é a de que teve seus lindos olhos retirados como terrível castigo, mas qual não foi a surpresa que no dia seguinte Luzia tinha novamente seus olhos intactos restituídos pelo amor de Deus, como se nunca os tivessem tirado.

Que nossa querida Santa Luzia nos ajude a ver com os olhos da alma e do coração o amor de Jesus Cristo, que tenhamos também um olhar puro e caridoso para com os mais necessitados e, principalmente, que possamos transmitir este mesmo olhar ao próximo, revelando e praticando o mandamento de Nosso Senhor: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!

fonte: http://www.santaluziapoa.org.br/HSta_Luzia.aspx

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Nossa Senhora Desatadora dos Nós - 12 de Dezembro

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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS
O título de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, surgiu em 1700, com uma pintura do artista alemão Johann Schmidtner. A pintura, de 1,10 metros de largura por 1,82 metros de altura, encontra-se na capela de St. Peter am Perlach, em Augsburgo na Alemanha.

O artista, ao criar este painel, inspirou-se em Ap 12,1: "Apareceu um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol (Mãe de Deus), a lua debaixo de seus pés (Imaculada Conceição), e na cabeça uma coroa de doze estrelas (Mãe da Igreja)"; e na frase de Santo Irineu: "Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria por sua obediência, o desatou".

Sobre a Virgem o Espírito Santo derrama suas luzes. Um dos anjos entrega a Maria uma fita com nós grandes e pequenos, separados e juntos, apertados e frouxos, que simboliza a nossa culpa original. Um outro anjo recebe das mãos de Maria a fita que cai livremente com os nós desfeitos. Significa uma vida mergulhada em Deus e na sua misericórdia e o poder libertador das mãos de Maria.

Na parte inferior do quadro, percebe-se uma área escura, simbolizando as sombras que dominam a terra. Nessa escuridão, vê-se um homem sendo guiado por um anjo até o topo da montanha. Na interpretação de muitas pessoas, trata-se do arcanjo Rafael, que acompanha Tobias e o ajuda a encontrar Sara, sua esposa, escolhida por Deus.

O Santuário Nacional de Maria Desatadora dos Nós, fica localizado na cidade de Campinas, São Paulo.

fonte: http://www.mariadesatadoradosnos.com.br 

Nossa Senhora de Guadalupe - 12 de Dezembro

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História de NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Mesoamerica, o Novo Mundo, 1521: A capital do Império Azteca é derrotada pelas forças de Cortez. Menos de 20 anos depois, 9 milhðes de habitantes da terra, que professaram por séculos uma religião politeísta com cruéis sacrifícios humanos, são convertidos ao Cristianismo. O que aconteceu nestes tempos que produziram incríveis conversões e sem precedentes históricos?

Em 1531 uma "Senhora do Céu" apareceu a um pobre índio de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em seu Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 480 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem. Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531!

Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano.

Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. Sua Santidade João Paulo II, já visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e novamente em 1990 e 1999. Ele ajoelhou-se diante de Sua imagem, invocou Sua assitência maternal e dirigiu-se a Ela como a Mãe das Américas.

fonte: http://guadalupecampinas.com/nossa-senhora-de-guadalupe-padroeira 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Nossa Senhora de Loreto - 10 de Dezembro

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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE LORETO
A ditosa casa de Nazaré, onde, após a saudação do Anjo à futura Mãe de Deus, o Verbo se fez Carne, foi transportada, segundo a tradição, para a cidade de Loreto, na Itália.

A Santa Casa de Loreto foi o primeiro santuário de porte internacional dedicado à Santíssima Virgem tendo sido, durante muitos séculos, o verdadeiro centro Mariano da Cristandade.

Bento XV, em seu “Tratado de canonização dos Santos”, mesmo tendo declarado que não se trata de um dogma de fé, aceita a realidade da translação da residência da Virgem: “Todos os monumentos fornecem as provas: a tradição constante, os testemunhos dos pontífices romanos, assim como os milagres que não cessam de acontecer, confirmam o fato” e Sixto V, ao terminar a fachada da Basílica, mandou gravar em letras de ouro: “Casa da Mãe de Deus onde o Verbo se fez carne.”

João Paulo II lembra: ” Estas pedras corroídas pelo tempo, ícones do mistério da Encarnação, pelo qual “para nós, homens, e para a nossa salvação”, Deus, no momento da Anunciação, fez-se carne da Virgem Maria e fez-se homem assim como professamos no Credo”.

A habitação de Maria compreendia uma gruta cavada na rocha. Diante da abertura da gruta, havia um espaço circundado por três paredes; estas três paredes são as que constituem a Santa Casa e se tornaram objeto de veneração.

A humilde morada foi, de fato, misteriosamente transferida do Oriente para o Ocidente.

Segundo a tradição firmada séculos mais tarde, a Santa Casa teria sido transportada de Nazaré, para a Itália, lá chegando no dia 10 de dezembro de 1294, precisamente na floresta de Loreto, perto do porto, no território de Recanati.

A Santa Casa é a própria testemunha de sua origem. Nós nos empenharemos em seguir esta peregrinação, a mais popular da Itália.

Se nos séculos XVI e XVII Loreto foi um dos principais pontos de peregrinação depois de Roma e de Santiago de Compostela, os primeiros testemunhos datam do ano de 1315; entre os bens do bispado, no território de Recanati, havia uma igrejinha no campo, dedicada à Virgem Maria; lá se venerava a imagem de uma Madona tendo o Menino Jesus nos braços.

Um pequeno castelo contendo quatro torres permitia que se evitassem eventuais ataques piratas vindos do mar e não havia nada que impedisse o ardor dos peregrinos; a capela, então venerada, acabou sendo descoberta. Estradas e pontes que levassem até ela foram construídas; as pessoas da região eram muito apegadas a ela e as criancinhas eram estimuladas pelas mães a se voltarem para o santuário a cada manhã, para saudar a Santa Habitação, que abrigou a infância de Jesus.

Com o tempo, um caminho de ronda, guarnecido de pedras grandes e arredondadas, fortificações, um campanário e uma cúpula completavam a arquitetura sagrada; a igreja, vista do exterior, adquiriu assim, a feição de fortaleza.

Os Papas têm, desde sempre, reverenciado Loreto.

Podemos citar Urbano V, Urbano VI, o qual instituiu uma indulgência plenária, Nicola V e Pio II, que foram a Ancona para abençoar os cruzados. Em 1450, o impulso foi dado pelo próprio Papa Paulo II; artistas foram, então, convidados a fazer de Loreto o escrínio da Santa Morada, que foi revestida de mármore, sob a direção do arquiteto Bramante. Pintores, como Lorenzo Lotto, escultores como Lombardo, trabalharam com fervor para a edificação da igreja e para a sua decoração.

O Papa Julio II retirou Loreto da jurisdição do bispo de Recanati para atribuí-la diretamente à Santa Sé; quando terminou a era das cruzadas, Loreto tornou-se um centro de fervor, digno de substituir os lugares santos da Palestina, um centro Mariano europeu de suma importância, etapa tradicional em termos de peregrinações. É preciso imaginar peregrinos a viajar, de variadas formas, segundo seus recursos: nobres e ricos nas liteiras ou carruagens, com paradas para repousar, e os pobres, a pé, muitas vezes descalços, mulheres e enfermos sendo transportados em carroças; todos caminhavam em grupos de pelo menos trinta pessoas para evitar as emboscadas dos salteadores.

Para esse local de peregrinação convergiam celebridade e santos: Catarina de Sena, Francisco de Paula, Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Francisco de Bórgia, Luiz Gonzaga, Carlos Borromeu, Benoît Labre, para citar apenas alguns, se sucederam na visita à santa morada… e também a jovem Teresa Martin (Santa Terezinha do Menino Jesus)…

Lugar de cura e conversão: Quando a nau de Cristóvão Colombo foi surpreendida pela tempestade, o navegador fez a promessa de enviar um peregrino a Santa Maria de Loreto, “a qual se encontra na região de Marche, província de Ancona, terra do Papa; é a casa onde Nossa Senhora realizou e continua a realizar numerosos e grandes milagres”.

Leão X publicou a célebre bula em favor da Sagrada Casa, na qual exalta, inicialmente, as glórias deste santuário incomparável e, a seguir, os grandes, inumeráveis e contínuos milagres que Deus opera nesta igreja, por intercessão de Maria. O Papa Pio IX, em particular, foi curado neste local. O Papa Pio VII perguntou ao rapaz se ele já havia pensado na santidade do estado religioso. O jovem respondeu que já havia pensado nisso, sobretudo após a doença que Deus se aprouvera em enviar-lhe, mas que sua saúde, naquele momento, não lhe permitiria esta atividade assim como a das armas.

Pio VII o consolou e lhe garantiu que ele ficaria curado se aceitasse consagrar-se inteiramente a serviço de Deus. Encorajado por estas palavras, empreendeu o jovem conde a peregrinação a Loreto para implorar, no quarto que fora de Maria, a sua cura, prometendo-lhe que, se obtivesse tal favor, ele abraçaria o estado eclesiástico. A Santíssima Virgem o atendeu. Ele foi radicalmente curado, retornando a Roma para se tornar padre. Estava com vinte e um anos. Mais tarde, Pio IX devia se desobrigar magnificamente desta dívida de reconhecimento para com a Virgem Maria, proclamando ao mundo o dogma de sua Imaculada Conceição. Às graças da cura se acrescentam as graças da conversão.

Quanto a São José de Cuupertino, ele percebeu, durante uma visão, anjos penetrarem na casa, com as mãos plenas de dons celestes. A seguir, declarou a seu companheiro: “Olhai e vede as misericórdias de Deus que, como chuva abundante, inundam o santuário! Ó bendito lugar! Ó bem-aventurada morada!”

fonte:http://www.loreto.org.br/paroquia/nossa-senhora-de-loreto/

O título Nossa Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati.

Uma explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na Dalmácia, em 10 de maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto, na Itália, em 10 de dezembro de 1294.

Por causa dos constantes assaltos que sofriam os peregrinos, a Casa mudou-se para o alto de uma colina e, como aí houve discórdias entre os irmãos proprietários da terra, esta fixou-se, finalmente, no meio da estrada que liga Recanati ao litoral, onde permanece intacta até hoje, protegida por uma imensa igreja construída ao seu redor.

Buscando a verdade dos fatos, autoridades governamentais, eclesiásticas e técnicas da época, nada constataram de fictício ao analisarem as fundações que permaneceram em Nazaré ou a própria casa em Tersatz, apoiada apenas em suas paredes, desafiando explicações técnicas e científicas.

O inexplicável fenômeno da fé, do milagre da "Casa Voadora", sensibilizou os profissionais aviadores que se identificaram com a missão cumprida pelos anjos que transportaram, pelos ares, tão preciosa carga, adotando Nossa Senhora de Loreto como sua Protetora.

Prece dos Aviadores

Ó Maria, Rainha do Céu, gloriosa Padroeira da Aviação, ergue-se até vós a nossa súplica. Somos pilotos e aviadores do mundo inteiro; e, arrojados aos caminhos do espaço, unindo em laços de solidariedade as nações e os continentes, queremos ser instrumentos vigilantes e responsáveis da paz e do progresso para as nossas pátrias. Em vós depositamos a nossa confiança. Sabemos a quantos perigos se expõe a nossa vida; velai por nós, Mãe piedosa, durante os nossos vôos.

Protegei-nos no cumprimento do árduo dever cotidiano, inspirai-nos os vigorosos pensamentos da virtude e fazei com que nos mantenhamos fiéis aos nossos compromissos de homens e de cristãos. Reacendei em nossos coração o anelo dos bens celestiais, vós que sois a Porta do Céu; e guiai-nos, agora e sempre, nas asas da fé, da esperança e do amor. Amém.

(Oração oficial à Padroeira dos Aviadores, Nossa Senhora de Loreto, mandada compor por Sua Santidade o Papa Paulo VI, a pedido pessoal do Brigadeiro Eduardo Gomes, quando de sua visita ao Vaticano (Maio de 1967).

Oração a Nossa Senhora de Loreto

Ó Virgem Imaculada, é com viva fé que meditamos nos grandes mistérios que se realizaram nesta tua casa de Nazaré, tão pobrezinha, transportada depois pelos anjos para as colinas de Loreto.

Entre estas sagradas paredes, onde tu foste concebida sem pecado, e, adolescente, viveste de oração e de amor, o anjo te saudou chamando-te: Cheia de graça. Tu respondeste com as milagrosas palavras que abriram o céu e fizeram descer o Salvador do mundo.

Junto a São José, na contemplação da palavra encarnada, na humildade e no trabalho, aqui serviste o Senhor preparando teu espírito ao grande sacrifício: com teu filho terias oferecido, no Calvário, a ti mesma, para te transformar em mãe de todos os homens, remidos pelo sangue de Jesus.

Depois de termos vivido em nossas casas na graça de Deus como tu o fizeste na tua, longe do pecado, obedientes à lei e vontade divina, concede-nos, ó Maria, que possamos um dia, morar na casa do Senhor, contigo, por toda a eternidade.

fonte: http://www.derradeirasgracas.com

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro

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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca. 

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma, foi definida em 1854, pelo papa Pio IX, através da bula "Ineffabilis Deus", mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa. A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII. 

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de são Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade. 

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade. 

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição". 

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus miseriordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada. 

Maria, então, foi concebida sem a mancha do orgulho e do desamor, que é o pecado original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos. 

No dia 8 de dezembro, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus.

fonte: Edições Paulinas 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Santa Bárbara- 4 de Dezembro

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HISTÓRIA DE SANTA BÁRBARA
Santa Bárbara é uma santa cristã comemorada na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa, que foi, como conta a história, uma virgem mártir no século terceiro.

Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões.

No sincretismo religioso do negro brasileiro, corresponde à Iansã, ou Oiá, a deusa do rio Níger.

Comemora-se no dia 4 de Dezembro de cada ano.

Santa Bárbara foi, segundo as tradições católicas, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.

Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e, segunda alegam as tradições, "questionava-se" se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.

Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.

Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então, ele permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe contaram sobre os ideais de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria lhe deu o Batismo.

Em certa ocasião, segundo contam as tradições católicas, seu pai decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara.

Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, sua filha ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficaria na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte.

O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela se recusava a seguir a fé dos Deuses do Olimpo.

Sentença de Morte: A tortura de Santa Bárbara "Debaixo de um impulso", como alegam as tradições, "e obedecendo à sua fé", o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano. Este mandou-a torturar numa tentativa de a fazer mudar de ideias, fato que não aconteceu.

Assim Marcius condenou-a à morte por degolação.

Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.

Ambas foram, segundo alegam os católicos, levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara, segundo alega-se, teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.

Atribuições de Santa Bárbara:

Depois deste acontecimento contado nesta lenda, Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a Padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos os que trabalham com fogo.

fonte: http://pt.wikipedia.org/

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nossa Senhora das Graças - 27 de Novembro

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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Contam que a devoção à Madona Delle Grazie teve inicio na região de Benevento quando a jovem Artelaide em 567 trazendo a imagem de Constantinopla, aí se refugiou com seu tio Narsete, general imperial, para escapar das perseguições do imperador Giustiniano. Uma estampa de Napoli da litografia de Francesco Apicella,trazida pelos antigos fundadores testemunha que “a verdadeira e milagrosa imagem da Bem Aventurada Maria Virgem da Graças, que é venerada na igreja dos Frades menores de Benevento foi coroada pelo cardeal Ursini por ordem do Papa Bento XIII no ano de 1723.” 
O papa Pio XII declarou a Madonna Delle Grazie de Benevento padroeira da região de Benevento aos 2 de outubro de 1954 e no di 13 de outubro de 1957 a Igreja de Madonna Delle Grazie (Nossa Senhora das Graças) foi declarada Basílica Menor.
A maioria, no entanto conhece mais a tradição francesa, conforme a visão de Santa Catarina Labouré em 27 de novembro de 1830.
“A Mãe de Deus apareceu-lhe numa espécie de quadro oval, de pé sobre o globo terrestre, do qual só se enxergava a metade, e seu pé esmagava a cabeça de uma serpente. Vestia uma túnica branca e um manto azul que lhe caía até os pés e suas mãos estendidas traziam nos dedos vários anéis com belíssimas pedras das quais partiam raios de luz de indescritível brilho, que iam aumentando à medida que desciam.”

A tradição conta que a Virgem disse a Santa Catarina: “ Estes raios são o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me invocam.”
A história da medalha milagrosa e de Irmã Catarina, que foi a responsável pela sua cunhagem e propagação, alcançou rapidamente lugares distantes e imenso número de fiéis .
Diz uma historiadora que “O titulo de Nossa Senhora das Graças apesar de não ser novo, após o aparecimento da Virgem Maria à Santa Catarina Labouré, tomou grande incremento, espalhando-se por todo o mundo.”

http://www.paroquiaaguasdelindoia.com.br

sábado, 25 de novembro de 2017

Santa Catarina de Alexandria - 25 de Novembro

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HISTÓRIA DE SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA
Santa Catarina nasceu em Alexandria, cidade principal do Egito. Era filha de uma ilustre família da antiga nobreza, descendente, em linhagem direta dos reis e governadores do país. Possuía inúmeros dons, tanto físicos como morais e era dotada de uma inteligência clara e brilhante. Dois sábios de Alexandria foram os seus mestres e, tão rápidos foram seus progressos, que aos treze anos era mestra nas sete artes livres: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia.

Quando seu pai, reis Costus, faleceu, Catarina retirou-se com sua mãe Sabinela para as montanhas da Cilicia onde travou conhecimento com Ananias, velho sacerdote, amável e comunicativo. Ananis transmitiu a Catarina os mistérios da religião Cristã. Querendo, porém, convencer-se também interiormente das verdades do cristianismo, não submeteu logo seu entendimento ao jugo da Cruz.

Sua mãe que já era cristã, empenhava-se em trazer a filha para a Igreja e procurava um esposo que fosse digno da filha. Esta, porém, não achou nenhum pretendente de seu agrado.

Um sonho significativo que tiveram mãe e filha, foi o meio empregado por Deus para chamar Catarina à verdadeira fé. Desejosa de conseguir aquilo que o sonho lhe prometera, instruiu-se nas verdades da religião cristã. Suficientemente preparada, recebeu Catarina o santo batismo. Confiaram o reino a um governador e voltaram para Alexandria.

Com a morte da mãe, Catarina procurou relações de amizade com servos e servas de Deus e transformou sua residência em lar cristão. Progrediu tão rapidamente na ciência divina que, dentro em pouco, era mestra na ciência da fé. Tendo apenas dezoito anos, em discussões públicas, confundiu os maiores filósofos da cidade natal.

O imperador Maximiano havia decretado uma perseguição aos cristãos e sua doutrina. Tendo conhecimento do grande preparo de Catarina, prometeu um prêmio ao filósofo que conseguisse afastar a jovem da religião cristã. Numa discussão pública, para a qual Catarina foi convidada, tudo fizeram para desorientá-la. Ela, porém, iluminada pelo Espírito Santo, respondeu-lhes com tanta clareza e sabedoria, que os próprios filósofos abandonaram o erro.

O imperador, surpreendido pelo êxito inesperado da discussão, procurou, por todos os meios, arrancar Catarina do cristianismo. Adulações e promessas de fazê-la imperatriz, foi tudo em vão.

Com soberano desdém, a donzela repeliu as ofertas de Maximiano. Cheio de raiva, o monarca empregou, então, a violência e a crueldade. A jovem foi lançada em um cárcere escuro, onde ficou doze dias. Quando saiu de lá era mais linda e deslumbrante que nunca. Como nada fosse capaz de obrigá-la a renunciar a fé, Catarina foi entregue aos algozes. Condenada ao martírio da roda, no momento, em que ia ser estendida sobre ela, fez Catarina o sinal da cruz e esta se despedaçou imediatamente. Este milagre fez com que o povo rendesse louvor ao Deus dos cristãos e a própria imperatriz confessasse a sua fé no Filho de Deus. Cada vez mais irritado e enfurecido, Maximiano percebendo que promessas, ameaças, súplicas, adulações não conseguira fazê-la apostatar, pronunciou a sentença de morte e mandou levá-la ao lugar do suplício. Após uma oração de louvor, agradecimento e súplica ao verdadeiro Deus, foi Catarina decapitada.

Seu corpo foi levado ao Monte Sinai, onde a sepultaram. Mais tarde, sobre sua sepultura foi construído um convento, que ainda hoje existe, e é habitado por monges gregos.

Santa Catarina de Alexandria, por seu grande saber, é padroeira dos estudantes, filósofos e advogados.

fonte: http://www.acsc.org.br/

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Santa Cecília - 22 de Novembro

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HISTÓRIA DE SANTA CECÍLIA
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio.

Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.

A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus.

Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto.

Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa.

Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda.

Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília.

O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.

O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI.

Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma.

A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira da música e do canto sacro.

fonte: http://paroquiasantacecilia.com.br/padroeira.html

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Santa Gertrudes - 16 de Novembro

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HISTÓRIA DE SANTA GERTRUDES
Grande Taumaturga do Século XIX Padroeira do Rosário Vivo. Padroeira dos Filhos de Maria. Festa: 16 de novembro. Comemora-se todo dia 16.
Santa Gertrudes, a Grande, Virgem(+ Helfta, Alemanha, 1302).

Entrou com 5 anos de idade no Mosteiro de Helfta, na Saxônia, lá recebendo, sob a orientação de Mectildes, ótima formação cultural e religiosa. Foi uma das maiores místicas da Idade Média.

Teve, aos 25 anos de idade, a primeira das visões que, conforme o seu próprio depoimento, transformaram sua vida. Propagou a celebração litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.

Santa Gertrudes nasceu em Islebe, na Saxônia. Era irmã de Santa Matilde e parente próxima do imperador Frederico II. Em 1294, Santa Gertrudes tornou-se abadessa do mosteiro. Versada em Sagradas Escrituras, devotava a maior parte de seu tempo à oração e à contemplação da paixão de Jesus e da eucaristia.

Foi, sem dúvida, uma das grandes místicas de seu tempo. Deixou escrito obra mística insuperável, chamada Revelação. Nesta obra ela não cansa de dizer: Não quero ter outras funções senão aquelas do amor ou que o amor dirige. Tinha especial devoção pela Virgem Maria, a quem sempre se recomendava. Foi abadessa por 40 anos, vindo a falecer em 1334. Crédito Maria Voss.

fonte: http://www.mosteirosaobentodesorocaba.com.br/index.php?option=content&task=view&id=58&Itemid=45